sábado, 29 de junho de 2013

Torneio Início Clausura 2013

Neste sábado, 29/06/2013, foi feito o Torneio Início do Clausura 2013, o campeonato mata-mata de tiro curtíssimo de apresentação das equipes que disputarão o Clausura 2013 a partir do próximo fim de semana. Trata-se de um torneio amistoso, sem premiação nenhuma, apenas como intuito de apresentação e últimos acertos. Os jogos são disputados em tempo único de 7 minutos, vencendo quem faz mais gols. Em caso de empate, vence quem tiver mais escanteios e, persistindo o empate, a decisão é por pênaltis. 7 equipes disputaram e, por ter vencido a Copa Olé, o Racing já foi direto para as semifinais. Vamos aos jogos:

SAN LORENZO 1x0 HURACÁN
Na primeira partida, o San Lorenzo não atuou bem. O Huracán dominou a partida, mas não conseguiu transformar a superioridade em gol. Tinha um escanteio a favor e já tinha acertado a trave duas vezes, até que Romagnoli recebeu sozinho em contra-ataque, avançou até a entrada da área e chutou sem chances para Islas, fazendo o gol único do jogo.

ESTUDIANTES 0x0 BOCA JUNIORS
Na segunda partida, o Boca Juniors atuou muito mal, sem conseguir armar uma única jogada de ataque. Já o Estudiantes atuou muito bem. Verón foi uma ameaça constante à defesa xeneize, bem municiado por Enzo  Perez e Gastón Fernandez. O placar, no entanto, persistiu em branco, mas o time de La Plata avançou por ter 2 escanteios, contra nenhum do oponente.

INDEPENDIENTE 2x2 RIVER PLATE
No melhor jogo das "terceiras" de final, as duas equipes entraram em campo para entreter suas torcidas. O Independiente abriu o marcador em jogada polêmica. Os jogadores do River pediram falta em disputa de Tuzzio com Trezeguet, mas o juiz Wilson Neca não apitou. Tuzzio lançou Busse que, da intermediária, chutou alto e forte para vencer Carrizo: 1x0.
O River empatou na saída de bola. Coudet chutou e o goleiro mandou a córner. Gallardo cobrou e Coudet cabeceou sem chances para Hilário Navarro: 1x1.
Pouco tempo depois, após erro de passe de Fredes para Gracián, Almeyda recuperou e fez lindo lançamento para Coudet. O camisa 8 avançou pela esquerda e chutou cruzado para desempatar o jogo: 2x1 River.
Quando a equipe de Nuñez já comemorava a vitória, eis que uma falta mudou o rumo da partida. Silvera bateu rápido para Gracián, que deixou a bola correr um pouco e chutou com efeito, tirando-a do alcance de Carrizo e deixando o 2x2 no marcador. Como cada equipe teve um escanteio, a partida foi para os penais.
Lá, tanto Navarro quanto Carrizo pegaram várias cobranças. Mas Silvera e Mareque marcaram para o Independiente e só quem marcou para o River foi Almeyda. Assim sendo, Independiente 2x1 River Plate.

ESTUDIANTES 0x2 RACING
Se existisse justiça no mundo da bola, esta partida teria o placar inverso. O Estudiantes dominou o jogo. Mandou bolas na trave, conseguiu dois escanteios, não saiu do campo do adversário. Mas o Racing foi à frente duas vezes, com apenas dois jogadores, e conseguiu a passagem à final.
No primeiro gol, Martin Simeone tocou para Ruben Capria invadir pelo meio e tirar o goleiro da jogada. No segundo, Ruben Capria descobriu Martin Simeone dentro da área, pela esquerda, para chutar cruzado e levar o Racing à final, sem muito esforço.

INDEPENDIENTE 4x1 SAN LORENZO
O Independiente segue jogando o futebol mais vistoso deste Torneio Início. Desta vez, com Acevedo e Gandín nos lugares de  Matheu e Facundo Parra. O San Lorenzo segue dependente de Romagnoli. Novamente, o camisa 10 fez o gol de sua equipe, mas o placar já apontava 3x0 para o Independiente, que marcou duas vezes com Gandín e uma com Gracián. Com o jogo já no fim, Gracián marcou outra vez e deu números finais ao confronto.

RACING 0x3 INDEPENDIENTE
A final  tinha, para o Racing, um gosto de "queremos o título, mas não nos importamos tanto". Já para o Independiente, o título era obrigação por vários motivos: por estar jogando o melhor futebol; por ser contra o eterno rival; por ter a chance de fazer a revanche contra o time que lhe derrotou na final da Copa Olé, por 5x0.
E o Independiente entrou com a faca nos dentes mesmo! Sem deixar o oponente jogar (e contando com mais uma partida apagada do Racing), a equipe marcou 3 gols em 3 minutos e passou os outros 4 minutos só esperando o juiz apitar o fim da partida. Os gols foram marcados por Fredes (2) e Silvera.

INDEPENDIENTE CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO CLAUSURA 2013

Passada a euforia da conquista, os jogadores do Independiente caíram na mesma rotina dos demais: preparar-se para o Torneio Clausura 2013! O campeonato terá as mesmas 7 equipes, disputando em turno e returno as quatro melhores vagas para semifinais, que serão jogadas em ida e volta, com as melhores equipes jogando por dois resultados iguais em saldo. A final será em jogo único, sem vantagem para nenhuma equipe.  A única vantagem é que a melhor equipe terá o mando de campo. O campeonato começará, provavelmente, na quarta-feira, com Estudiantes x Boca Juniors.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Conhecendo a nova equipe do campeonato argentino

As coisas melhoraram e, com isso, mais uma equipe chega para o Torneio Clausura 2013, que será disputado a partir de julho.

HURACÁN

Os atletas do Huracan são: 1. Daniel Islas, 2. Alexis Danelon, 3. Alexis Ferrero, 4. Walter Ferrero, 5. Hugo Barrientos, 6. Nicolás Minici, 7. Mauro Milano, 8. Rodrigo Battaglia, 9. Daniel Cigogna, 10. Ruben Masantonio, 11. Jeronimo Barrales, 12. Rodrigo Erramuspe, 13. Lucas Villarruel, Treinador: Sr. Rabina. Auxiliar técnico: Sr. Ripper.
Equipe composta somente por botões fechados, o Huracán é o sétimo e último time a chegar para a disputa do Clausura. Além deste e do Apertura, disputará a Copa Olé. Seu treinador é o Sr. Rabina, auxiliado por Sr. Ripper. A equipe jogará num 4-4-2 diamante, com um losango no meio. Ruben Masantonio, neto do maior ídolo da história do clube, é o camisa 10 e grande articulador de jogadas, responsável pelo enganche do meio com o ataque, que atuará ora em linha, ora com Cigogna centralizado e Milano aparecendo pelas pontas. Os demais meiocampistas atuarão mais defensivamente, saindo pouco para o jogo. Pela pouca tradição e elenco mais modesto (o mais barato do certame), o Huracán armará um esquema defensivo, que jogará em contra-ataques. Por ser muito recente, não tem títulos, nem jogou oficialmente ainda.

DESTAQUE
Daniel Cigogna. O mito tem no Huracán a chance de brilhar, após atuar nas divisões inferiores do futebol argentino. Centroavante matador, dono de chute forte e cabeçada certeira, é a esperança da equipe de triunfar na FIFUBO.

