sábado, 29 de julho de 2017

Torneio Clausura 2017 - Primeira Rodada - 29/07/2017

E chega o momento de darmos o pontapé inicial da última Liga do ano, o Torneio Clausura 2017! Um belo sábado de céu claro, porém com vento frio. Mesmo assim, o público lotou o Itaquá Dome para assistir ao início do campeonato. O sentimento é de que é um torneio 'todos contra o River' e, justamente, a equipe a ser batida iria para a partida inaugural. Vamos ver como se desenvolveu esta jornada esportiva.

RIVER PLATE 3x1 RACING

Campeão de tudo o que foi disputado até agora (Torneios Início do Apertura e do Clausura, Torneio Apertura e Copa Olé), o River é o time a ser batido neste Clausura, mas não é uma tarefa fácil. Ao poupar os titulares no Torneio Início, Francescoli conseguiu 'recarregar as baterias' e entrar com o time descansado e pronto para o longo campeonato. Já o Racing quer acabar com o sentimento de ser apenas um time para entreter. Dono de um futebol envolvente, com cinco jogadores na seleção do Apertura, o time passa o ano sem registrar nenhum título e quer neste Clausura acabar com esse sentimento. Ao perder o Apertura pro River empatando os dois jogos finais, o time de Paralelo percebeu que se tivesse a melhor campanha, poderia ter saído campeão, então este é o objetivo: dominar desde o início.

Mas não foi isso que aconteceu. Embora o River demorasse a se posicionar no campo, o Racing não oferecia perigo, pois seus jogadores pareciam fora de forma, algo comum em início de campeonato. Assim, o River foi dominando o jogo desde o início, embora não levasse perigo algum. Somente aos 5 minutos, quando Ortega resolveu incomodar sozinho a defesa do Racing, a equipe chegou ao gol. O camisa 10 driblou dois adversários e chutou da entrada da área, para boa defesa de Saja, que espalmou para lateral. O próprio Ortega cobrou, mandando a bola para uma zona que não tinha ninguém. Barrado apareceu de surpresa, pegou a bola e invadiu a área, sendo rasteirado pelo goleiro adversário. Ferrari cobrou o pênalti no ângulo direito de Saja, que até foi na bola, mas não evitou o primeiro gol do campeonato: River 1x0.

O gol parecia prenunciar o Racing saindo pro jogo e o River se aproveitando nos contra ataques, mas nada disso aconteceu. A equipe de Avellaneda ainda estava mal fisicamente e nada produzia. O time de Buenos Aires, contente com o resultado, tocava a bola. Mas, já nos acréscimos, o Racing teve a oportunidade de se organizar, quando teve um tiro de meta a seu favor. Saja cobrou no meio de campo para Ruben Capria que, pela primeira vez no jogo, pôde colocar a bola no pé e levantar a cabeça para organizar sua equipe. Assim, percebeu Acosta se movimentando livre na direita. O passe foi preciso e o camisa 9 recebeu já levando para dentro da área, para deslocar Carrizzo e empatar o jogo: Racing 1x1.

No intervalo, Francescoli tirou Gallardo e Ortega, que estavam bem mas tinham cartão amarelo, para colocar Coudet e Funes Mori. Isso obrigaria o River a mudar sua forma de jogar. Já Paralelo sacou os inoperantes Pelletieri e Latorre para colocar Fariña e Hauche.

O Racing voltou pro segundo tempo ainda às voltas com seus problemas físicos e o River, com suas dificuldades de armar. A equipe até tinha peças para chegar ao ataque, mas Coudet jogava muito recuado e isso obrigava Trezeguet a voltar e armar o jogo.

A equipe só conseguiu alguma coisa efetiva aos 4 minutos, quando Buonanotte voltou para armar o jogo e lançou Coudet na esquerda. O camisa 8 recebeu, trouxe pro pé direito e armou o chute, que não levou perigo. Mas, na preparação da jogada, Saja estava encoberto por Ferrari e empurrou o camisa 2 para melhorar a visão do lance. O juiz Juan Carlos Loustau viu o empurrão e marcou o pênalti. Ferrari cobrou novamente no ângulo direito de Saja, que se esticou todo, mas não chegou lá: River 2x1.

O Racing tentou deixar os problemas físicos de lado e partir pro ataque, o que foi perfeito pro River, que tinha o contra ataque ao seu dispor e uma equipe cansada do outro lado. Assim, aos 8 minutos, finalizaram o jogo em boa jogada. Placente protegeu no campo de defesa e sofreu falta de Hauche. O camisa 3 cobrou para Coudet no meio, que lançou Almeyda  na ponta direita. O camisa 5 recebeu, trouxe pra dentro e se aproveitou do fato de Trezeguet obstruir a visão de Saja para chutar cruzado. Quando o goleiro percebeu, Almeyda já comemorava: River 3x1.

Destaque do jogo: Pablo Ferrari. O camisa 2 não foi o melhor só porque cobrou bem os dois pênaltis, mas porque se apresentou como opção ofensiva constante. Além de ter sofrido o segundo pênalti, apareceu na armação, voltou para defender e mostrou que quando os jogadores de ataque têm dificuldades, os defensores podem resolver.

INDEPENDIENTE 1x2 VELEZ SARSFIELD

Duas das maiores decepções da temporada se enfrentariam no jogo de fundo. O Independiente prometia uma arrancada espetacular no ano, que foi derrubada logo na primeira rodada do Apertura (0x4 Boca) e, depois, fez uma campanha decepcionante. Mesmo assim, conseguiram o terceiro lugar no Apertura, para decepcionar novamente na Copa Olé. Enquanto seu esperado reforço para o meio de campo não chega, a equipe precisa de Gracián em forma. Já o Velez conseguiu fama ao conquistar o bicampeonato da Copa Olé e da Supercopa FIFUBO (2014 e 2016) e prometia ser  a sensação da temporada. Mas, apesar de fazer jogos memoráveis, o resultado positivo não vinha e, muitas vezes, um amargo empate era apresentado ao final dos jogos. O insosso quarto lugar no Apertura e a eliminação na rodada inaugural da Copa Olé mostram que a equipe vem jogando abaixo do que pode e cabe aos comandados de Tripa Seca mostrarem que podem mais.

O jogo começou maravilhoso. Com um minuto de jogo, cada equipe já tinha desperdiçado uma boa chance. Gracián corria o campo todo e parecia disposto a mostrar que será outro jogador neste Clausura. E foi de seus pés que a equipe inaugurou o marcador. Aos 2 minutos, Navarro cobrou tiro de meta e Insua ficou com a bola. Busse voou em um carrinho e roubou-lhe a bola, passando a Gracián. O camisa 19 avançou pelo meio e deu um bom passe na esquerda para Silvera. O camisa 11 recebeu de costas para a defesa, deu um lindo giro e desferiu um potente chute da intermediária. A bola ganhou altura e morreu no ângulo, surpreendendo Sosa: Independiente 1x0.

O gol deu tranquilidade à equipe de Avellaneda, que passou a dominar as ações, mas o gol não saía. Aí, aquela velha máxima do futebol resolveu dar as caras. Aos 5 minutos, Sabia desarmou Silvera e reiniciou o jogo, tocando a Gago. O camisa 5 inverteu para Sebá Dominguez na esquerda e o camisa 6 procurou Insua no meio. O camisa 11 abriu a Claudio Hussain na direita, que encontrou Turco Assad se movimentando para o meio. O camisa 9 recebeu a bola, driblou Montenegro e, da entrada da área, chutou forte de pé esquerdo, no canto de Navarro, para fazer Velez 1x1.

