domingo, 4 de fevereiro de 2018

Torneio Início do Apertura 2018 - 04/02/2018

O domingo nublado e de temperatura mais amena não condizia com a constelação de craques que iria brilhar no Itaquá Dome. Os times argentinos pisariam no gramado sagrado pela primeira vez em 2018, no Torneio Início do Apertura. Infelizmente, o torneio preparatório e o tempo ruim não deram ao estádio um bom público. Os que decidiram não prestigiar a competição perderam a história sendo feita.

Relembrando o regulamento, o Torneio Início é a competição que serve como apresentação dos times antes das duas ligas da FIFUBO (Apertura e Clausura). Não há premiação ao campeão, mas o título entra para as estatísticas. Disputado em tempo único de 10 minutos, vence quem marcar mais gols. Se houver empate, quem tiver mais escanteios avança e, persistindo o empate, a disputa vai para os pênaltis. Os duelos nas quartas de final são definidos com base na classificação final da liga anterior, com o campeão enfrentando o oitavo, o vice enfrentando o sétimo, o terceiro enfrentando o sexto e o quarto enfrentando o quinto. Vamos ver como foi a competição!

RIVER PLATE 1x2 SAN LORENZO

Campeão de tudo em 2017, o River é o único time que não se importa com conquista de Torneio Início. O único intuito da equipe é avançar até as semifinais e dar ritmo a todos os jogadores. O grande desafio de Francescoli é incentivar os jogadores. O San Lorenzo, por outro lado, participou do programa de recondicionamento físico e quer mostrar que o sistema funciona. Além disso, Romagnoli tem 98 gols e uma boa campanha no Torneio Início pode fazê-lo chegar aos 100 na carreira.

O início do jogo foi muito ruim. Sem ritmo, as duas equipes erravam passes e os jogadores não corriam, visivelmente fora de forma. A primeira oportunidade do River veio somente aos 3 minutos, quando Trezeguet concluiu torto, para fora.

O San Lorenzo estava melhor fisicamente e seus jogadores tocavam bem a bola, fazendo-a ir de um lado a outro do campo e conseguindo criar boas situações. Assim, uma linda jogada foi armada aos 6 minutos, quando Piatti tocou a Romagnoli no meio e o camisa 10 encontrou Erviti livre na esquerda. O camisa 11 invadiu a área em velocidade e foi derrubado por Carrizzo. Romagnoli cobrou o pênalti no ângulo de Carrizzo e bateu no peito, apontou ao chão e fez a taunt da Paloma para comemorar San Lorenzo 1x0.

O River estava em desvantagem e, por isso, precisou se abrir para buscar o empate. Mas o primeiro jogo da temporada é difícil, pela falta de ritmo. Com isso, o time de Nuñez não conseguiu ameaçar o gol adversário. Melhor para o San Lorenzo, que esperava os erros do River para contra atacar. Aos 9 minutos, Reynoso roubou bola de Trezeguet e tocou a Romagnoli. O camisa 10 recuou a Johnathan Ferrari, que tocou no corredor para Raul 'Pipa' Estevez. O camisa 7 viu o deslocamento de Stracqualursi, do meio para a direita, e tocou a bola no ponto futuro. Stracqualursi recebeu, invadiu a área, fez que ia soltar uma bomba e acabou mandando o chute conhecido como 'bola fubá'. Quando Carrizzo percebeu, o adversário já comemorava: San Lorenzo 2x0.

O River descontou na saída de bola. Aos 10 minutos, Gallardo fez o 'toca y me voy' com Trezeguet, recebeu na área, driblou Migliore e empurrou para o gol vazio: River 1x2. Mas já era tarde para buscar o empate.

ESTUDIANTES 0x0 HURACÁN

Vice campeão do Clausura, o Estudiantes quer alçar voos mais altos. A equipe sonha com a conquista de títulos, para coroar sua recuperação. Já o Huracán quer provar que os problemas extra campo foram resolvidos e a equipe pode voltar a ter o equilíbrio entre seu sistema defensivo e os contra ataques.

O fato é que o jogo foi muito ruim tecnicamente. Os jogadores das duas equipes estavam sem ritmo e erravam muitos passes. Mas o Estudiantes conseguiu avançar porque teve um escanteio no jogo, coisa que o Huracán não conseguiu.

VELEZ SARSFIELD 1x2 BOCA JUNIORS

Um duelo muito esperado. O Velez não fez má campanha no ano passado, com um quarto lugar no Apertura e um terceiro no Clausura. Mas a impressão deixada foi péssima, diante da expectativa de títulos. A humilhante derrota para o San Lorenzo no Clausura (3x4, depois de estar vencendo por 3x0) fez a comissão técnica entregar o cargo. Para 2018, os estreantes Pearl Jam e Ledbetter assumem o comando da equipe, com o primeiro como técnico e o segundo, auxiliar. Mas é o primeiro jogo da equipe, então se espera muita falta de entrosamento.