Assim sendo, a última equipe é apresentada e é hora de botar a bola para rolar! Possivelmente na quarta-feira será feito o Torneio Início, tendo como único intuito a apresentação das equipes e últimos acertos. Assim que virar o mês, começa o Torneio Clausura, a competição para valer! O primeiro jogo será Estudiantes de La Plata x Boca Juniors.

domingo, 26 de maio de 2013

Conhecendo as novas equipes do campeonato argentino

A partir de julho, a FIFUBO terá a reedição de seus campeonatos. Espero que desta vez seja definitivo, esse negócio de toda hora trocar de botão, interromper campeonatos, está atrapalhando e irritando. Para isso, passei um tempo juntando dinheiro e adquirindo novas equipes, para realizar meu grande sonho. A partir de agora, os principais campeonatos da FIFUBO serão argentinos! Nada de diferente, continuaremos tendo os torneios Apertura e Clausura, mas o Apertura terá pequenas modificações, passando a ser por pontos (antes era contagem de vitórias). O Clausura começa em julho, mas em junho teremos o Torneio Início. Fora isso, a Copa Olé continuará, assim como a Supercopa FIFUBO, com os campeões das duas Ligas, da Copa Olé e da Copa do Brasil (que será criada futuramente). Então, já que muita coisa mudou, só nos resta apresentar as equipes que a partir de julho correrão atrás da taça de ouro da FIFUBO! Não sem antes dizer que teremos times argolados e fechados.

BOCA JUNIORS
Os atletas do Boca Juniors são: 1. Roberto Abbondanzieri, 2. Damian Ariel Escudero, 3. Martin Arruabarrena, 4. Hugo Ibarra, 5. Maurício Serna (c), 6. Rolando Schiavi, 7. Lucas Viatri, 8. Diego Cagna, 9. Martin Palermo, 10. Juan Roman Riquelme, 11. José Basualdo, 12. Sebastian Battaglia, 13. Guillermo Barros Schelloto, 19. Rodrigo Palacio, Treinador: Paralelo, Auxiliar técnico: Buchanan's Special Reserve 7.
 Equipe composta somente por botões argolados, o Boca disputará os torneios Apertura, Clausura e a Copa Olé. Seu treinador é Paralelo, auxiliado por Buchanan's Special Reserve 7, que coloca a equipe para atuar no 4-4-2 diamante, montando um losango no meio de campo, onde Serna é o volante fixo; Cagna e Basualdo são volantes que auxiliam na armação e Riquelme é o cérebro do meio de campo; no ataque, enquanto o segundo atacante atua mais recuado e pelas pontas, Palermo atua mais centralizado, bem avançado.  Até agora, pela FIFUBO, o Boca venceu a Copa Olé 2011.

 DESTAQUE
Riquelme. O camisa 10 é o responsável por organizar o meio de campo e municiar o ataque, o que faz com grande maestria. Até o momento, já marcou 17 vezes com a camisa do Boca em jogos oficiais da FIFUBO.



ESTUDIANTES DE LA PLATA
Os atletas do Estudiantes são: 1. Mariano Andujar, 2. Marcos Angeleri, 3. Leandro Desábato, 4. Federico Fernandez, 5. Rodrigo Braña, 6. Marco Rojo, 7. Enzo Perez, 8. Leandro Benítez, 9. Mauro Boselli, 10. Gastón Fernandez, 11. Juan Sebastián Verón (c), 12. Matias Sanchez, 13. Hernan Rodrigo Lopez. Treinador: Cristaldo. Auxiliar técnico: Douradino.

Equipe composta somente por botões fechados, o Estudiantes foi o último time a chegar para a disputa do Clausura 2013 e, além deste torneio, disputará o Apertura e a Copa Olé. Seu treinador, Cristaldo, era auxiliar do Independiente até o fim da Copa Olé 2013 e veio para o Estudiantes a fim de implementar o trabalho que teve sucesso no início do século com o time do FIFA Stars. Para auxiliá-lo, escolheu Douradino, com quem atuou no Botões Rogalls, nos anos 80 e 90. Juntos, optaram por um esquema 4-4-2, para dar liberdade a Verón para sair da cabeça de área e ajudar no ataque. Fora isso, os armadores atuam bem abertos e os atacantes jogam em linha, o que demonstra que somente Verón não terá que seguir a simetria implementada por Cristaldo. Por não ter disputado partidas oficiais até então, o Estudiantes não possui títulos.

DESTAQUE
Juan Sebastián Verón. O volante é o capitão do time e dono de um prestígio incrível, ao voltar do futebol europeu para defender o time de coração. Além de atuar, ainda debate com o treinador e seu auxiliar possíveis soluções para o esquema tático. Dentro de campo, atua como segundo volante e sai para ajudar na armação.

INDEPENDIENTE
Os atletas do Independiente são: 1. Hilario Navarro, 2. Luciano Vella, 3. Lucas Mareque, 4. Carlos Matheu, 5. Daniel Montenegro, 6. Eduardo Tuzzio (c), 7. Walter Busse, 8. Hernan Fredes, 9. Dario Gandín, 11. Nestor Silvera, 12. Walter Acevedo, 17. Facundo Parra, 19. Leandro Gracián. Treinador: Bayer. Auxiliar Técnico: Madre Pérola B.

Equipe composta somente por botões fechados, sensação no último ano, o Independiente é uma equipe que joga um futebol bonito de se ver. Sem grandes nomes, mas com um senso fortíssimo de tática e entrega, a equipe de Avellaneda disputará os torneios Apertura e Clausura, além da Copa Olé. Seu treinador é Bayer, que desde o início implementou o belo esquema tático onde todos se ajudam, marcam forte e tocam rápido. Com a saída de Cristaldo, Bayer foi buscar Madre Pérola B para ser seu auxiliar. A equipe joga no 4-4-2 diamante, com um losango no meio de campo onde o primeiro volante, Montenegro, é o organizador de todo o time. Cabe a Busse e Fredes auxiliá-lo na marcação e aparecer no meio para ajudar Gracián na armação. No ataque, Silvera e Parra atuam em linha.. Até agora, pela FIFUBO, o Independiente venceu a Copa Olé 2012.

DESTAQUE
Nestor Silvera. O camisa 11 é o grande responsável por assinalar os gols da equipe vermelha, tendo assinalado 2 vezes com a camisa do Independiente. Com jogadas de velocidade pela ponta e boa presença de área, é a grande esperança da equipe para conquistar títulos.


RACING CLUB AVELLANEDA
Os atletas do Racing são: 1. Sebastián Saja, 2. Diego Capria, 3. Enrique, 4. Gamboa, 5. Fernando Quiroz, 6. Pocchetino, 7.  Agustín Pelletieri, 8. Martin Simeone, 9. Acosta, 10. Ruben Capria (c), 11. Diego Latorre, 12. Luis Carlos Fariña, 13. Gabriel Hauche. Treinador: Madeirite. Auxiliar técnico: Buchanan's Special Reserve 3.

 Composto somente por botões fechados, o time de Avellaneda é a sensação do ano corrente na FIFUBO.  Primeira equipe fechada a atuar no novo modelo, surpreendeu a todos conquistando a Copa Olé deste ano com uma goleada de 5x0 sobre os rivais de Avellaneda (Independiente) na última partida. Além da Copa que conquistou, a equipe atuará nos torneios Apertura e Clausura. Seu treinador é o folclórico Madeirite que já chegou colocando banca e mostrando por que é um dos maiores treinadores de todos os tempos. Para auxiliá-lo, escolheu Buchanan's Special Reserve 3, após este desfazer a parceria com o irmão dos tempos de Bangu e Boca Juniors. Madeirite coloca sua equipe para atuar no 4-4-2 diamante, com um losango diferente no meio de campo.  Enquanto Quiroz é o primeiro volante, Pelletieri e Martin Simeone atuam pelos lados, mas o sobrinho de  Diego Simeone sai mais para o jogo, para ajudar Ruben Capria na armação, enquanto Pelletieri fica mais plantado.  Na frente, os atacantes atuam em linha, mas as principais jogadas convergem para Acosta. Até agora, pela FIFUBO, o Racing conquistou o único torneio que disputou: a Copa Olé 2013.

