Parece pegadinha de primeiro de abril, mas é a mais pura verdade. A primeira das 3 Grandes Voltas do Ciclismo Mundial começou no dia 01/04/2025, trazendo uma intensa disputa pelo cobiçado troféu Senza Fine. Vamos ver, etapa a etapa, como foi o Giro D'Italia 2025!
1ª Etapa
O
Giro D’Italia 2025 começou no dia 01/04, em um dia parcialmente nublado, mas de
calor. E foi o maior contra relógio da história da LMC até então, com nada
menos do que 7 ciclistas fazendo no tempo mínimo (algo inédito) e com a vitória
do espanhol Oscar Pereiro Sio (Caisse D’Epargne) quase fazendo a prova
perfeita. Esse contra relógio foi tão especial que já tivemos uma dobradinha
logo na primeira etapa e, para delírio dos torcedores locais, foi italiana.
Filippo Ganna (Acqua & Sapone) foi o segundo e Danilo Di Luca (Liquigás), o
terceiro.
A
vitória na corrida de abertura fez Oscar Pereiro Sio ser o primeiro a vestir a
maglia rosa.
2ª Etapa
No
dia 02, os ciclistas largavam para a primeira corrida de linha do Giro 2025.
Totalmente plana, paraíso para os sprinters, e já com a primeira meta volante
desta edição, na metade da prova.
O
dia de sol e muito calor massacrou os ciclistas. Mesmo assim, eles entregaram
uma corrida muito boa. Desde o início, o alemão André Greipel (Lotto Belisol)
saiu em fuga, aumentou a distância para o pelotão e não foi incomodado,
vencendo com sobras no mesmo lugar onde fora segundo em 2023.
Na
disputa pelo restante do pódio, o pelotão se organizou para o sprint e quem se
deu melhor foi Tom Boonen, segundo em 2019 e 2021 e terceiro no ano passado. O
belga da Quickstep superou os demais e chegou em segundo lugar, com o espanhol
Alberto Contador (Astana) coroando a sua boa corrida com o terceiro lugar.
Houve
um grande entroncamento na metade da prova e alguns ciclistas foram ao chão.
Deles, Francisco Chamorro sentiu muitas dores e, com isso, se tornou o primeiro
a abandonar o Giro D’Italia 2025.
A
vitória na etapa e os pontos em metas volante deram a André Greipel a maglia
rosa.
3ª Etapa
No
dia 03, a terceira etapa ainda era totalmente plana e com duas metas volante,
mais um paraíso para os sprinters. E foi disputada em um dia de muita chuva,
para dar um refresco geral.
Se
a corrida passada foi da fuga, essa aqui foi do pelotão, e em altíssimo nível.
Os ciclistas andaram juntos o tempo todo, com o belga Remco Evenepoel
(Quickstep) arriscando uma fuga após a metade da prova, mas o pelotão
mantendo-o próximo e controlado, para uma grande chegada em sprint. Na reta
final, o próprio Remco Evenepoel conseguiu se posicionar bem e arrancou para
vencer, com o luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank) chegando em segundo e, na
terceira posição, o norte americano Lance Armstrong (USPS), segundo em 2019 e
terceiro em 2020.
A
vitória na corrida e nas metas volante deram a Remco Evenepoel a maglia rosa,
em uma excelente corrida que, apesar de várias quedas e problemas mecânicos,
não teve abandonos.
4ª Etapa
No
dia 04, os pontos começavam a surgir em profusão, assim como a primeira
subida do Giro, com uma leve inclinação de 5% na metade da prova, que foi
disputada em mais um dia chuvoso.
O
pelotão andou junto nessa prova, sem qualquer tentativa de fuga. Mas, quando
chegou a montanha, o belga Tom Boonen (Quickstep) arriscou uma arrancada e,
embora o pelotão o acompanhasse a uma distância segura, jamais conseguiram
pegá-lo e, assim, Boonen conquistou a vitória. Em segundo chegou o holandês Tom
Dumoulin (Sunweb), terceiro aqui em 2020. Mas a grande celebração foi com o
terceiro colocado, o italiano Filippo Pozzato (Acqua & Sapone).
Com
a vitória e os pontos nas metas volante, Tom Boonen veste a maglia rosa, em uma
boa prova que terminou sem abandonos.