O jogo parecia bom, mas depois desse lance, as duas equipes recuaram e deixaram o tempo correr.

No intervalo, Bayer tirou Busse e Facundo Parra, que nada produziam, para colocar Acevedo e Gandin. Já Tripa Seca tirou Romero e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto.

Gracián cansou e o Independiente parou de produzir no segundo tempo. Já o Velez tinha dificuldades, pois Insua não tinha liberdade para jogar e Lucas Pratto errava tudo. A única coisa positiva foi a marcação do Velez, muito eficiente. Com isso, o jogo parecia fadado ao empate. Apenas parecia...

Aos 8 minutos, Gago fez um desarme espetacular em cima de Gandin e reiniciou o jogo para Gino Peruzzi na direita. O camisa 2 tocou a Claudio Hussain, que levantou a cabeça e olhou os atacantes. Como ambos estavam marcados nas pontas, Insua se movimentou pelo meio e foi ali que Hussain lhe passou a bola. Insua recebeu na meia lua, de frente pro gol, e mandou um ótimo chute, que tocou no travessão e quicou dentro do gol. Navarro deu um tapa para tirar, mas o juiz já anotava o gol: Velez 2x1.

Destaque do jogo: Turco Assad. Num jogo que tinha tudo para ser ótimo mas foi preguiçoso, a entrega do camisa 9 foi essencial. Marcou um gol, obrigou Navarro a ótima defesa em outro lance e se movimentou o tempo todo, mostrando ser uma boa opção para o Velez.

NOTAS RÁPIDAS

  • A primeira rodada se encerra neste domingo à noite ou na segunda-feira, já que o calendário do mês de agosto está meio apertado.
  • O milestone da rodada foi para Turco Assad. Ao empatar o jogo contra o Independiente, ele chegou a 30 gols com a camisa do Velez.
  • Em amistoso preparatório da nova equipe, o Imperatriz derrotou o CROL por 3x1, com dois gols de Ronaldo e um de Zidane, de pênalti. Leozinho fez para o time do Rio do Ouro. Os novos jogadores do Imperatriz estão passando por sucessivas sessões de aprimoramento físico, pois os botões estão "arranhando" na mesa.

sábado, 22 de julho de 2017

Torneio Início Clausura 2017

O sábado teve sol, mas temperatura amena. As condições ideais para a realização do Torneio Início do Clausura 2017, o momento de dar os últimos acertos antes da última Liga do ano. Os torcedores compareceram em bom número ao Itaquá Dome e saíram com um ótimo programa de final de semana. Lembrando que as partidas do Torneio Início são disputadas em tempo único de 10 minutos, onde quem marcar mais gols avança. Se houver empate, quem tiver mais escanteios avança e, persistindo o empate, a disputa será nos pênaltis. Vamos curtir as partidas!

RIVER PLATE 1x0 SAN LORENZO

Campeão do Torneio Apertura, o River faz a partida inaugural, mas vencer a Liga não é a sua única credencial. Além de ter vencido, também, o Torneio Início do Apertura, o time de Nuñez conquistara a Copa Olé na semana anterior, levando todos os torneios disputados pelos times argentinos no ano. Obedecendo à promessa feita aos jogadores, Francescoli colocou os reservas em campo. Trezeguet e Gallardo descansaram, enquanto Coudet atuaria na armação e Funes Mori, de centroavante. Último colocado no Apertura, o San Lorenzo mudou o esquema tático, adotou de vez o 4-3-3 e passou a jogar melhor, saindo da Copa Olé nas semifinais, ao perder nos pênaltis para o River. A meta é ajeitar bem o time e conquistar algo melhor que o último lugar no Clausura.

O San Lorenzo jogou bem, no campo de ataque do River, chegando bem em algumas oportunidades, mas a diferença entre um time esforçado e um efetivo é que o efetivo sabe esperar a oportunidade certa para vencer. E assim fez o River, que esperou até os 3 minutos, quando Paz cercou a bola e recebeu falta no seu campo de defesa. A cobrança encontrou Coudet no meio, que recuou para Almeyda. O camisa 5 tocou a Ferrari na direita e o lateral viu Placente indo para o ataque. O camisa 3 recebeu no meio, chamou a marcação e tocou nas costas da zaga para Ortega, que invadiu pela direita e, da entrada da área, deu um chute colocado, sem chances para Migliore, dando números finais ao confronto: River 1x0.

RACING 0x0 ESTUDIANTES

Entre o orgulho e a decepção ficou o Racing no primeiro semestre. Orgulho de ter sido vice campeão do Apertura, com uma equipe que foi considerada a melhor do torneio (cedeu 5 jogadores para a seleção do campeonato), mas decepcionado pela eliminação nas semifinais da Copa Olé, ao perder para o Boca (2x3). O sentimento é de que não adianta dominar os jogos e não ser campeão, então o título do Clausura virou uma obsessão para os jogadores do time de Avellaneda. Já o Estudiantes sabe de suas limitações. O time joga bem, mas vacila justamente na hora de fazer o gol. Cristaldo intensificou os treinamentos de conclusão nesta inter temporada, visando melhorar a situação do time. A meta é conseguir, ao menos, 2 vitórias no Clausura e superar a marca de um único triunfo no Apertura, que lhes rendeu o sétimo lugar.

A sina do Estudiantes é essa mesma. A equipe até atuou bem, trocou bons passes, mas não conseguiu concluir. O Racing, por sua vez, dominou as ações desde o início. Ruben Capria e Martin Simeone tomaram conta do meio de campo e fizeram tabelas incríveis, passando para Acosta e Latorre concluírem, mas o jogo não saiu do 0x0. O Racing avançou, por ter tido 1 escanteio, contra nenhum do Estudiantes.

INDEPENDIENTE 2x2 HURACÁN

O decepcionante semestre do Independiente é um contraste com as previsões de que o time iria ser a sensação de 2017. Apesar de encerrar o Apertura em terceiro, a equipe de Avellaneda já começou a decepcionar na primeira rodada, ao tomar uma sonora goleada pro Boca (0x4) e encerrar os 16 jogos da competição com 9 vitórias e 7 derrotas. Na Copa Olé, o vexame não acabou e o time foi eliminado logo de cara, pro maior rival (0x3). A diretoria se preocupa com a falta de interesse de Gracián em municiar os atacantes e já se movimenta para contratar um novo armador, na esperança de que o Independiente volte a ver as vitórias. Do outro lado, a decepção ficou por conta do primeiro turno do Apertura. O Huracán não ganhou uma partida sequer, sendo a única equipe a conseguir tal feito. O segundo turno foi um pouco melhor, mas a campanha ruim no primeiro fez a diferença e o time terminou a competição na sexta colocação. Na Copa Olé, uma derrota por 1x3 para o San Lorenzo os tirou do torneio logo de cara. A má fase de Cigogna é a explicação e os jogadores do Huracán começaram a se incomodar com a fama inabalável do mito. O único que ainda demonstra ter interesse em jogar é Ruben Masantonio mas, sozinho, não pode fazer muita coisa.