DESTAQUE
Ruben Capria. O camisa 10 é o dono do time. Além de armar e concluir, é o capitão e cobrador oficial de faltas, escanteios e penais. Marcou até aqui somente um gol com a camisa azul e branca.

RIVER PLATE
Os atletas do River são: 1. Juan Pablo Carrizo, 2. Paulo Ferrari, 3. Diego Placente, 4. José Maria Paz, 5. Matias Almeyda (c), 6. Eduardo Berizzo, 7. David Trezeguet, 8. Eduardo Coudet, 9. Funes Mori, 10.  Ariel Ortega, 11. Marcelo Gallardo, 19. Diego Armando Barrado, 30. Diego Buonanotte. Treinador:  Francescoli. Auxiliar técnico: Blue Steel.

 Composto somente por botões argolados, o time de Nuñez é sempre favorito, onde quer que jogue. Disputará os torneios Apertura e Clausura e a Copa Olé. Até aqui, conquistou somente o Torneio Relâmpago da República Argentina, um torneio comemorativo disputado em 2012. Seu treinador, Francescoli, atuou durante muitos anos no Imperatriz, de onde importou o esquema tático. Eles atuam num 4-3-3 um pouco diferente, com dois volantes fixos (Almeyda e Coudet) e somente um armador (Gallardo). No ataque, os pontas (Ortega e Buonanotte) jogam bem abertos e mais recuados, enquanto cabe a Trezeguet atuar centralizado, dentro da área. Em síntese, o meio abre jogadas pelas pontas, que centralizam para o centroavante. Para implementar o esquema, Francescoli conta com o auxílio de Blue Steel, que veio do Dallas Stars para a equipe millonaria.

DESTAQUE
David Trezeguet. O camisa 7 francês desembarcou em Buenos Aires este ano e logo se tornou a referência do ataque, tendo marcado 4 gols com a camisa do River até então.

SAN LORENZO DE ALMAGRO
Os atletas do San Lorenzo são: 1. Pablo Migliore, 2. Jonathan Ferrari, 3. Cristian Alberto Tula, 4. Ameli, 5. Salvador Reynoso, 6. Brian Luciatti, 7. Raul Estevez, 8. Julio Buffarini, 9. Denis Stracqualursi, 10. Leandro Romagnoli (c), 11. Erviti, 12. Ignacio Piatti, 13. Fabian Bordagaray, 20. Emiliano Tellechea. Treinador: Nilson. Auxiliar técnico: Edds.

 Outro caçula da Liga, é um time composto por 12 botões fechados e um argolado, com uma história muito curiosa. Jogando pelo Imperatriz, Romagnoli nunca escondeu o desejo de ver seu time de coração atuando na Liga. Quando houve a possibilidade de tal inscrição, Romagnoli conseguiu a liberação do Imperatriz e ainda entrou em contato com os diretores de futebol Nilson e Edds, convidando-os a montarem a comissão técnica do San Lorenzo, o que foi prontamente aceito em nome da amizade entre as duas equipes. Outra prova dessa amizade foi que Romagnoli pediu à diretoria do Imperatriz para que a equipe jogasse o amistoso inaugural da equipe de Almagro, o que também foi prontamente aceito e terminou com vitória do Imperatriz por 3x1. Coube a Romagnoli a honra de marcar o primeiro gol de sua equipe.

Seu treinador, Nilson, é auxiliado por Edds e, diante disso, coloca o San Lorenzo para atuar num 4-4-2 diamante, com um losango no meio de campo onde Reynoso, Buffarini e Erviti atuam mais na marcação, com Erviti saindo pela esquerda para auxiliar na armação. Romagnoli centraliza as jogadas e distribui com liberdade. No ataque, Estevez atua mais recuado, enquanto Stracqualursi é presença constante (e perigosa) no ataque. Até o momento, o time do Papa não disputou partidas oficiais, motivo pelo qual não conquistou títulos. Na foto nota-se que há dois camisas 10, mas por problemas de numeração, somente o argolado atua com a 10, cabendo ao botão fechado o número 20.

DESTAQUE
Leandro Romagnoli. O camisa 10 está nas nuvens, agora que defende as cores do San Lorenzo. Para isso, arma jogadas com precisão cirúrgica, aparece no ataque e conclui muito bem, motivo pelo qual já marcou 15 gols. Além de capitão, é o cobrador oficial de faltas, escanteios e penais do time e comemora cada gol com a taunt da Paloma. Mesmo à distância, o argentino não esquece sua inspiração.

A princípio são essas 6 equipes que vão disputar os jogos. Mas se houver um milagre, elas poderão ter a companhia do Velez Sarsfield. Se não for possível, além do Velez, teremos Huracán no Apertura 2014. Em junho teremos o Torneio Início e novas postagens virão.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Copa Olé 2013 - Última Rodada

Nesta Sexta-feira da Paixão, os apaixonados torcedores argentinos lotaram as arquibancadas do Itaquá Dome para a rodada final da Copa Olé 2013. E justamente numa rodada de clássicos, os prognósticos viraram de cabeça para baixo! Vamos aos emocionantes jogos desta última rodada!

RIVER PLATE 3X5 BOCA JUNIORS

O River liderava a competição e precisava apenas repetir o resultado do jogo seguinte, com defasagem de até 2 gols. Já o Boce precisava de uma vitória marcando um mínimo de 5 gols e sofrendo, no máximo, 2. Os jogadores de ambas as equipes passaram a semana prometendo a vitória. Enquanto Almeyda dizia que era a hora do River ser campeão (a equipe não tinha vencido a Copa Olé ainda), Palermo prometia a vitória no Superclássico em primeiro lugar e o título como consequência.

Superclássico é o nome do embate entre estas duas equipes e o jogo desta sexta mostrou por que é assim chamado. O River começou o jogo a mil por hora e abriu o marcador com apenas 1 minuto. Gallardo inverteu jogo, chamando Berizzo para o apoio. O lateral invadiu pela esquerda e chutou forte, cruzado, para vencer Abbondanzieri: River 1x0.

O Boca não se apequenou. Precisando marcar, foi para cima e descobriu no seu lado esquerdo de ataque uma mina de ouro. Por ali, aos 4 minutos, Palermo tabelou com Basualdo e recebeu dentro da área para chutar forte e vencer Carrizo: Boca 1x1.

O River tinha o regulamento debaixo do braço e foi com essa tranquilidade que chegou ao segundo gol aos 6 minutos. Ortega recebeu de Ferrari na intermediária e, com lançamento primoroso, encontrou Gallardo na direita. O camisa 11 recebeu e, do bico da área, mandou belo chute cruzado para fazer River 2x1.

O Boca sabia que o tempo e os gols sofridos eram inimigos poderosos na disputa do título e, por isso, foi para cima. Novamente pela esquerda, mas invertendo papéis, foi Palermo quem tocou para Basualdo, da entrada da área, chutar por cobertura e vencer Carrizo: Boca 2x2 aos 8 minutos.