O Boca também passou um vexame em 2017, mas gigante. A equipe conseguiu um feito negativo ao ser o primeiro time argolado a não se classificar para uma semifinal de liga, no Apertura, repetindo o vexame no Clausura. Na Copa Olé, o vice campeonato poderia até ser considerado uma consolação, mas a derrota foi para o River, o que fez os torcedores protestarem veementemente. Assim, o treinador Sr Rússia foi demitido e, ironicamente, o contratado para o seu lugar foi justamente Tripa Seca, que pediu demissão do Velez.

Um jogo que tinha tudo para ser tenso acabou como uma partida de altíssimo nível técnico. Apesar dos treinadores não conhecerem bem as suas equipes, os dois times fizeram de tudo para impressionar os novos comandantes e, com movimentação constante, boas jogadas e conclusões perigosas, Velez e Boca protagonizaram um espetáculo de primeira.

A falta de ritmo também se notou nas conclusões. Apesar das grandes jogadas criadas, o primeiro gol foi sair somente aos 4 minutos. Após cobrança de tiro de meta, Abbondanzieri deixou com Riquelme no meio. O camisa 10 recuou a Cagna, que lançou na ponta para Palacio. O camisa 19 foi ao fundo e cruzou para a área, onde Palermo apareceu bem posicionado e cabeceou no canto de Sosa, fazendo Boca 1x0. Foi o 98° gol de Palermo.

O Velez fez de tudo para buscar o empate, mas Abbondanzieri fazia defesas impressionantes, como quem quisesse dar uma resposta às vaias dos torcedores, que criticavam o fato dele estar com a seleção até este domingo. O goleiro só não pôde evitar o gol aos 10 minutos, quando Insua recebeu de Claudio Hussain, avançou pelo meio puxando a marcação e deu um lindo passe no meio da zaga para Dario Hussain. O camisa 10 recebeu dentro da área e tocou na saída de Abbondanzieri, fazendo Velez 1x1.

Com 1x1 em escanteios, parecia que o jogo ia para os pênaltis, mas ainda tinha acréscimos a correr e o Boca se aproveitou disso para vencer. No último lance do jogo, Riquelme se atirou para roubar a bola e tocou para Serna. O camisa 5 tocou a Basualdo, que abriu na esquerda rápido. Arruabarrena apareceu em velocidade, invadiu a área e chutou cruzado para fazer Boca 2x1, levando o time à próxima fase.

INDEPENDIENTE 2x2 RACING

O último duelo das quartas de final era justamente o Clássico de Avellaneda. Quarto colocado no Apertura e terceiro no Clausura, o Independiente poderia dizer que teve um 2017 interessante, mas a verdade é que a equipe decepcionou. Sempre favorito, o time faz campanhas irregulares e só consegue se classificar na bacia das almas, caindo sempre nas semifinais. A promessa da diretoria de contratar um novo meia empolgou os jogadores, que creem em dias melhores para o lado vermelho da província.

Já o Racing quer recuperar os melhores dias. Grande sensação do Apertura, quando terminou com o vice campeonato, o time cansou e caiu de produção, decepcionando na Copa Olé e no Clausura, onde nem se classificou para as semifinais. As promessas de dias melhores estão presentes do lado azul e branco da província e eles querem mostrar logo no Torneio Início.

Se Velez e Boca fizeram um jogo técnico, o Clássico de Avellaneda foi muito superior. Com emoção de sobra até o último instante, as duas equipes se revezavam em lindas jogadas e muita técnica. O primeiro gol saiu aos 3 minutos, em linda jogada ensaiada. Latorre cobrou o córner para fora da área, onde Ruben Capria recebeu. O camisa 10 abriu na ponta esquerda para Martin Simeone e correu para a meia lua, onde recebeu de volta do camisa 8 e, de primeira, chutou no canto de Navarro, fazendo Racing 1x0, com muita categoria.

O Independiente não se acanhou e foi em busca do empate. Aos 5 minutos, Gracián fez boa jogada no campo de ataque e rolou na esquerda para Silvera, próximo à entrada da grande área. O camisa 11 era marcado por Quiroz, mas mesmo assim chutou. A bola atingiu o camisa 5 e subiu. Saja poderia pegá-la no ar, mas preferiu esperar para ver o que iria acontecer quando a bola caísse e, após a pelota quicar, encobriu o goleiro, que engoliu um frango incrível: Independiente 1x1.

A falha do goleiro fez os jogadores do Racing perderem a concentração por um instante e errar na jogada seguinte de ataque. O Independiente se aproveitou disso e partiu em busca da virada. Aos 8 minutos, Gracián fez boa jogada e chutou, mas a defesa bloqueou e a bola saiu em lateral. Vella repôs rápido para Facundo Parra, que invadiu a área pela direita e chutou na saída de Saja, fazendo Independiente 2x1.