Parece que os problemas pessoais foram deixados de lado nesta inter temporada. O Huracán partiu pra cima do Independiente e ocupou o campo de ataque desde o início do jogo, conseguindo um escanteio logo de cara. O gol veio logo a seguir. Aos 3 minutos, Minici tocou a Ruben Masantonio, que lançou em profundidade para Centurión. O camisa 8 invadiu a área e foi derrubado por Hilário Navarro. Ruben Masantonio olhou para Cigogna, mas o mito nem se mexeu para a cobrança, então o próprio camisa 10 cobrou, no canto esquerdo de Navarro, que foi para o outro lado: Huracán 1x0.

O Independiente estava meio atônito com a pressão do Huracán e ficou mais ainda quando se viu em desvantagem. Gracián, novamente, nada produzia e isso irritou a torcida, que passou a vaiá-lo cada vez que tocava na bola. Assim, Fredes e Vella resolveram armar o jogo a partir do lado direito e foi assim que conseguiram o empate. Aos 5 minutos, Fredes recebeu do camisa 2 na direita e avançou pelo meio. A marcação apertou e ele passou a Facundo Parra, que se livrou da marcação de Barrientos e, da entrada da área, chutou cruzado, sem chances para Islas: Independiente 1x1.

O jogo ganhou em emoção, pois a equipe de Avellaneda também empatou em escanteios (1x1), mas o Huracán estava inspirado. Aos 8 minutos, uma linda jogada foi feita de pé em pé, só com toques de primeira, deixando os marcadores do Independiente completamente zonzos. Cigogna tocou a Minici na esquerda, que tocou a Masantonio no meio, que voltou a tocar na esquerda para Centurión. O camisa 8 recebeu na área, deu um toque pro lado e recebeu uma rasteira de Navarro. Dessa vez, quem pegou a bola foi Cigogna. O mito mandou um scopetazzo no canto esquerdo de Navarro, que escolheu novamente o direito: Huracán 2x1.

A torcida já vaiava o Independiente quando veio o empate. Aos 10 minutos, Montenegro tocou a Busse na esquerda e o camisa 7 procurou Gracián no meio. O camisa 19 recebeu debaixo de vaias, levantou a cabeça e não viu ninguém se mexendo, então resolveu avançar. Quando Barrientos apareceu para bloqueá-lo, ele deu um tapa seco na bola, que ganhou efeito e entrou no ângulo do goleiro Islas: Independiente 2x2. Na comemoração, Gracián fez gestos raivosos em direção à torcida e se recusou a cumprimentar os companheiros.

Nos pênaltis, Facundo Parra desperdiçou a terceira cobrança do Independiente, ao chutar para a defesa de Islas. Mas Minici acertou a trave esquerda de Navarro, que ainda viria a pegar a penalidade de Milano. Assim, Silvera cobrou a quinta penalidade do Independiente e converteu, não dando chances a Cigogna de cobrar o dele. O Independiente venceu por 4x2 e avançou às semifinais.

VELEZ SARSFIELD 3x1 BOCA JUNIORS

Extremamente decepcionados ficaram os jogadores do Velez com a campanha no Apertura. Considerados favoritos ao título, foram eliminados pelo River nas semifinais e saíram com um amargo quarto lugar. Na Copa Olé, novamente encontraram o time de Nuñez e, novamente, foram eliminados (1x2). Então, se empenharam profundamente na inter temporada para triunfarem no Torneio Clausura. Já o Boca se divide entre o orgulho e a decepção, após a vexaminosa eliminação precoce no Apertura (onde terminaria em quinto lugar). A campanha na Copa Olé foi maravilhosa, mas a derrota na final foi contra o River. Embora a recuperação seja latente (e perdeu a Copa nos pênaltis, terminando invicto), o time ainda carece de confiança e o torcedor não aguenta mais ver o River sapateando em cima dele.

Mas não foi dessa vez que o orgulho boquense retornou. O Velez dominou o jogo inteiro, desde o início, sem dar chance para reação do adversário. O primeiro gol veio logo a um minuto, quando o Boca se lançou ao ataque e perdeu a bola. Sebá Dominguez pegou a bola e tocou a Papa na esquerda. O camisa 3 foi avançando até perceber o deslocamento de Dario Hussain. O passe foi preciso, no meio da zaga, e o camisa 10 chutou de primeira na saída de Abbondanzieri, fazendo Velez 1x0.

O gol desmontou qualquer estratégia que o Boca tivesse pensado. A equipe não conseguia dar sequência às jogadas e irritava com a displicência. Pior ainda que o Velez continuava a jogar muito bem e chegava ao ataque com facilidade. Aos 6 minutos, Dario Hussain recebeu de Insua, invadiu a área e foi derrubado por Abbondanzieri. Gago cobrou o pênalti no canto direito, mas o goleiro do Boca espalmou para lateral. Emiliano Papa cobrou na esquerda para Turco Assad e o camisa 9 chamou a marcação ao levar para a ponta. Com isso, deu um toque para o meio e encontrou Papa livre. O camisa 3 trouxe para o meio e chutou cruzado, sem chances para Abbondanzieri: Velez 2x0.

Perdido, o time do Boca ouvia a torcida adversária gritar "olé". E, de pé em pé, o Velez encontrou mais um gol. Aos 9 minutos, a bola foi sendo tocada de pé em pé por Gago, Gino Peruzzi, Claudio Hussain, Dario Hussain, invertida para o outro lado onde Romero recebeu e tocou a Turco Assad e o camisa 9 tocou no bico da área para Insua. Novamente em liberdade, o camisa 11 dominou, viu o posicionamento de Abbondanzieri e chutou por cobertura, sem chances para o goleiro: Velez 3x0.

O Boca descontou na saída de bola, quando Riquelme fez o 'toca y me voy' com Basualdo, recebeu na direita e deu lindo toque de categoria para encobrir Sosa, mas a torcida vaiou ao invés de comemorar: Boca 1x3.

RIVER PLATE 2x1 VELEZ SARSFIELD

Pela sexta vez no ano, as duas equipes se enfrentavam. O River venceu as 5 anteriores (4x3, 3x1, 2x1, 4x3 e 2x1) e aproveitava a classificação para continuar o rodízio de titulares. Gallardo e Trezeguet voltavam, mas Almeyda e Ortega saíam (Ferrari foi o capitão nesse jogo). O Velez também colocou reservas. Cubero e Lucas Pratto jogaram nos lugares de Romero e Turco Assad.

Os dois jogadores do River que estreavam no Torneio Início deram muito trabalho. Gallardo se movimentou o campo inteiro e Trezeguet procurava seu espaço no ataque. O Velez, cansado pela batalha anterior e envolvido pelo adversário, tentava se defender. Com esse ataque contra defesa, o primeiro gol veio logo aos 2 minutos. Trezeguet voltou ao campo de defesa para desarmar Lucas Pratto e tocou a bola para Ferrari, que devolveu ao camisa 7 mais à frente. Trezeguet foi avançando com a bola dominada e viu Gallardo saindo do meio para a direita. O passe foi preciso e Gallardo recebeu já dentro da área, chutando na saída de Sosa e fazendo River 1x0.