Nos descontos do primeiro tempo, o Boca encontrou a virada. Novamente a tabelinha do lado esquerdo, com Basualdo encontrando Palermo dentro da área. O camisa 9 se livrou da marcação de Placente e, de pé esquerdo, pôs o Boca na frente: 3x2.

No intervalo, Francescoli tentou se segurar na defesa, colocando Barrado no lugar de Coudet e Funes Mori no lugar de Buonannote. Já o Boca foi para o ataque com tudo. Paralelo tirou Escudero, Cagna e Palacio e colocou Battaglia, Guillermo Barros Schelloto e Viatri.  A proposta xeneize era clara, com um volante no lugar de um zagueiro, um meia atacante no lugar de um volante e um centroavante no lugar de um meia atacante.

E o Boca voltou massacrando. O River não ficava com a bola e o Boca rondava a área dos millonarios com uma blitz impressionante. Logo aos 42 segundos, novamente pela esquerda, Palermo invadiu a área, fez um pivô e rolou para Basualdo chegar batendo de trás e fazendo Boca 4x2. Bastava mais um gol...

Carrizo se esfolava na defesa para salvar a equipe e o River não saía de seu campo de defesa. O jogo ficou completamente dramático aos 5 minutos, quando Guillermo Barros Schelloto e Riquelme tabelaram pela direita. Riquelme deu um bonito giro, invadiu a área e deu belo toque por cobertura, fazendo o quinto gol xeneize e botando o Boca na disputa do título: 5x2.

O Boca ainda teve outras chances para fazer mais um, mas o River conseguiu voltar à disputa (e tirar seu rival) faltando apenas 15 segundos para o término da partida. Ortega avançou pela direita e deu bola para Trezeguet no meio. O camisa 7 invadiu a área e soltou a bomba, vencendo Abbondanzieri e dando números finais ao confronto: River Plate 3x5 Boca Juniors.

A torcida xeneize aplaudiu a vitória de sua equipe e o esquema ousado de Paralelo mostrou que ele já começa a se adaptar ao time. Palermo e Basualdo foram os destaques. Além de marcarem 2 gols cada, fizeram boas tabelas pela esquerda e se aproveitaram da fragilidade do adversário por ali.

Já a torcida do River não tinha motivos para comemorar a acachapante derrota para o rival, mas ainda tinham a oportunidade de comemorar o título, caso Independiente e Racing não atingissem os parâmetros mínimos.

Assim, as chances eram as seguintes: Independiente precisava de vitória ou empate, ou até uma derrota caso marcasse 6 gols. Já o Racing só seria campeão com vitória, marcando no mínimo 5 gols e sofrendo, no máximo, 3.

INDEPENDIENTE 0X5 RACING

E o que parecia impossível aconteceu, no Clássico de Avellaneda. O Independiente, com uma situação confortável, só tinha que manter as boas atuações dos dois jogos anteriores. Já o Racing tinha que correr (hein? Correr, Racing...) contra o relógio e os problemas extra-campo, já que teria que ser comandado pelo seu auxiliar, Buchanan's Special Reserve 3, uma vez que Madeirite estava suspenso por expulsão contra o Boca.
Precisando da vitória, o Racing foi para cima e precisou de apenas 1 minuto para abrir o marcador. Pocchetino se lançou ao ataque e tocou para Martin Simeone, que rolou para Latorre. O camisa 11 chutou alto e forte e venceu a marcação de Hilario Navarro: Racing 1x0.

Partindo com fúria para o ataque, o Racing não demorou a achar o segundo gol. Simeone veio do meio com a bola, tabelou com Ruben Capria e recebeu de volta na entrada da área para chutar e vencer a marcação do goleiro do Independiente: Racing 2x0, aos 4 minutos.

Aos 7, Martin Simeone driblou 2 adversários e invadiu a área, sendo derrubado por Navarro. Pênalti que Ruben Capria cobrou no ângulo esquerdo do goleiro, que nada pôde fazer: Racing 3x0.

Aos 10, a equipe de Madeirite ainda transformou o baile em goleada. Martin Simeone inverteu o jogo com belo lançamento para Acosta. O camisa 9 invadiu a área e tirou Hilario Navarro da jogada, fazendo Racing 4x0.

No intervalo, um desesperado Bayer tentava arrumar a equipe, que precisava fazer 4 gols para tentar o título. Para isso, tirou Facundo Parra e Mattheu da equipe e colocou Gandin e Acevedo. Já o Racing não mudou, pois precisava de só mais um gol para sair com o título.

O segundo tempo veio e o jogo não mudou. O Racing partia para dentro e o Independiente não conseguia encaixar uma jogada. Montenegro não fazia o primeiro passe, Gracian se movimentava mas não conseguia armar, Silvera era nulo no ataque. Já do outro lado, Martin Simeone era um gigante em campo, desarmando e armando jogadas de perigo.

O gol do título veio aos 5 minutos, quando Martin Simeone (sempre ele!) fez jogada de ultrapassagem e encontrou Enrique passando feito um foguete pela esquerda. O lateral recebeu e chutou cruzado para fazer Racing 5x0. A partir daí, foi tocar a bola e esperar o apito final, com o Independiente completamente entregue.

RACING CLUB AVELLANEDA CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2013

O capitão Ruben Capria ergue a Copa Olé, rodeado por seus companheiros e tendo ao fundo o presidente da FIFUBO, Batistuta, e seu vice, Ruben Paz.

 O jogo mostrou o grande time que Madeirite tem nas mãos. O folclórico treinador, gênio da tática e da motivação, adiciona mais um grande feito à sua brilhante carreira ao vencer pela primeira vez com um time fechado um campeonato onde tem times argolados. E isso tudo na primeira competição que o Racing participa.

A equipe conta com uma defesa sólida, onde Diego Capria, Gamboa e Pocchetino marcam com seriedade, permitindo a Enrique apoiar o ataque.  Ajuda também o fato de que as bolas que passam pela zaga param nas mãos de Saja, fora a proteção que Quiroz dá na entrada da área, com o auxílio de Pelletieri.

Daí para a frente, o Racing revelou um grande craque. Martin Simeone, sobrinho do craque argentino Diego Pablo Simeone, saiu das divisões de base do Racing para comandar a equipe. Suando sangue, o camisa 8 sempre chama a responsabilidade para si e, com isso, é o destaque absoluto nas partidas que disputa.

Já Ruben Capria, além de capitão e craque do time, é um mentor para Simeone. O camisa 10 orienta, ajuda e tabela com ele, dando tranquilidade quando as coisas parecem sair do lugar. No ataque, Latorre é o elemento surpresa, enquanto Acosta é o matador. Se ele está no jogo, o Racing sempre marca. No banco de reservas, Fariña pode entrar em qualquer posição de defesa, enquanto que Hauche é sinônimo de velocidade no ataque.

O Racing vence a Copa Olé 2013 praticamente empatado com o River: 4 pontos (1 vitória, 1 empate e 1 derrota), marcando 10 gols (assim como os rivais de Nuñez), mas campeões no último critério de desempate antes do jogo extra: nos gols contra, sofreu 7, contra 10 do River.

A Copa Olé ainda teve o Boca em terceiro, com 4 pontos (1 vitória, 1 empate e 1 derrota, 9 gols pró e 8 gols contra) e o Independiente em quarto lugar, com 4 pontos (1 vitória, 1 empate e 1 derrota, 5 gols pró e 9 gols contra). Os artilheiros foram David Trezeguet (River Plate) e Acosta (Racing), com 4 gols cada.