5ª Etapa
No
dia 05, as coisas começavam a inclinar, com duas colinas no meio de uma prova
majoritariamente plana, sendo a primeira subida com 5% de inclinação e a
segunda em 6%. Entre elas, farta distribuição de pontos.
Uma
grande chuva caiu durante todo o percurso, ocasionando muitas quedas. Philippe
Gilbert arriscou uma fuga e o pelotão o acompanhou a uma distância segura, mas
é difícil fazer um bom revezamento com chuva forte. Assim, os demais jamais
conseguiram alcançar o belga da Lotto Belisol, segundo aqui em 2023, que acabou
conquistando a vitória. Mas esta não foi fácil, porque, ao perceber que o
pelotão não ia buscar o escapado, o espanhol Alberto Contador (Astana) também
resolveu sair em fuga e acabou dando trabalho para Gilbert no sprint final, mas
só conseguiu um segundo lugar. Em terceiro chegou o inglês Bradley Wiggins
(Sky), segundo no ano passado.
Com
as várias quedas durante toda a prova, tivemos dois abandonos. Chris Froome e
Mathieu Van Der Poel deixaram o Giro D’Italia.
Após
a quinta etapa, Tom Boonen mantém a maglia rosa.
6ª Etapa
No
dia 06, chegava a última prova antes de começarem as etapas de montanha, um
prenúncio do que os ciclistas veriam a seguir. Com duas metas volante logo no
início, uma delas era em uma subida, com 5% de inclinação. No final, uma subida
com 6% de inclinação após a última meta volante e antes da chegada em sprint
trazia uma dificuldade extra.
A
chuva forte que caiu durante toda a prova diminuiu bastante o ritmo da corrida
e causou muitas quedas. O vento ajudou a quebrar o pelotão em vários grupos e
isso só favoreceu a fuga que se armou desde o início com 4 ciclistas, alguns
outros se juntavam de quando em quando e outros perdiam contato quando não
tinham pernas para acompanhar. Mesmo assim, um núcleo foi formado e ficou claro
que a vitória ficaria entre eles.
No
final, quem sorriu foi o alemão André Greipel (Lotto Belisol), segundo no ano
passado e vencedor desta etapa. Em segundo chegou o luxemburguês Andy Schleck
(Saxo Bank), vencedor em 2022. Em terceiro, o colombiano Fernando Gaviria
(Quickstep).
Apesar
da chuva e de várias quedas, todos os ciclistas completaram a corrida que, após
a sua conclusão, viu André Greipel voltar a vestir a maglia rosa.
7ª Etapa
No
dia 07, começaram as montanhas, cada etapa com uma passagem especial, para
iniciar a segunda metade do Giro. Na primeira etapa de montanha, os ciclistas
começavam no plano, pegando logo a seguir uma subida com 5% de inclinação e,
logo após, outra passagem plana. A partir dali, as coisas complicavam, com
subidas em 6%, 7% e chegada no Passo di Gavia, com 9%.
O
sol resolveu sair, após duas etapas de chuva, mas o tempo continuou frio. E a
prova foi de um nível técnico muito bom, com os ciclistas se esforçando bem
para superar as montanhas. No final, um grupo numeroso, com 10 ciclistas,
disputava a vitória e quem se superou foi o inglês Mark Cavendish (T-Mobile),
vencedor em 2022, que conseguiu um “sprint para cima” para superar os rivais e
conquistar a sua primeira vitória no ano.
Mas
o delírio mesmo veio com a excelente arrancada do italiano Filippo Ganna (Acqua
& Sapone), que lhe rendeu o segundo lugar e muita comemoração do público
local. Em terceiro chegou o belga Tom Boonen (Quickstep), em mais uma prova sem
abandonos.
Os
dois primeiros lugares no pódio e a disputa intensa de ambos nas metas volante
deram a Mark Cavendish e a Filippo Ganna e maglia ciclamino. Já a maglia rosa
continua com André Greipel, apesar de chegar somente em décimo quarto lugar.
8ª Etapa
No
dia 08, mais uma etapa de montanha, um pouco mais complicada. Os ciclistas já
começaram com uma subida de 6% e só tiveram um trecho plano, no meio da prova.
Dali, as coisas pioravam até a chegada, em 9%, no Passo del Mortirolo.