O gol fazia justiça ao melhor futebol do River, mas a equipe de Nuñez resolveu tocar a bola para deixar o tempo passar. Com isso, o Velez foi se soltando. Aos 6 minutos, Insua recebeu com liberdade e correu para a esquerda. Vendo que Trezeguet vinha para tentar desarmá-lo, deu o corpo para receber a falta. No bico da área, para Insua, é pênalti. A cobrança foi perfeita, encobriu a barreira e entrou no ângulo de Carrizzo: Velez 1x1.

Com o empate, o River teve que se soltar novamente e foi tocando de pé em pé até chegar ao gol. Aos 8 minutos, Buonanotte recebeu na esquerda e esticou para Trezeguet. O camisa 7 tocou mais atrás para Gallardo, que viu Coudet entrando livre na direita. O passe foi preciso e o camisa 8 recebeu na entrada da área, para chutar rasteiro e vencer Sosa novamente, fazendo River 2x1.

INDEPENDIENTE 0x1 RACING

Também pela sexta vez no ano, o Clássico de Avellaneda aparecia para os fãs da FIFUBO. O Racing venceu 3 vezes (3x1, 2x1 e 3x0) e o Independiente, duas (4x0 e 2x1). O Independiente promoveu mudanças no time. Saíram Fredes e Facundo Parra e entraram Acevedo e Gandin. O Racing foi na onda e deixou Pelletieri e Latorre descansarem nesse jogo, com Fariña e Hauche jogando em seus lugares.

O Racing abriu o marcador logo na saída de bola. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Martin Simeone, recebeu na frente, girou com maestria e desferiu um chute espetacular no ângulo de Navarro, para fazer Racing 1x0.

O gol relâmpago desmontou o time do Independiente, que assistiu a um passeio dos adversários. Com Martin Simeone atuando com liberdade, o time do Racing chegava ao ataque tocando de pé em pé. Ruben Capria atuava um pouco mais à frente e levava perigo sempre. Aos 3 minutos, Martin Simeone fez um lindo passe para Hauche, que foi derrubado por Navarro. Ruben Capria cobrou no canto esquerdo do goleiro, que voou para pegar. Mesmo assim, o Racing continuou dominando o jogo e derrotou seus rivais novamente, avançando à grande final!

RIVER PLATE 2x0 RACING

O jogo derradeiro do Torneio Início do Clausura seria uma reedição da final do Torneio Apertura. O campeão River Plate contra o vice campeão Racing, sendo que os jogos finais do Apertura terminaram em empate (o River foi campeão por ter melhor campanha). Do lado de Nuñez, o rodízio continuava. Dessa vez, Buonanotte e Barrado descansaram. Coudet foi fazer a volância do lado esquerdo e Funes Mori foi para a ponta esquerda. Já o Racing tinha a volta de Latorre e Pelletieri nos lugares de Fariña e Hauche.

O cansaço do Racing ficou latente. A equipe empregou uma forte marcação, mas não tinha pernas para atacar. Martin Simeone até tentava armar, mas Ruben Capria estava exausto e isso facilitava as coisas para o River. Porém, quando o time de Buenos Aires ia para o ataque, trocando passes como é de seu feitio, encontrava Quiroz marcando Trezeguet com maestria. O camisa 7 não conseguia receber a bola de jeito nenhum.

Dois lances idênticos e seguidos começaram a selar o Torneio Início. Aos 5 minutos, Martin Simeone fez boa jogada pelo meio e tocou a Latorre na esquerda. O camisa 11 foi ao fundo e cruzou na cabeça de Acosta. O cabeceio tocou na trave e Carrizzo voou para tirar a bola em cima da linha. O goleiro pegou a bola e chutou para o campo de ataque, onde Ortega pegou na direita, avançou, foi ao fundo e cruzou. Nesta jogada, quem cabeceou foi Funes Mori e, desta vez, Saja nada pôde fazer: River 1x0.

Com a mão no título, o time do River passou a tocar a bola e o Racing se lançou desesperadamente, num último gás para tentar o empate. Até teve oportunidades, mas faltavam pernas para chutar com eficiência. Assim, o River foi segurando até finalizar a partida aos 9 minutos. Placente tocou a Almeyda, que abriu na direita para Ferrari. O camisa 2 pegou a bola com calma, viu os jogadores do Racing correrem pra cima dele e deixarem sua área livre. Ferrari, então, fez um lançamento primoroso pro bico esquerdo da área, onde Trezeguet matou e trouxe a bola pro chão. Sozinho, diante de Saja, o camisa 7 chutou rasteiro e o goleiro nada pôde fazer: River 2x0.

RIVER PLATE CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO CLAUSURA 2017

A pergunta que não quer calar é: quem vai parar o River Plate? Eles venceram todos os torneios envolvendo times argentinos no ano (Torneio Início do Apertura, Torneio Apertura, Copa Olé e Torneio Início do Clausura), fora o fato de já estarem classificados para a final da Supercopa FIFUBO. Neste Torneio Início, Francescoli resolveu poupar jogadores, por conta do cansaço demonstrado desde a final do Torneio Apertura (na verdade, fez uma promessa de que se o time vencesse a Copa Olé, os reservas jogariam o Torneio Início) e, mesmo assim, a equipe foi trucidando seus adversários, jogando com facilidade e tranquilidade impressionantes. O River vence mais uma competição e entra como favorito absoluto para levar o Torneio Clausura.

Os campeões do Torneio Início posam no centro do gramado, após a conquista.
NOTAS RÁPIDAS

  • A artilharia do Torneio Início foi para Dario Insua (Velez Sarsfield), com 2 gols.
  • Insua também conseguiu um milestone na competição. Ao encerrar o passeio sobre o Boca, ele chegou a 40 com a camisa do Velez. Outro jogador que conseguiu milestone foi Ruben Masantonio que, ao cobrar com categoria o pênalti contra o Independiente, chegou a 20 com a camisa do Huracán.
  • O Torneio Clausura começa no próximo final de semana. Serão 14 rodadas e as 4 melhores equipes se classificam para as semifinais, com as equipes de melhor campanha jogando por resultados iguais em saldo. Na final, não há vantagem. Se terminar em empate, o campeão será decidido nos pênaltis.
  • A Copa do Mundo de Futibou de Butaum da FIFUBO é, ainda, um sonho distante. Mas está caminhando a passos largos. Em um mês, a FIFUBO espera apresentar mais uma seleção.
  • Na sexta-feira, foi feito um jogo amistoso, entre os novos jogadores do Imperatriz e os jogadores que se aposentaram quando o novo time foi apresentado. Os novos jogadores venceram por 4x3. Rivaldo marcou duas vezes, com Zidane e Denilson completando o marcador. Zenden, Vander Carioca e Paulo Isidoro marcaram para os jogadores aposentados.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Copa Olé 2017 - Final - 14/07/2017

Finalmente a grande final! Prometida para 10 dias antes, não pôde ser realizada, por conta de meus problemas de coluna. Ainda não estou bem, mas uma cinta bem colocada segura a coluna no lugar e a partida pode ser disputada tranquilamente. A tarde desta sexta-feira estava perfeita para a prática do futibou de butaum. Sol, céu azul, temperatura amena, um ventinho frio... as condições climáticas e a importância do jogo trouxeram um bom público ao Itaquá Dome, que assistiu a um jogo de tirar o fôlego. Afinal, não é sempre que um Superclássico decide a Copa Olé...