Volta olímpica dos jogadores do Racing, campeão da Copa Olé 2013

O campeonato terminou com as 4 equipes empatadas, com números de gols muito próximos, o que mostra o grande equilíbrio que pesa as equipes argentinas da FIFUBO. Agora, com a chegada do San Lorenzo para o próximo mês e o Estudiantes em abril ou maio, o Torneio Clausura começa a ganhar força. As equipes vão participar de amistosos contra as outras equipes da FIFUBO que não participarão dos campeonatos. Os valores, participação de patrocinadores e outros termos estão sendo discutidos, mas é certo que a Elma Chips dará uma concentração para cada par de equipes, com toda a estrutura necessária para os atletas.

Assim que a Liga estiver definida, um novo post será feito, com a apresentação das equipes, esquemas, destaques e a forma de disputa. Por enquanto, parabéns ao Racing pelo título da Copa Olé 2013!

domingo, 24 de março de 2013

Copa Olé 2013 - Segunda Rodada

Neste domingo, 24/03/2013, foi realizada a segunda rodada da Copa Olé 2013, com dois jogaços. Vamos a eles!

RACING 2X2 BOCA JUNIORS

O Racing entrava em campo disposto a mostrar que o time que jogará daqui para a frente é o do segundo tempo, e não do primeiro, contra o River. Já o Boca vinha sob desconfiança de sua torcida, insatisfeita com o estilo de jogo covarde contra o Independiente. A chuva fina que caiu durante o jogo era mais um indicativo de que o esquema xeneize seria modificado.

E assim foi. O Boca partiu para cima, armou jogadas e contou com maior participação de Riquelme e Palermo. E foi assim que conseguiu o primeiro gol, aos 3 minutos de partida. Riquelme recebeu a bola no meio e avançou, sem dificuldades. Tabelou com Palermo, recebeu na frente e, da entrada da área, chutou alto e sem chances para Saja: Boca 1x0.

Apesar do Racing tentar se organizar, com Ruben Capria e Acosta se movimentando, uma pressão incrível e ótimas defesas de Abbondanzieri, o primeiro tempo terminou com vitória xeneize por 1x0.  No intervalo, Madeirite tirou Diego Capria e Latorre e colocou Fariña e Hauche. Do lado do Boca, Paralelo tirou Palacio (figura apagadíssima) e Ibarra para colocar Guillermo Barros Schelloto e Battaglia. Desta vez, Viatri ficou no banco.

E o jogo melhorou bastante. Além do Racing pressionar, o Boca se organizava em ataques com muita movimentação. E foi o Boca quem chegou ao segundo gol. Riquelme recebeu de Basualdo e deu passe milimétrico para Palermo dentro da área. O camisa 9 só teve o trabalho de tirar Saja do lance e fazer Boca 2x0, aos 4 minutos.

O Racing se desesperou, pela iminente eliminação, e se lançou ao ataque desordenadamente. Como Ruben Capria não conseguia concluir e Acosta pouco era municiado, Martin Simeone resolveu se lançar ao ataque e fazer uma blitz. Primeiro, Ruben Capria chutou e Abbondanzieri salvou. No rebote, Acosta chutou e, novamente, Pato salvou o Boca. Novamente no ataque, Pelletieri chutou e Schiavi desviou para córner. Na cobrança, Martin Simeone subiu e cabeceou sem chances, finalmente vencendo Abbondanzieri, aos 7 minutos: Racing 1x2.

A partir daí, o jogo recebeu contornos dramáticos. O Boca tentando se segurar e o Racing tentando empatar.  De tanto tentar, o Racing chegou ao gol, novamente com Martin Simeone. O sobrinho do ex-capitão da seleção se lançou ao ataque, recebeu de Ruben Capria na direita e chutou cruzado, empatando o jogo aos 9 minutos: 2x2. O Boca ainda teve uma última chance com Riquelme, mas Saja salvou.

Martin Simeone foi o grande nome do jogo. Além de anular as investidas do Boca pelo lado direito, ainda foi ao ataque para ajudar na armação e foi agraciado com os 2 gols de sua equipe. Entrevistado pela Rádio Olé ao fim da partida, se disse emocionadíssimo com os 2 primeiros gols com a camisa de seu clube de coração.

INDEPENDIENTE 2X2 RIVER PLATE

Este jogo podia decidir o campeonato, se uma equipe vencesse com boa margem de gols. Mas são as equipes que apresentaram o melhor futebol até agora e, por isso, foi uma partida eletrizante e cheia de alternativas.
O Independiente começou tentando pressionar, mas a aposta de Francescoli de marcar Silvera em cima se mostrou acertada. Enquanto sacrificou Ortega, tirou da equipe de Avellaneda a chance de concluir as jogadas. Facundo Parra não ajudava no ataque sem a presença de Silvera...

E foi assim que o River precisou só de 2 minutos para abrir o marcador. Com Parra muito mal, a natureza se encarregou de marcá-lo. Com isso, Paz foi ao ataque, recebeu de  Gallardo e chutou fraco. Mas Hilario Navarro vacilou e engoliu um frango, dando ao River a vantagem: 1x0.

O Independiente continuou com problemas para se organizar, mas contou com uma falha do River para empatar. Ferrari errou passe para  Ortega e Fredes tocou rápido para Silvera. Na única chance que teve até então, o camisa 11 invadiu a área e tirou Carrizo da jogada, empatando para o Independiente aos 7 minutos: 1x1.

Se Ferrari falhou no gol do time de Avellaneda, precisava se redimir. E fez isso aos 10 minutos, quando pediu de Gallardo e recebeu na ponta direita. Ao invés de cruzar, preferiu chutar e acertou belo petardo para botar o River na frente: 2x1.

No intervalo, Bayer trocou Matheu e Parra por Acevedo e Gandin, visando pressionar mais no ataque e ganhar mais velocidade. Francescoli trocou Coudet e Trezeguet (desta vez apagados) e pôs Barrado e Funes Mori, visivelmente se trancando na defesa e partindo para o contra-ataque.

E foi assim que o jogo foi rolando, com o Independiente arriscando e sofrendo com contra-ataques. Silvera participou mais e tabelou várias vezes com Gandin, que se movimentou bastante. O que não parava nas mãos de Carrizo ia para a trave. Já o River saía em contra-ataques poderosos, principalmente com Buonanotte, mas não conseguia concluir, pois Funes Mori não funcionou.

O jogo se encaminhava para uma vitória dos Millonarios até Almeyda (outra figura nula) fazer falta em Silvera na entrada da área. Gracian cobrou com maestria e empatou o jogo, dando números finais ao confronto: 2x2.

No próximo fim de semana, a última rodada da Copa Olé será de clássicos, com todos com possibilidades de sair com a taça. River e Boca fazem o Superclássico e Independiente e Racing fazem o clássico de Avellaneda.

Para o River ser campeão, basta repetir o resultado do Independiente, desde que não seja derrota.

Para o Independiente ganhar, basta repetir o resultado do River, marcando mais de 2 gols que a equipe de Nuñez.

Para o Racing ganhar, é preciso torcer por derrota do River e vencer o Independiente marcando  2 gols a mais que o River.

Para o Boca ganhar, vitória sobre o River no Superclássico marcando 3 gols é fundamental, além de derrota do Independiente, com esta equipe sofrendo somente 2 gols.