O
lindo dia de céu azul e temperatura agradável deu à prova uma imagem
sensacional e os ciclistas fizeram a sua parte, entregando uma prova de
altíssimo nível. O pelotão andou junto, em um bom ritmo, até a chegada do
Mortirolo, quando alguns ataques ocorreram e um pequeno grupo de 3 ciclistas se
separou para disputar a vitória, em uma chegada emocionante, que terminou com a
vitória do francês Sylvain Chavanel (Quickstep), com o belga Philippe Gilbert
(Lotto Belisol) em segundo e o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep) em
terceiro.
Na
disputa pelas posições seguintes, Marcel Kittel foi tocado por André Greipel e
acabou se desequilibrando, caindo do quarto para o nono lugar, enquanto Greipel
cruzou em quarto. O TCB analisou as imagens e decidiu punir Greipel com a perda
de 5 pontos de esforço, a serem cumpridos na nona etapa. Com isso, todos os
ciclistas completaram a prova.
Após
mais uma ótima etapa, André Greipel mantém a maglia rosa, enquanto há novo
empate na ciclamino, com Sylvain Chavanel e Philippe Gilbert.
9ª Etapa
No
dia 09, a nona etapa chegou com uma dificuldade bem maior para os ciclistas,
que começaram com uma subida de 6%, passaram para 8% e, depois, tiveram um
momento de refresco com o único trecho plano, no meio da prova. Depois disso,
as subidas eram bem pesadas, começando em 9%, passando a 10% e terminando em
duríssimos 12%, no Courmayeur.
O
dia de céu entre nuvens e temperatura agradável ajudou a aliviar um pouco a
carga desta etapa duríssima, que foi de uma típica etapa de montanha, com
pequenos grupos se formando e tentativas de ataques dentro deles. No final, um
grupo de 7 ciclistas disputava a vitória de forma emocionante e quem sorriu ao
final foi o espanhol Oscar Freire (Rabobank), que venceu esta etapa pelo
segundo ano consecutivo. Em segundo chegou o luxemburguês Frank Schleck (Saxo
Bank), repetindo o lugar que conquistara em 2021. Em terceiro, o belga Tom
Boonen (Quickstep), segundo em 2019 e terceiro em 2021.
Em
mais uma corrida de altíssimo nível, todos os ciclistas completaram. Mesmo
sofrendo bastante e chegando apenas em trigésimo quarto, André Greipel manteve
a maglia rosa, enquanto Mark Cavendish volta a vestir a ciclamino, empatado com
Sylvain Chavanel e Philippe Gilbert.
10ª Etapa
No
dia 10, tivemos a Etapa Rainha deste Giro, já começando em 7%. Depois, passava
para 8%, tinha um trecho plano e, dali, aumentava para 10%, 11% e terminava em
12%, no Pinerolo.
Foi
uma corrida bem disputada, típica de montanha, com os ciclistas se dividindo em
grupos só que, ao invés de tentarem ataques e contra ataques, se ajudaram
dentro de seus grupos para superar os demais e, assim, deixarem a disputa da
vitória para a chegada ao Pinerolo.
E
quando esta chegou, 11 ciclistas fizeram uma chegada emocionante, mais ainda
por conta da primeira vitória de um italiano nesta edição do Giro, com Fabio
Aru (Liquigás) segurando o ataque de Peter Sagan. Aru venceu e deixou o
eslovaco da Bora na segunda posição. Em terceiro chegou o brasileiro Murilo
Fischer (Française De Jeux).
A
Liquigás conseguiu, na mesma etapa, dar aos torcedores locais a primeira
vitória e a maior decepção, com o abandono de Danilo Di Luca. Mesmo sofrendo
muito, mais uma vez, e chegando apenas em trigésimo terceiro lugar, André
Greipel manteve a maglia rosa. Já o brilho em mais uma etapa de montanha e a
chegada em sexto lugar fizeram com que Mark Cavendish vista a maglia ciclamino
e sentencie de vez a disputa, bastando completar as duas etapas que restam para
ser coroado campeão de montanha do Giro D’Italia pela segunda vez.
11ª Etapa
No
dia 11, o Giro voltava ao plano. Superadas as montanhas, a penúltima etapa
teria somente uma inclinação leve, de 5%, na metade da prova. Esta montanha
separava as duas últimas metas volantes do Giro D’Italia 2024. Após isso, uma
chegada em sprint.