BOCA JUNIORS 2x2 RIVER PLATE

A eliminação precoce no Torneio Apertura trouxe profundas mudanças ao time do Boca. O novo treinador, Sr Rússia, disse que aquele vexame não era compatível com a grandeza do clube e, por isso, prometia o título da Copa Olé como aperitivo. A equipe promoveu mudanças táticas e o ritmo de jogo foi aparecendo pouco a pouco. Nas quartas de final, bateram o Estudiantes por 3x1 e, nas semifinais, bateram o Racing por 3x2, no melhor jogo da equipe até então.

O Boca foi a campo com 1. Abbondanzieri; 4. Ibarra, 2. Escudero, 6. Schiavi, 3. Arruabarrena; 5. Serna (c); 8. Cagna, 11. Basualdo, 10. Riquelme; 19. Palacio, 9. Palermo. O treinador era Sr Rússia, auxiliado por Buchanan's Special Reserve 7, e eles tinham no banco 7. Viatri, 12. Battaglia e 13. Schelloto.
Do outro lado, a tranquilidade do River impressiona. Campeões do Torneio Início e do Torneio Apertura, os jogadores dão sinais de cansaço. Mesmo assim, a equipe passou pelo Velez (2x1) e pelo San Lorenzo (4x2 nos pênaltis, após empate em 3x3 no tempo normal). O treinador Francescoli pediu aos seus comandados que se esforçassem uma última vez e conquistassem o título. Se isso ocorresse, ele prometia levar os reservas para o Torneio Início e descansar os titulares.

O River foi a campo com 1. Carrizzo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet, 30. Buonanotte. O treinador Francescoli, auxiliado por Blue Steel, tinha no banco 8. Coudet e 9. Funes Mori
A arbitragem era de Wilson Neca, auxiliado pelo Promotor e ambos tinham tranquilidade para tarefa tão importante, apesar do estádio lotado e da pressão de um Superclássico.

A saída pertencia ao Boca Juniors que, por ser o mandante, jogava do lado esquerdo do campo.
Quando a bola rolou, o River logo montou uma blitz. Atacando pelo lado esquerdo, o time de Nuñez vinha com Gallardo, Buonanotte, Barrado e Berizzo e se fartou de chutar a gol. Abbondanzieri se consagrou, com defesas milagrosas, e ainda viu a bola carimbar a sua trave 6 vezes no primeiro tempo. O Boca parecia assustado e demorou até os 6 minutos para conseguir se arrumar em campo. Quando o fez, chegou várias vezes ao ataque, também acertando a trave (por 2 vezes), mas o placar permanecia inalterado.

Isso foi até os acréscimos do primeiro tempo, quando Palermo deu um carrinho e desarmou Placente, mas Carrizzo saiu e ficou com a bola. Ele jogou no meio para Gallardo, que recuou a Almeyda. O camisa 5 abriu na direita para Ortega e o camisa 10 procurou Trezeguet no meio. A tradicional jogada do River não poderia ter outro desfecho que não o gol. Trezeguet chutou da meia lua e, finalmente, conseguiu vencer Abbondanzieri: River 1x0.

No intervalo, Sr Rússia tirou Basualdo e Palacio para colocar Battaglia e Schelloto. Os dois substituídos estavam muito nervosos e errando muito. Já Francescoli estava contente com sua equipe e não fez substituições, o que era temerário para uma equipe que dava sinais de cansaço desde o All Star Game do Apertura.

O Boca voltou marcando pressão e logo recuperou a bola. Palermo estourou a bola em cima de Gallardo e conseguiu um escanteio para sua equipe. Arruabarrena cobrou no primeiro pau e Cagna foi mais rápido que a defesa, para cabecear sem chances para Carrizzo e fazer Boca 1x1, logo a um minuto.

O empate acordou o River, que voltou a correr e pressionar o adversário. Assim, o segundo gol veio na sequência. Aos 3 minutos, Berizzo tocou a Buonanotte, que inverteu a Gallardo na direita. O camisa 11 recebeu e devolveu a Buonanotte na esquerda, em um passe magistral, no meio de 3 marcadores. Buonanotte recebeu com Escudero à sua frente e aproveitou-se disso para mandar um chute espetacular no ângulo de Abbondanzieri: River 2x1.

O Boca voltou a pressionar, marcando forte e impedindo as principais ações do rival. Com essa forte marcação, o time passou a forçar o River a se desfazer da bola e conseguiu se organizar em busca do empate. Ele veio aos 6 minutos, quando Battaglia desarmou Ortega e tocou a Riquelme. O camisa 10 abriu na esquerda para Arruabarrena, que avançou pela ponta. No meio de campo, o camisa 3 levantou a cabeça e fez um passe magistral para Palermo, no meio da defesa. O camisa 9 chutou de primeira e venceu Carrizzo, fazendo Boca 2x2.

As duas equipes apertaram a marcação e não conseguiram mais chegar às redes. Com isso, o campeão da Copa Olé sairia da disputa de pênaltis!

Na primeira série, Riquelme e Ferrari acertaram o ângulo direito dos goleiros. Na segunda série, Palermo e Buonanotte também acertaram, mas do lado esquerdo. Na terceira série, Schiavi chutou fraco no meio e Carrizzo pegou; Almeyda chutou bem no canto direito, mas Abbondanzieri espalmou. Na quarta série, Cagna cobrou fraco e rasteiro no canto direito de Carrizzo, que foi para o lado oposto; Gallardo acertou o ângulo direito de Abbondanzieri. Na quinta e última série, Schelloto cobrou no canto esquerdo e Carrizzo espalmou para o lado, espetacularmente. Coube a David Trezeguet cobrar colocado no ângulo esquerdo de Abbondanzieri, que ainda tocou na bola, mas não alcançou.

RIVER PLATE CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2017

O River derrota o maior rival nos pênaltis e conquista a primeira Copa Olé de sua história. De quebra, garante vaga direto na final da Supercopa FIFUBO, por ter conquistado o Apertura e a Copa Olé. A tríplice coroa começa a virar realidade para os comandados de Francescoli.

O Boca amarga mais uma derrota para o rival e o vice campeonato. A equipe tentava voltar a ganhar a Copa, já que foi o primeiro campeão do torneio, em 2011. Mesmo assim, a consistência da equipe mostra que os tempos de vexame podem ficar para trás. Basta manter o ritmo e o Boca volta a levantar troféus.

Jogadores do Boca posam na cerimônia de entrega de medalhas de prata
Resta, também, o consolo de terem conquistado o prêmio de artilharia. Martin Palermo alcançou 3 gols e levou, sozinho, a honraria.

"Trocaria esse prêmio de artilheiro pelo título." - Martin Palermo.