E agora? Quem leva a Copa Olé 2013? No próximo sábado, a definição!

sábado, 23 de março de 2013

Copa Olé 2013

Retornando às atividades, parece que a FIFUBO vai engrenar de vez. O processo de "argentinação" está adiantado e até o mês de maio deverão chegar mais dois times (San Lorenzo e Estudiantes), para fazer o Torneio Clausura no segundo semestre, somente com times da Argentina.

Enquanto isso não acontece (e já que não teremos Apertura esse ano), a Copa Olé está de volta, para sua terceira edição. São 4 times jogando todos contra todos e aquele que fizer mais pontos é o campeão.  Se houver empate em pontos, os critérios de desempate são gols pró, gols contra e partida extra. Vamos aos jogos da primeira rodada, disputada neste sábado, 23/03/2013!

RIVER PLATE 5X3 RACING

Em campo duas equipes bem diferentes. O time do River, argolado, dava um tiro no escuro, mas vinha com favoritismo e empolgação, devido a estréia de seu mais novo centroavante:  David Trezeguet. Do outro lado, o Racing, fechado, era uma incógnita. Ninguém sabia como Madeirite ia armar a equipe e como ela se portaria em campo. Graças a técnicas avançadas de medicina, os jogadores do Racing passaram e ser "jogáveis" e reanimaram a FIFUBO com a possibilidade de haver campeonatos e equipes de ponta.

E o que se viu em campo foi que o River não tomou conhecimento do adversário. Logo aos 18 segundos, Gallardo foi lançado na área por Coudet e foi derrubado. Pênalti que Ferrari cobrou sem chances para Saja, fazendo River 1x0.

A partir daí, começou o show de Trezeguet. Aos 2 minutos, o camisa 7 recebeu da intermediária e resolveu arriscar. O chute, fraco, foi no cantinho e Saja falhou: River 2x0.

Aos 4 minutos, Gallardo cobrou escanteio na medida. Trezeguet subiu e cabeceou cruzado, sem chances para Saja: River 3x0.

O Racing não conseguia se organizar, era completamente dominado por uma avalanche millonaria. As poucas oportunidades saíam em tabelas de Martin Simeone e Ruben Capria, mas paravam nas mãos de Carrizo, que fazia grande partida. Ou na sorte do goleiro do River, como na cobrança de escanteio de Ruben Capria que tocou na trave, aos 7 minutos. Placente aliviou e a bola sobrou para Trezeguet, que tabelou com Ortega e recebeu na área para tirar Saja da jogada e completar seu hat-trick: River 4x0.

O Racing ainda teve a chance de se redimir aos 10 minutos, quando Martin Simeone foi derrubado na área por Carrizo. Ruben Capria cobrou no canto, mas o goleiro fez grande defesa, afastando a bola. Esta sobrou para Berizzo, que tocou a Coudet. O camisa 8 lançou Gallardo, que invadiu a área e deslocou Saja, que falhou novamente, fechando o primeiro tempo em inacreditáveis 5x0 para o River.

No intervalo, Francescoli pôs Diego Armando Barrado e Funes Mori nos lugares de Coudet e Trezeguet, para ambos serem aplaudidos pela torcida; Madeirite conversou bastante com os jogadores e tirou Quiroz e Latorre (dois perdidos) para colocar Farina e Hauche.

E o jogo mudou completamente. O River passou a tocar a bola, meter o pé no freio e se poupar para a próxima rodada. O Racing caiu dentro, para diminuir ao máximo a distância para o adversário e não ser eliminado precocemente do torneio.

Quando o primeiro tiro de meta da partida foi concedido ao Racing, aos 3 minutos, a equipe de Avellaneda pôde, enfim, se arrumar em campo. E aí ficou latente como a equipe pode se jogar daqui para a frente. Saja cobrou tiro de meta procurando Ruben Capria no meio de campo. O camisa 10 trouxe para a direita e procurou Acosta. O camisa 9 recebeu, tirou Barrado da jogada e chutou para vencer Carrizo: Racing 1x5.

Novamente um tiro de meta, aos 6 minutos, desta vez para o River. A cobrança foi feita e Martin Simeone recuperou, tocando para Ruben Capria. Novamente, o camisa 10 conseguiu enfiar para Acosta, que invadiu a área e tirou Carrizo da jogada: Racing 2x5.

Aos 9, o Racing encontrou as redes novamente. Martin Simeone reiniciou ataque pela esquerda e, da intermediária de defesa, lançou uma bola milimétrica para Acosta invadir a área e tirar Carrizo novamente, fazendo seu hat-trick e dando números finais ao confronto: Racing 3x5 River.

O jogo mostrou que o River tem um potencial enorme. A presença de Trezeguet no comando de ataque é um indicativo de que o time de Nuñez é favorito a todos os títulos que disputa. Jogam com uma intensidade incrível e dispõem de peças de reposição à altura. Destaque para Trezeguet (autor de 3gols), Coudet (um gigante no meio de campo) e Carrizo (o melhor em campo, mesmo sofrendo 3 gols).

Já o Racing ainda tem trabalho pela frente, mas mostrou que pode ir longe. Destaque para Martin Simeone (que é um excelente apoio na armação) e Ruben Capria (o dono do time), além de Acosta, que foi muito bem marcado no primeiro tempo e se soltou no segundo, mostrando o que um homem-gol faz. Madeirite tem trabalho, mas já mostrou que sabe contornar as adversidades.

BOCA JUNIORS 2X3 INDEPENDIENTE

O segundo jogo colocava frente a frente os campeões de 2011 contra os atuais campeões da Copa Olé. Do lado do Boca, o novo treinador Paralelo demonstrava receio por enfrentar os atuais campeões, mesmo dispondo de jogadores de nível internacional. Do lado do Independiente, o treinador Bayer demonstrava receio diante da reação do Racing (seus eternos rivais) no jogo anterior. Ainda pesava contra a equipe de Avellaneda a tristeza por saber que o auxiliar Cristaldo se despede dos jogadores nesta Copa, indo para o Estudiantes para o Clausura.

E foi o Boca quem saiu na frente, logo aos 3 minutos. Facundo Parra fez falta em Arruabarrena, no campo de defesa. O lateral cobrou rápido para Riquelme, que avançou pelo meio e, mesmo caído, tocou para Cagna. O volante avançou, invadiu a área e tirou Hilário Navarro da jogada, fazendo Boca 1x0.

A equipe de La Boca nem teve tempo de comemorar, pois o Independiente empatou na saída. Gracian recebeu de Fredes, girou e enganou todo mundo, com um belo chute de longe para vencer Abbondanzieri: Independiente 1x1.

A partir daí, o que se viu foi o Independiente partindo para cima, massacrando, e o Boca tentando sair em contra-ataques, acuado. O jogo do Independiente funcionou, mas parava na excelente atuação do goleiro do Boca. Já os comandados de Paralelo não conseguiam encaixar os contra-ataques, torcendo para o primeiro tempo se encerrar.

No intervalo, Paralelo trocou Serna, Palacio e Palermo (3 inúteis) por Battaglia, Guillermo Barros Schelloto e Viatri, fazendo um seis por meia dúzia. Bayer tirou Matheu e Parra e pôs Acevedo e Gandin, sinalizando que ia partir para cima com tudo.

E foi isso que aconteceu, mas o jogo melhorou bastante. O Independiente continuava massacrando, em cima, e o Boca conseguia encaixar contra-ataques pra lá de perigosos. O jogo só começou a ser decidido aos 7 minutos, quando Tuzzio saiu da defesa e encontrou campo livre. Ele avançou pelo meio e chutou rasteiro, forte e se chances para Abbondanzieri, fazendo seu primeiro gol com a camisa do Independiente: 2x1.