Disputada
em um dia de céu azul e temperatura agradável, a corrida foi de um nível
técnico excelente. O pelotão andou junto até a primeira meta volante, quando
Mark Cavendish sprintou para ficar com os pontos. O inglês da T-Mobile
continuou acelerando e saiu em fuga, mas o pelotão foi controlando a uma
distância segura e, mesmo com a chegada sendo em sprint, conseguiu cansar
Cavendish o suficiente para tirá-lo do lugar mais alto no pódio na reta final.
O inglês acabaria em sexto, mas a Inglaterra sorriria do mesmo jeito, porque
Bradley Wiggins (Sky) se posicionou bem e, a despeito do barulho feito pelos
torcedores locais, conseguiu segurar o ímpeto do italiano Filippo Ganna (Acqua
& Sapone) e venceu onde fora terceiro em 2022. A Ganna restou o segundo lugar.
Em terceiro chegou justamente o vencedor de 2022, o suíço Fabian Cancellara
(Saxo Bank), que fez um excelente sprint para completar o pódio.
Em
mais uma prova sem abandonos, André Greipel chega em décimo quinto lugar e
mantém a maglia rosa, enquanto Mark Cavendish mantém a maglia ciclamino.
12ª Etapa
Sábado,
12 de abril de 2025, foi o dia que 36 ciclistas chegavam a Roma para a última
etapa do Giro D’Italia 2025, com uma etapa totalmente plana e com 3 atletas na
disputa pelo título. Philippe Gilbert seria campeão se vencesse, Tom Boonen não
fosse segundo e André Greipel não chegasse entre os seis primeiros; Boonen
ficaria com o título se chegasse em terceiro, Gilbert não vencesse e Greipel
não chegasse entre os seis primeiros, ou se chegasse em segundo e Greipel não
fosse ao pódio, ou se vencesse e Greipel não fosse segundo colocado. Já André
Greipel só precisava marcar estes resultados para colocar o seu nome na
História.
O
dia de céu azul e temperatura agradável forneceu a tela perfeita para uma obra
de arte que os ciclistas pintaram para esta última etapa. No início, o pelotão
andou junto, tirou fotos, confraternizou, aí começaram os ataques. Uma fuga foi
formada e o pelotão manteve a uma distância segura para pegá-los antes do
sprint final.
Realmente,
o pelotão chegou perto da fuga e preparou o sprint. O problema é que o último
dos escapados era justamente um sprinter e, pra piorar a situação, ele vinha de
críticas após ter deixado escapar a vitória na etapa anterior, quando também
liderava com folga. Desta vez, sem dar chances aos rivais, o inglês Mark
Cavendish (T-Mobile) acelerou para vencer a etapa onde fora terceiro em 2021.
Em segundo chegou o norte-americano Lance Armstrong (USPS). O belga Philippe
Gilbert (Lotto Belisol) fez um esforço gigantesco para conseguir o resultado
que lhe traria o título, mas acabou chegando apenas em terceiro, em uma prova
que teve o abandono de Greg Van Avermaet.
Mas
quem comemorou mesmo foi o alemão André Greipel (Lotto Belisol), que fez uma
corrida segura, terminou na sexta posição e comemorou o título do Giro D’Italia
2025. Ajudou, também, o fato de que Tom Boonen fez uma péssima corrida, andou
sempre nas últimas posições e terminou em trigésimo primeiro lugar.
ANDRÉ GREIPEL CAMPEÃO DO GIRO D'ITALIA 2025
Este
foi o seu primeiro título no ano, o primeiro de uma Grande Volta e o terceiro
na LMC. Curiosamente, um de seus dois títulos anteriores havia sido o de
montanha no Giro D’Italia de 2019 (o outro foi a Lombardia, em 2022). Mesmo
correndo tão mal, Boonen terminou com o vice-campeonato, formando uma
dobradinha belga no pódio final com Philippe Gilbert, que terminou em terceiro.
Mark
Cavendish também brilhou neste Giro, conseguindo suas duas primeiras vitórias
na temporada, brilhando justamente onde não é melhor e terminando com o seu
segundo título de montanha do Giro D’Italia (já havia conquistado em 2022), seu
primeiro título no ano e o nono na LMC.
![]() |
O inglês Mark Cavendish (T-Mobile), no pódio com os troféus de campeão de montanha e vencedor da última etapa. |
André
Greipel fez uma competição muito sólida, vencendo a segunda e a sexta etapa e
conseguindo uma gordura para queimar quando as montanhas chegaram. A vitória na
segunda etapa lhe deu a maglia rosa, que ele perdeu na etapa seguinte e só
recuperou na sexta, quando não largou mais. A vantagem era tão grande que,
mesmo quando não ia bem em uma corrida, ainda conseguia se manter como líder.