Palermo, entre o comentarista da Rádio Olé, Quique Wolff, e o vice presidente da FIFUBO, Ruben Paz, ao receber o prêmio de artilheiro da Copa Olé.
Mas a festa era toda do lado vermelho e branco. O River mostra-se imbatível, ao vencer os dois torneios oficiais disputados até aqui (Torneio Apertura e Copa Olé), além do Torneio Início do Apertura, que não é oficial, mas também conta.
"O treinador pediu que fizessemos um esforço final para conquistar esse título e foi exatamente o que fizemos. Ganhar a Copa Olé é especial; ganhar em cima do maior rival, é uma sensação indescritível." - David Trezeguet, autor de um gol e do pênalti decisivo.
O capitão do River, Mathias Almeyda, recebe o troféu de campeão da Copa Olé das mãos do narrador da Rádio Olé, Jorge Mario Trasmonte.
"Eu prometi aos jogadores que, se eles se esforçassem, eu descansaria os titulares no Torneio Início e vou cumprir. Eles foram absolutamente fantásticos! A Tríplice Coroa é uma realidade, mas antes de pensar em Supercopa, vamos com tudo para vencer o Clausura!" - Francescoli, eufórico ao comentar mais um triunfo.
Jogadores e comissão técnica do River posam com o troféu de campeões da Copa Olé 2017.
NOTAS RÁPIDAS
  • Encerrada a Copa Olé, a atenção agora se volta para o Torneio Clausura, a liga do segundo semestre, que será disputada no sistema "todos contra todos" em turno e returno, com as quatro melhores equipes se classificando para semifinais em ida e volta e a final, em jogo único. Antes, teremos o Torneio Início, ainda sem data definida (o final de semana está meio rifado, talvez a competição ocorra em um dia só, durante a semana).
  • Além do Superclássico na final da Copa Olé, a FIFUBO teve outro grande acontecimento nessa sexta-feira, que será descrito a seguir.
APRESENTAÇÃO DOS NOVOS REFORÇOS DO IMPERATRIZ F.B.

A diretoria do Imperatriz atendeu a uma antiga reivindicação da comissão técnica e dos torcedores, apresentando os seus novos reforços.
Membros do Imperatriz desde a sua fundação, atletas, comissão técnica, palhetas, bolas e repórteres estiveram presentes ao Imperatriz Arena, para o grande evento.
Após perder a Copa 3 Corações e a Copa Rio, ficou latente que os atletas do Imperatriz já não tinham condições físicas e técnicas de continuarem jogando, afinal, são 15 anos de serviços muito bem prestados. Assim, a diretoria anunciou a chegada de um novo time e a aposentadoria dos atletas atuais, com exceção do goleiro Charlie Brown, dos laterais Triton e Ramon e dos atacantes Elton e Rodrigo Pimpão. O capitão do time atual, Etcheverry (o primeiro botão argolado da história da FIFUBO) passará à comissão técnica, como auxiliar. O restante será aposentado e utilizado apenas em partidas festivas. Anúncio feito, passamos à apresentação dos novos atletas.

Os novos jogadores do Imperatriz: 2. Cafu, 3. Lúcio, 4. Roque Jr, 5. Edmilson, 6. Roberto Carlos, 9. Ronaldo, 10. Rivaldo, 11. Ronaldinho, 15. Kleberson, 17. Denilson, 19. Juninho Paulista, 21. Zidane (embora tenha o número 10 na arte, este pertence a Rivaldo).
Fabricado pelo Pierre Berens (www.jogodebotao.com.br), o novo time do Imperatriz abandona o estilo argolado e passa a seguir a tendência da FIFUBO, de apostar em botões fechados e do mesmo tamanho. Mas, garante o treinador Dircys, o esquema tático segue o mesmo.

A história da FIFUBO pode ser dividida em Eras: Pré-história (jogada com botões "panelinha", vendidos em bancas de jornal), Era da Base (jogada com botões de acrílico, do tipo comprado em papelarias e lojas de esportes), Era Amadora (jogada com botões maiores, com arte embutida, feitos sob encomenda) e Era Profissional (jogada com botões argolados). Porém, a situação do futebol de botão no país é tão difícil que fica muito difícil conseguir times argolados e os poucos que se dispõe a atender uma encomenda cobram muito caro por um time. O próprio site jogodebotao.com.br não fabrica mais times argolados desde 2011, o que dificultou muito a criação do novo calendário da FIFUBO, que ficou com 3 times argolados e 5 fechados. Com isso, a FIFUBO decidiu investir em times fechados, todos do mesmo tamanho e nas mesmas condições. Essa nova Era não tem nome, já que seria um "retrocesso" aos botões argolados, mas uma "modernidade" com relação às regras e à competição.

Em todas essas Eras, o Imperatriz sempre apostou em uma base. Na Pré-história e na Era da Base, a base do Imperatriz era composta por atletas italianos. Na Era Amadora, a aposta foi em atletas holandeses. Na Era Profissional, a base era mais diversificada, apostando numa espécie de seleção mundial. Agora, o Imperatriz aposta numa base brasileira, com os campeões mundiais de 2002, reforçados justamente por Zinedine Zidane, que chega com uma pressão grande de ser o grande craque dessa equipe.
"É uma honra. Já joguei na FIFUBO na Era Amadora, pelo FIFA Stars. Mas o campeonato tinha apenas 4 times e a bola era pastilha. Agora, o desafio é enorme e eu penso estar preparado para dar muitas alegrias ao torcedor." - Zidane, indagado sobre vestir a camisa do Imperatriz pela primeira vez.
Essa nova Era do Imperatriz também marca algumas "passagens de tocha". No futebol real, Rivaldo foi substituído no Barcelona por Zenden. No futibou de butaum, com a aposentadoria de Zenden, quem veste a camisa 10 do Imperatriz é, justamente... Rivaldo!
"É uma honra vestir a camisa 10 que pertenceu a Zenden nos últimos 15 anos. Não encaro como um fardo pesado, já tive muitos desafios na vida. Sei que Zenden, como torcedor e atleta do Imperatriz, torce para que esta camisa continue sendo motivo de orgulho para os torcedores do Imperatriz." - Rivaldo, respondendo ao repórter Nilton Zarani se seria uma missão muito dura substituir o maior jogador de futibou de butaum do mundo.
Zenden e Rivaldo, conversando durante a apresentação.
Outro que assume uma vaga em substituição a outro jogador é Denilson. O ponta esquerda substituirá... ele mesmo! Quando o Imperatriz entrou na Era Profissional, foi encomendado ao fabricante Frandian um botão da seleção brasileira com bainha entre 27 e 30, para chutar por cobertura com mais facilidade. O trabalho não foi bem feito e o Denilson daquela Era jamais se firmou como se esperava. Agora, a esperança recai sobre o novo camisa 17.

Denilson conversa com Denilson.

O evento teve uma extensa entrevista coletiva com o treinador e os jogadores, onde foram feitas perguntas sobre táticas, expectativas e planos, já que o Imperatriz não jogará oficialmente nesse ano. Mas amistosos serão feitos, inclusive uma partida de aposentadoria aos atletas do Imperatriz, enfrentando os novos atletas. Este é o primeiro de muitos movimentos nesse sentido e a FIFUBO mira um passo gigantesco para o ano que vem: A copa do mundo de futibou de butaum da FIFUBO!

O novo time do Imperatriz: Cafu, Lucio, Charlie Brown, Roque Jr, Edmilson, Kleberson, Roberto Carlos, Triton, Ramon, Juninho Paulista, Zidane, Denilson, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaucho, Elton, Frômio (preparador físico), MST (médico), Dircys (treinador), Buchanan's (auxiliar técnico), Etcheverry (auxiliar técnico) e Rodrigo Pimpão.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Esclarecimento sobra a final da Copa Olé

Há exatamente uma semana (04/07), foram realizadas as semifinais da Copa Olé 2017, que levaram Boca Juniors e River Plate à final do torneio. Na postagem onde eram resumidos os confrontos, uma nota ao final dizia que a grande final seria disputada no dia seguinte, quarta-feira, 05/07 e, desde então, nada mais foi postado.