Aos 9, Battaglia disputou com Silvera e fez falta no camisa 11. Gracian cobrou com maestria, no ângulo, e deu uma vantagem maior ao Independiente: 3x1.

O Boca se desesperou e conseguiu descontar na saída de bola. Riquelme tocou para Cagna e pediu na frente, chutando cruzado e forte para vencer Navarro e fazer Boca 2x3, mas era tarde demais.

Do lado do Boca, muitas críticas ao sistema de jogo covarde de Paralelo. Os contra-ataques não funcionaram com jogadores pesados e as mudanças não surtiram efeito, pois Palermo saiu justamente quando Schelloto entrou. Do lado do Independiente, só elogios à forma como a equipe jogou compacta e saiu organizadamente, pressionando o adversário e vencendo com extrema justiça.

Neste domingo, Racing e Boca fazem o jogo da redenção, enquanto que River e Independiente jogam para praticamente decidir o título.

O San Lorenzo já está encomendado e o Estudiantes deve sê-lo até abril. Com isso, o  Clausura terá 6 equipes, com previsão de 7 ou até 8, se as condições favorecerem as chegadas de Velez e Argentinos. Assim que houver uma definição, nova postagem será feita, com a apresentação das equipes e a forma de disputa do campeonato. A FIFUBO argentinizou e veio para detonar em 2013!

domingo, 16 de setembro de 2012

Copa 27 - Finais e despedida

Neste domingo, 16/09/2012, uma rodada tripla decidiu a colocação final da Copa 27. De quebra, foi a última vez que a Estrada de Itacoatiara 333 viu uma partida de futebol de botão. No próximo sábado, estarei me casando e mudando e, por isso, o domingo foi de despedidas. Vamos começar pelos jogos.

AD NITERÓI 1x3 IMPERATRIZ
Começamos pela disputa do quinto lugar. O ADN empatou com o Byron (1x1) e perdeu para o Rio Cricket (2x4) e vinha para o jogo pensando em preparar o time para futuras competições. A equipe entrou em campo com 1. Khan; 2. Flávio, 3. Manoelzinho, 4. Jorge Luis, 6. Kleber; 5. Zé Ricardo, 8. Dejair, 11. Carango, 10.  Bismarck (c); 9. Tuca, 7. Hernande.

O Imperatriz, de campanha decepcionante - perdeu para Figueira (1x2) e Canto do Rio (1x3) - passa por reformulação.

Após reparar que os jogadores que defendiam sua equipe no campeonato não tinham condições de acompanhar o tipo de botões utilizados pelas outras equipes, o treinador Dircys se reuniu com a diretoria e traçou um perfil da equipe que pretende levar a campo daqui para a frente. A base (99%) é vascaína. Porém, somente 6 jogadores já foram contratados. São eles o zagueiro Anderson Martins, o lateral esquerdo Edu Pina, os meiocampistas Nilton (que será o capitão) e Jeferson e os atacantes Eder Luis e Alecsandro. Como o treinador já tinha adiantado que ia colocar os reservas que não tinham entrado em campo, ele resolveu completá-los no time dos novos contratados.

Assim, a equipe foi a campo com 1. Americano; 4. Brasileiro, 3. Aremithas Saudita, 25. Anderson Martins, 2. Edu Pina; 5. Nilton (c), 31. Ronald de Boer, 11. Jeferson; 7. Eder Luis, 9. Alecsandro, 21. Romário.

Equipes posicionadas. À esquerda, o AD Niterói; à direita e com a saída de bola, o Imperatriz

Assim sendo, a bola rolou e logo nos primeiros toques já ficou claro que os novos contratados do Imperatriz darão um caldo. Jeferson rolou uma bola belíssima para Alecsandro, que chutou por cima.

O Imperatriz continuou dominando e encontrou seu gol na sequência. Zé Ricardo tentou alcançar a bola que Khan lhe rolou e derrubou Alecsandro. Jeferson cobrou a falta com perfeição, encobrindo a barreira e fazendo Imperatriz 1x0, logo a 1 minuto.

O gol desnorteou o ADN e fez o Imperatriz dominar a partida. Desperdiçando chances com Alecsandro, Romário e Anderson Martins (que apóia o ataque com perfeição), o Imperatriz mostrava que o segundo gol era questão de tempo. E assim foi: aos 4 minutos, Brasileiro cobrou lateral para Eder Luis, que fez igual a Euller, trazendo a bola para o meio e chutando por cobertura. O treinador, Dircys, aplaudiu entusiasmado ao ver que o legado Euller continuará.

O Imperatriz continuou dominando, mas levou um gol aos 9 minutos. Carango recebeu de Flávio, avançou pelo buraco deixado por Anderson Martins e chutou forte da entrada da área: 1x2.

No intervalo, o ADN trocou Dejair por Dodoquinha; Imperatriz trocou Ronald de Boer e Romário por Allan Delon e Basílio.

E assim o jogo foi rolando, sem maiores surpresas. O ADN não conseguia organizar jogadas de perigo e o Imperatriz administrava, tocando a bola. Mesmo assim, aos 7 minutos, confirmou o quinto lugar, quando Jeferson rolou para Alecsandro chutar de primeira dentro da área e tirar Khan da jogada: 3x1.

FIGUEIRA 4x1 RIO CRICKET
O jogo seguinte foi a disputa de terceiro e quarto lugares. O Figueira, perdeu para Canto do Rio (1x2) e venceu o Imperatriz (2x1) no grupo B, caindo nas semifinais ante o Byron (0x2). A equipe entrava em campo determinada a vencer e acabar com a síndrome de quarta força. Para o jogo, Seu Pinheiro mandou a campo a seguinte escalação: 1. Quase Nada; 2. Lamparina, 3. Dondinho, 4. Meio Copo (c), 6. Esquerdinha; 5. Cabo Frio, 8. Taíco, 10. Canelinha, 9. Carlos; 7. Naldinho, 11. Zequinha.

Já o Rio Cricket, no grupo A, perdeu para o Byron (1x2) e venceu o AD Niterói (4x2), caindo vergonhosamente ante o Canto do Rio nas semifinais (0x5). A equipe, com problemas internos, tentava se firmar e acabar com as brigas. Para isso, Tripa Seca mandou a campo a seguinte equipe: 1. Capa Preta; 2. Valdetário, 3. Jair Marinho, 4. Catinga, 6. Daniel; 5. Celinho, 8. Zanata, 9. Fábio Augusto, 10. Eduardo Cachaça; 7. Luisinho Lemos (c), 11. Caio Cambalhota.

À esquerda, o Figueira; à direita e com a saída de bola, o Rio Cricket
A bola nem bem rolou e o Rio Cricket já abriu o marcador. Fabio Augusto entrou na área com a bola dominada e foi derrubado por Quase Nada. Pênalti que Luisinho Lemos cobrou com cavadinha e fez Rio Cricket 1x0.

O Figueira tomou um susto, mas foi se arrumando em campo. Com um esquema de jogo em que os dois atacantes jogam abertos pelas pontas e os armadores procuram o jogo pelas laterais, tiveram dificuldades para fazer a bola chegar lá. Mas quando conseguiram... aos 3 minutos, Canelinha tocou para Carlos, que fez belo passe em profundidade para Naldinho. O camisa 7 entrou na area e tocou na saída de Capa Preta, que engoliu um frango:1x1.