Pode até mostrar uma vitória avassaladora, mas não foi bem assim, já que Tom
Boonen também fez um excelente Giro. Mesmo assim, Greipel soube dosar as
energias e sai com um título incrível.
“Eu sei que as Grandes Voltas primam pela consistência e, por isso, são muito mais para os ciclistas por etapas. Mas nós temos chegadas em sprint até a metade e é nesse momento que buscamos as vitórias e os pontos. Quando eu vi o tanto que tinha, dava para se segurar nas montanhas e voltar para conquistar o título em Roma. Falando, parece fácil, mas eu mesmo não estou acreditando…” - André Greipel, após levantar o Trofeo Senza Fine.
NOTAS RÁPIDAS
- De um modo geral, o nível do Giro foi altíssimo, mostrando que este é o ponto alto da temporada;
- Também mostrou que o Giro é a Grande Volta dos sprinters. Em 7 edições, foram 4 títulos de ciclistas com aquele estilo, mais 2 que também o possuem (embora não sejam sprinters, propriamente dito) e só 1 vez ficou nas mãos de um ciclista por etapas. Este foi o terceiro título seguido de um sprinter no Giro (Oscar Freire ganhou no ano passado e Rafael Andriato, no anterior);
- No total, 10 ciclistas diferentes venceram etapas neste Giro, sendo que Mark Cavendish e André Greipel foram os que mais venceram, duas vezes cada;
- 22 ciclistas diferentes subiram no pódio nesta competição, sendo que Tom Boonen foi o que mais figurou entre os três primeiros, 4 vezes;
- Entre as equipes, 7 conseguiram vencer etapas, sendo a Lotto Belisol e a Quickstep as maiores vencedoras, 3 vezes cada. 14 foram ao pódio, sendo a Quickstep a que mais figurou entre as três primeiras, 8 vezes;
- Entre as nações, 6 conseguiram vencer, sendo todas da Europa. As que mais venceram foram a Bélgica e a Inglaterra, 3 vezes cada. No total, 13 nações diferentes foram ao pódio, sendo a Bélgica a que mais figurou entre as três primeiras, 8 vezes;
- Tivemos apenas uma dobradinha nacional, logo na primeira etapa e, para delírio dos torcedores locais, foi da Itália, com Filippo Ganna em segundo e Danilo Di Luca em terceiro. Fora isso, tivemos uma dobradinha nacional no pódio final, com Tom Boonen em segundo e Philippe Gilbert em terceiro formando a dobradinha belga;
- Os ciclistas italianos, por sinal, foram muito bem. Além da dobradinha na primeira etapa, terminaram o Giro com uma vitória, 3 segundos lugares e 2 terceiros, fora as inúmeras vezes em que figuraram no G6. O grande destaque italiano foi Filippo Ganna, 3 vezes segundo colocado em etapas e quinto na classificação final;
- Tivemos 5 abandonos neste Giro, um número razoável, mas bem inferior ao Giro do ano passado (2);
- O TCB foi acionado duas vezes e, em ambas, agiu com discrição. Na única vez que puniu um ciclista, foi na oitava etapa, quando tirou 5 pontos de esforço de André Greipel. Mas o ciclista alemão recorreu e foi absolvido;
- Foram poucas as decepções, o que mostra como foi altíssimo o nível da competição. O abandono de Chris Froome (um dos favoritos ao título), mais uma competição pífia de Primoz Roglic (que só somou um ponto), mas a maior talvez tenha sido o abandono de Danilo Di Luca, na décima etapa. Foi justamente na etapa que a Liquigás conseguiu dar a única vitória italiana no Giro. Di Luca começou bem, mas sentiu dores musculares quando estava na fuga e acabou abandonando;
- Além do campeão André Greipel, foram destaques neste Giro os ciclistas belgas (que fizeram dobradinha no pódio e venceram 3 etapas seguidas), a Lotto Belisol (que não tinha muitas expectativas e acabou com o título e o terceiro lugar), Mark Cavendish (campeão de montanha e vencedor na última etapa) e Filippo Ganna (o italiano deu show para os torcedores locais);
- Após o Giro D’Italia, Frank Schleck segue disparado na liderança do ranking, com 96 pontos.
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