Acontece que nem sempre a saúde nos permite cumprir os compromissos e a coluna, uma vez por ano, resolve me pregar uma peça. Assim foi na quarta-feira, cujo jogo estava marcado para umas 16h. Ao meio dia, uma forte dor na coluna me impediu de continuar minhas tarefas e eu tive que parar tudo o que estava fazendo e me deitar. Foram 3 dias de cama, sem conseguir levantar, mais 4 dias (completados nessa terça-feira) já podendo andar, mas ainda com dores e uma sensação de que os movimentos estão um pouco travados. Por esse motivo, a final (que tinha sido adiada para esta quarta, 11/07) foi novamente adiada. Se as dores cessarem e tudo voltar ao normal, a final da Copa Olé será disputada no sábado (16/07) e o Torneio Início do Clausura terá sua competição disputada no domingo (17/07), com as finais sendo disputadas ou no mesmo dia (já que os jogos têm só um tempo de 10 minutos) ou na segunda-feira. Repetindo, esse novo cronograma será cumprido se as dores cessarem por completo, já que para jogar é necessário se curvar na mesa. Peço perdão aos que esperam o desfecho desse Superclássico, mas nem sempre o físico acompanha o mental.

Mesmo assim, a FIFUBO segue trabalhando nos bastidores e novidades serão apresentadas em breve. Uma, se tudo correr bem, será apresentada na postagem da final da Copa Olé. A outra... bom, depende de uma série de fatores.

Outra coisa que eu gostaria de falar é a respeito da grande baderna ocorrida no estádio de São Januário no último domingo, quando Vasco e Flamengo se enfrentaram e a torcida do Vasco transformou o estádio em praça de guerra. Embora isso não diga respeito à FIFUBO e ao futebol de botão, é sempre bom mostrar o repúdio a tais cenas.

O meu sonho, ao criar a FIFUBO era fazer uma liga entre amigos, cada um com o seu time. Diante da recusa de todas as pessoas em aderir ao projeto, desisti e resolvi jogar sozinho, criando minha própria liga. As primeiras temporadas (disputadas de 2003 a 2011) eram formadas por uma babel de times, majoritariamente brasileiros. O intuito era ir adquirindo mais equipes brasileiras e fazer um grande campeonato nacional. Mas vocês acham que, vascaíno como sou, o time da Colina não levaria todos os títulos? Alguém acha que o Flamengo teria alguma chance de vencer? Mesmo que eu jogasse com justiça, o subconsciente sempre faria o atleta do Flamengo "escorregar" e chutar fraco quando estivesse cara a cara com o goleiro do Vasco. Esse foi o motivo principal de eu escolher uma liga argentina, além é claro de eu ter uma certa paixão pelo futebol praticado naquele país, com seus times tradicionais, sua torcida apaixonada e sua eterna fábrica de craques, muito parecida com a brasileira.

Mas havia um segundo motivo para eu abandonar o projeto brasileiro e procurar uma liga estrangeira: o desânimo com o futebol praticado aqui. Gerações e gerações de bons jogadores perdidas no jogo entre empresários, dirigentes corruptos e jogadores de qualidade pra lá de duvidosa sendo chamados de craques, a famosa "Geração 7x1". Esse desânimo encontrava um espelho, também, na forma como os torcedores passaram a tratar o futebol. Cenas de selvageria, brigas por tudo (exceto pelo futebol), benesses distribuídas para torcedores profissionais protegerem diretorias...

As cenas mostradas em São Januário só corroboram com esse meu desânimo em relação ao futebol brasileiro. Não paramos de fabricar talentos; paramos de transformar a matéria prima em produto final. E as bombas continuam explodindo na cabeça de quem pensa o contrário. Aqui está o repúdio da FIFUBO aos lamentáveis atos de selvageria dos "torcedores" vascaínos. Pra mim, o futebol brasileiro está em estado vegetativo, quase sem salvação, para não ter que dizer que está morto.

Perdoem o desabafo.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Copa Olé 2017 - Semifinais - 04/07/2017

Terça-feira, início de semana. Dia frio e chuvoso. A data perfeita para ficar em casa, mas as semifinais da Copa Olé tiraram os torcedores debaixo do edredom e os levaram para o Itaquá Dome, atrás de duas partidas que oporiam estilos. Vamos aquecer as coisas!

BOCA JUNIORS 3x2 RACING

O Boca venceu, mas não convenceu. O novo estilo aplicado por Sr Rússia ainda precisa de tempo para ser aperfeiçoado e assimilado pelos jogadores e isso se refletiu num sufoco nas quartas de final, apesar do placar (3x1 Estudiantes). A ordem era não cometer os mesmos erros, pois o adversário da vez seria implacável. O Racing venceu e convenceu, com a melhor atuação das quartas de final (3x0 Independiente), além da ótima temporada. O time de Avellaneda era franco favorito nessa partida.

E assim foi desde o início. Com Ruben Capria e Martin Simeone tabelando no campo de ataque, o Boca passou por maus bocados e sofreu o primeiro gol logo a um minuto. Após a bola ser isolada para o campo do Racing, Pocchetino pegou a sobra e tocou a Ruben Capria no meio. O camisa 10 abriu para Latorre na esquerda, que tocou de primeira para Martin Simeone. O camisa 8 recebeu sem marcação, invadiu a área e chutou alto na saída de Abbondanzieri, para fazer Racing 1x0.

O time de Avellaneda dominava o jogo e parecia que ia ganhar fácil, mas o Boca foi melhorando a marcação e impedindo os avanços do adversário. Ruben Capria não conseguiu dar sequência às jogadas, pois Serna grudou em cima do camisa 10 e estava sempre pronto a desarmá-lo. A isso, some-se o fato de que Riquelme começou a se movimentar pelo campo de ataque e o Boca reequilibrou a partida.

Aos 6 minutos, Pelletieri foi ao campo de ataque e fez falta em Arruabarrena. Basualdo cobrou rápido no meio para Cagna, que inverteu na direita para Riquelme. O camisa 10 recebeu no bico direito da grande área, ajeitou com categoria e chutou cruzado, sem chances para Saja, fazendo Boca 1x1.

O gol mostrou que a equipe de La Boca não iria se apequenar. Os jogadores ocuparam melhor o campo inteiro e impediram as principais jogadas do Racing, mas o primeiro tempo parecia querer terminar empatado. Isso foi até os acréscimos, quando Serna interceptou passe de Martin Simeone para Ruben Capria e tocou rápido na direita para Cagna. O camisa 8 abriu na ponta para Palacio, que foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para a entrada da área. Riquelme pegou de primeira e venceu Saja novamente: Boca 2x1.

No intervalo, Sr Rússia tirou Basualdo e Palermo para colocar Battaglia e Viatri. A intenção era reforçar a marcação e dar novo fôlego no ataque. Já Paralelo sacou Quiroz e Acosta e colocou Fariña e Hauche. Com a entrada do volante, tencionava impedir que Riquelme tivesse tanta liberdade, enquanto a entrada de Hauche visava dar mais opções na frente, já que Acosta foi nulo no primeiro tempo.