No intervalo, Seu Pinheiro tirou Esquerdinha e Taíco e colocou Natalino e Zezinho; já o Rio Cricket mudou com Valdetário e Catinga dando lugar a Sodré e Nico. Fábio Augusto ia para a lateral direita e Nico ia para a armação.

A mudança que fez resultado foi a do Figueira, que passou a dominar o jogo. A virada veio aos 3 minutos, em lance polêmico. Zequinha entrou pela direita e chutou. Capa Preta se atrapalhou e tirou a bola de dentro do gol, confirmado pelo árbitro Juan Carlos Loustau: Figueira 2x1. Os jogadores do Rio Cricket cercaram o árbitro, mas a polícia rapidamente isolou o tumulto.

A reclamação aumentou o nervosismo do Rio Cricket e diminuiu a qualidade no toque de bola. Aos 6 minutos, após errar um passe, o time viu o Figueira chegar ao terceiro gol. Dondinho tocou para Naldinho, que trouxe da  ponta para o meio e chutou fraco. Capa Preta engoliu outro frango e a distância aumentou: 3x1.

O Rio Cricket teve a oportunidade de descontar aos 8 minutos, quando Quase Nada derrubou Caio Cambalhota na área, mas Luisinho Lemos cobrou o penal para fora, isolando por cima do gol. O castigo veio no minuto seguinte, quando um contra-ataque de Canelinha encontrou Naldinho livre na área para tirar o goleiro e dar números finais ao confronto: 4x1.

CANTO DO RIO 2x2 BYRON
E chegamos à grande final! Donos do melhor futebol, Canto do Rio e Byron apenas fizeram justiça chegando na decisão do torneio.
O Canto do Rio, que venceu todos os seus jogos - 2x1 no Figueira, 3x1 no Imperatriz e 5x0 no Rio Cricket - vinha a campo a fim de confirmar a condição de gigante do futebol niteroiense. Para tal, a equipe formou com 1. Sidimar; 2. Márcio, 3. Alcides, 4. Fernando (c), 6. Lilico; 5. Arquibaldo, 7. Quirino, 8. Dionísio, 10. Leanderson; 9. Geraldino Neto, 11. Dondom IV.

O Byron, também de campanha invicta - 2x1 no Rio Cricket, 1x1 com o AD Niterói e 2x0 no Figueira - veio com a proposta de mostrar que também é grande no município e, com uma aplicação tática e marcação fortes, queria surpreender o favorito. O time foi a campo com 1. Higuita; 2. Calcinha, 3. Talhadeira (c), 4. Bomba, 6. Orlando; 5. Valter, 8. Jorge, 7. Almir, 10. Miguel; 9. Gonçalo, 11. Toninho.

À esquerda, o Canto do Rio; à direita, com a saída de bola, o Byron.
Quando a bola rolou, o  Byron tomou a iniciativa. Logo a um minuto, Jorge lançou Gonçalo dentro da área, mas o centroavante perdeu a chance. O Canto do Rio ficou preso á marcação dos jogadores do Byron e não conseguiu passar do meio de campo.

Aos 2 minutos, a justiça se fez no placar. Miguel recebeu no meio e tocou para Gonçalo. Arquibaldo veio na marcação e levou desmoralizante drible. Com isso, Gonçalo entrou na área e chutou alto na saída de Sidimar: Byron 1x0.

O Byron continuou dominando. Leanderson era marcado por Miguel e não conseguia municiar Geraldino Neto e Dondom IV. Mas, aos 9 minutos, um lance poderia ter mudado o destino da partida. Dondom IV invadiu a área, tentou driblar Higuita, mas foi derrubado. Geraldino Neto cobrou o penal, mas mandou na trave e o primeiro tempo terminou com Byron 1x0.

No intervalo, o Byron colocou Didi e Padrone nos lugares de Calcinha e Toninho. O Canto do Rio mudou também: saíram Dionísio e Alcides, entraram Mozart e Serafim.

O Byron continuou dominando, mas o Canto do Rio surpreendeu aos 4 minutos. Na única vez em que teve liberdade para trabalhar, Leanderson avançou livre pelo meio e tocou para Geraldino Neto invadir a área e tirar Higuita da jogada: 1x1.

O gol não dava justiça ao que acontecia em campo, tamanha a superioridade do Byron, mas dava justiça ao que as equipes fizeram no campeonato. Como o campeonato era decidido naquele campo, a justiça teve que se refazer. Aos 7 minutos, Jorge tocou para Gonçalo, que inverteu o jogo e encontrou Padrone livre na esquerda. O camisa 19 invadiu a área e chutou forte para vencer Sidimar e fazer Byron 2x1.

Quando os jogadores do Byron já pediam o fim do jogo para celebrar o título, o Canto do Rio tirou um coelho da cartola. No último lance do jogo, já nos acréscimos, Serafim passou do meio de campo e chutou forte. A bola foi rasteira e entrou no cantinho do goleiro Higuita, dando números finais ao jogo: 2x2. Com isso, a partida teria que ser disputada nos pênaltis.

Do lado do Canto do Rio, Geraldino Neto e Quirino mandaram nas mãos de Higuita, com Dondom IV e Fernando convertendo suas cobranças; do lado do Byron, Gonçalo cobrou na trave e Miguel bateu para uma defesaça de Sidimar; com Jorge e Bomba fazendo os gols. Na quinta e última série de cobranças, Almir converteu para o Byron e Leanderson isolou a última cobrança do jogo, dando a vitória e o título para o Byron.

BYRON CAMPEÃO DA COPA 27
Os jogadores celebraram muito a conquista da Copa 27, mesmo sem uma taça para celebrar (era um torneio simbólico), enquanto que os do Canto do Rio lamentavam o azar nas cobranças penais. Naldinho, do Figueira, foi o artilheiro do torneio com 5 gols.

DESPEDIDA DO ITAQUÁ DOME
O título é meio sensacionalista. Na verdade, a despedida é do local onde fica o Itaquá Dome. O endereço da Estrada de Itacoatiara 333 não receberá mais jogos de futebol de botão, mas o Itaquá Dome e o Imperatriz Arena continuarão recebendo partidas de futebol de botão e Subbuteo, no novo endereço: Rua das Rosas 16.

E emoção é grande, pois são 22 anos de histórias, partidas e momentos memoráveis. Dos 27 anos que vivi nesta casa, 22 foram jogando botão. Começou em 1990, quando Vasco e Seleção Brasileira fizeram a primeira partida no antigo Estádio Estrelão. Desde então, os anos foram passando e as partidas foram despertando o público. Os botões panelinha, de camisa, de papelaria, de loja, resinados, argolados e feitos em casa desfilaram nos estádios, no chão, na mesa nua, empurrando as bolinhas de disco, dadinho e feltro para as traves de plástico, filó e arame. O que era uma brincadeira de criança evoluiu para passatempo e "esporte oficial".

Para finalizar este processo, foram chamados os 4 botões mais antigos, todos do Imperatriz: os beques São Paulo e Quiñonez e os atacantes Bolinha de Ouro e Brasil. Nesta ordem, cada um fez um gol, cabendo a Brasil (eterno capitão e presidente do Imperatriz FB) a honra de marcar o último gol do futebol de botão neste endereço.

Após isso, o estádio foi fechado e aguarda para ser transportado ao novo endereço onde, espero, ainda receberá muitas e muitas partidas.

Aqui fica meu muito obrigado, de coração, aos meus pais, irmão e amigos que me ajudaram a fazer deste cantinho o melhor local para a prática do futebol de botão.