Percebe-se quem se equivoca e quem acerta nas mudanças quando as peças começam a se movimentar. Logo a um minuto, Riquelme recuou a Battaglia, para que o camisa 12 saísse jogando. Mas Battaglia errou o passe e agarrou Pelletieri, para que ele não puxasse o contra ataque. Mas o camisa 7 cobrou a falta rapidamente e Hauche recebeu no buraco deixado pelo marcador xeneize, invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para Abbondanzieri: Racing 2x2.

O jogo ficou equilibrado e ganhou em emoção. As duas equipes se fartaram de perder oportunidades, num toma lá dá cá frenético. Aos 7 minutos, o Boca finalmente acertou. Riquelme abriu na ponta para Palacio, que tocou no meio para Viatri. De costas para o gol, o camisa 7 viu Arruabarrena saindo da esquerda para o centro e lhe passou a bola, que veio muito próxima do pé. Arruabarrena deu um chute de bico, que ganhou efeito. Saja pulou para encaixar, mas a bola passou debaixo de seu corpo, num frango incrível: Boca 3x2.

O Racing ainda pressionou, mas o Boca tocou a bola para passar o tempo e comemorou muito a vaga na final. A equipe de La Boca finalmente começa a dar sinais de ter um novo ar. Já o Racing, anulado pela marcação do adversário, não deu sinais daquela equipe envolvente, que levou 5 atletas para a seleção do Apertura.

SAN LORENZO 3x3 RIVER PLATE

Com um futebol envolvente, o San Lorenzo derrotou o Huracán (3x1) e mostrou ter alternativas para Romagnoli. Nilson ousou e manteve o 4-3-3, ao contrário dos que esperavam uma formação mais cautelosa. Já o River parece cansado. Desde o intenso desgaste para conter o Racing e levar o título do Apertura, a equipe de Nuñez jogou em marcha lenta o All Star Game e, também, na vitória sobre o Velez (2x1) nas quartas de final. Francescoli pediu atenção aos seus jogadores, para evitar o susto que o Racing levou do Boca.

O San Lorenzo começou bem o jogo, trocando passes e buscando ocupar o campo de ataque, mas o River se posicionava bem, evitando maiores problemas. Aos poucos, o time de Nuñez começou a se espalhar e buscar as jogadas de ataque. Aos 3 minutos, Carrizzo cobrou tiro de meta para Gallardo no meio e o camisa 11 recuou a Barrado. O camisa 19 abriu na ponta direita para Ortega, que tocou no meio para Trezeguet. O camisa 7 recebeu a bola esticada já invadindo a área e chutou forte, sem chances para Migliore, fazendo River 1x0, em sua jogada mais que tradicional.

O gol assustou a equipe de Almagro, que conteve um pouco o ímpeto e isso se mostra fatal quando se enfrenta o River. A equipe de Nuñez ocupou de vez o campo de ataque e começou a pressionar o adversário. Aos 5 minutos, uma nova jogada coletiva começou quando Placente recuperou bola isolada. O camisa 3 tocou a Almeyda no meio e o camisa 5 abriu na esquerda para Berizzo. O camisa 6 tocou a Barrado no meio e o camisa 19 descobriu Buonanotte na esquerda. O camisa 30 avançou e, da entrada da área, chutou colocado e sem chances para Migliore, fazendo River 2x0.

A goleada começou a se desenhar, mas o River resolveu descansar e se poupar para o segundo tempo. Com isso, o San Lorenzo foi se soltando aos poucos. Aos 9 minutos, Romagnoli abriu na esquerda para Erviti e o camisa 11 tocou no corredor para Stracqualursi. O camisa  9 invadiu a área pela ponta e chutou forte, antes de Carrizzo fechar o ângulo: San Lorenzo 1x2.

No intervalo, Nilson sacou Buffarini e Raul Estevez para colocar Piatti e Bordagaray. Melhoraria a marcação do lado esquerdo e levaria o time de vez para o ataque. Já Francescoli poupou jogadores, tirando Almeyda e Ortega e colocando Coudet e Funes Mori. Ferrari passaria a ser o capitão.

As mudanças de Francescoli foram precipitadas, pois teve que recuar Barrado, que era o melhor em campo. Com isso, o San Lorenzo se lançou de vez para o campo de ataque. Mas também se abriu na defesa e o River, assim, exploraria os contra ataques. Logo aos 2 minutos, Paz desarmou Bordagaray e tocou a Berizzo na esquerda. O camisa 6 tocou a Coudet no meio e o camisa 8 deu lindo passe em profundidade para Gallardo. O camisa 11 recebeu próximo à entrada da área, driblou Reynoso e chutou em curva, vencendo Migliore e fazendo River 3x1.

Novamente, a goleada começou a se desenhar, mas o River voltou a se poupar e, com isso, o San Lorenzo partiu para o tudo ou nada. Aos 6 minutos, Reynoso sofreu falta no campo de defesa e tocou rápido a Johnathan Ferrari. O camisa 2 tocou a Romagnoli no meio e o camisa 10 abriu na direita para Bordagaray, que invadiu a área em velocidade, pela diagonal, e chutou. Carrizzo espalmou no susto para o meio da área e a bola sobrou pro próprio Bordagaray, que tocou para o gol vazio e fez San Lorenzo 2x3.

A partir daí, o San Lorenzo se lançou de vez para o ataque e o River se trancou na defesa, tocando a bola pro tempo passar. Trezeguet chutou prensado em Reynoso e a bola foi no lado oposto do goleiro, tocando caprichosamente na trave. Já nos acréscimos, Funes Mori recebeu na ponta e foi levando para o fundo, para gastar o tempo. Luciatti roubou-lhe a bola e foi derrubado pelo camisa 9. Luciatti resolveu chutar para a área e ver o que acontecia. A bola quicou à frente de Paz e sobrou para Tula, que tentava sua sorte na frente. O camisa 3 chutou de primeira na saída de Carrizzo e fez San Lorenzo 3x3, no último lance do jogo. O finalista seria decidido nos pênaltis!

Gallardo e Romagnoli acertaram o ângulo direito e fizeram 1x1. Buonanotte acertou o ângulo esquerdo e fez River 2x1. Piatti chutou na trave esquerda de Carrizzo, enquanto Coudet chutou fraco no canto direito para Migliore defender. Já Bordagaray deslocou Carrizzo, mas bateu para fora. Migliore chegou a tocar na bola chutada por Ferrari, mas ela entrou e o River fez 3x1. Na cobrança seguinte, Erviti acertou o ângulo direito de Carrizzo e fez San Lorenzo 2x3. Na última cobrança do River, Trezeguet chutou forte no canto esquerdo e fez River 4x2. Assim, não foi necessária a cobrança de Stracqualursi.

O River volta a dar sinais de cansaço e, novamente, vence. O San Lorenzo, eliminado, levanta a cabeça ao mostrar um bom futebol e não se apequenar.

NOTAS RÁPIDAS

  • Assim sendo, Boca Juniors e River Plate fazem a final da Copa Olé. Teremos Superclássico na quarta-feira!
  • O milestone da rodada vai para Romagnoli. Ao anotar duas vezes contra o Racing, ele chegou a 60 com a camisa 10 do Boca.
  • O Imperatriz sacudiu a FIFUBO nesta terça-feira. Mais detalhes nos próximos dias.