Agora, a pressão era toda em cima do Racing e, com isso, o time se lançou desesperadamente ao ataque. A pressão foi até o último lance do jogo, quando Enrique inverteu da esquerda para a direita e encontrou Martin Simeone. Ruben Capria percebeu que o camisa 8 ia chutar e correu para a área, para atrapalhar a visão de Navarro. O goleiro, desesperado, empurrou o camisa 10 para ver o lance e o juiz Wilson Neca marcou pênalti. A inteligência de Ruben Capria foi imensa, já que Martin Simeone isolou a bola e o jogo se encerraria. Mas uma partida não pode se encerrar se houver uma falta direta ou pênalti para ser cobrado. Ruben Capria cobrou o penal no ângulo esquerdo de Navarro, que foi para o outro lado: Racing 2x2. Em escanteios, o empate foi em 1x1, então a partida seria decidida nos pênaltis!

A série regular de pênaltis apresentou um festival de erros que não condizia com o grande jogo que tinha sido apresentado anteriormente. A começar por Ruben Capria, quatro jogadores erraram suas cobranças e a série regular terminou em 3x3. Na série alternada, ao contrário, os jogadores começaram a acertar. Foi somente na terceira série extra que a partida se decidiu. Enquanto Gamboa chutou mal no meio do gol e Navarro pegou, Busse chutou no canto esquerdo de Saja e levou o Independiente às semifinais.

SAN LORENZO 1x0 INDEPENDIENTE

Para as semifinais, Nilson promoveu mudanças para dar ritmo aos reservas. Saíram Reynoso, Piatti e Raul Estevez e entraram Tellechea, Buffarini e Bordagaray. Bayer também promoveu mudanças, com as saídas de Fredes e Facundo Parra, para as entradas de Acevedo e Gandin.

Foi um jogo bem nervoso. Logo aos 40 segundos, Romagnoli tentou chegar numa bola e fez falta em Montenegro, levando o cartão amarelo. O camisa 10 era marcado sempre por, no mínimo, dois jogadores. Do outro lado, Silvera era bem marcado por Johnathan Ferrari. Assim, as chances de gol eram escassas. As coisas pioraram para o Independiente quando Silvera tentou fazer uma jogada impossível e cometeu falta tripla, levando o cartão vermelho direto.

Com um a mais em campo, o San Lorenzo começou a se espalhar mais em campo. Romagnoli se lançou ao ataque, levando os marcadores e, com isso, abriu espaços para os companheiros. Aos 9 minutos, uma bola foi esticada para Gandin, mas Tulla apareceu e roubou a bola. Os jogadores do Independiente pediram falta, mas o juiz Pedro Carlos Bregalda mandou continuar o lance. Quem recebeu foi Tellechea, que tocou a Buffarini. O camisa 8 avançou em velocidade e, próximo à entrada da área, arriscou um chute rasteiro. Navarro se esticou, mas a bola foi bem no canto, morrendo no fundo das redes: San Lorenzo 1x0.

Enquanto os jogadores do San Lorenzo comemoravam a vaga na final, os do Independiente cercaram o árbitro, que precisou sair escoltado pelo policiamento.

ESTUDIANTES 1x1 BOCA JUNIORS

Ainda sem ritmo, os jogadores do Estudiantes receberam a ordem de tocar a bola com passes curtos. Cristaldo resolveu dar ritmo aos reservas, sacando Rodrigo Braña e Mauro Boselli para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez em seus lugares. Já Tripa Seca, também disposto a dar ritmo aos reservas, teve que conversar com Palermo para não criar uma crise com seu artilheiro. Ao anunciar que Schelloto e Viatri iriam jogar nos lugares de Palermo e Palacio (além de Battaglia no lugar de Cagna), o camisa 9 argumentou que estavam faltando dois gols pro centésimo. Mas Tripa Seca lhe explicou que queria dar mais ritmo a Riquelme e, por isso, não iria mexer no meio (Schelloto pode jogar tanto no meio quanto no ataque).

O Estudiantes teve uma atuação melhor que a do primeiro jogo. O Boca caiu de ritmo, pois os dois atacantes não funcionaram. Mesmo assim, as escolhas de Tripa Seca mostraram acertadas novamente. Aos 5 minutos, Verón foi ao ataque e tentou tabelar com Enzo Perez, mas Basualdo estava atento e interceptou o passe, tocando a Riquelme, que avançou em velocidade pelo meio e, na chegada da marcação, abriu na esquerda. Schelloto recebeu, deu a quebra de asa e tocou no meio para Viatri. Sem a marcação de Verón, o camisa 7 recebeu livre, invadiu a área e chutou na saída de Andujar, fazendo Boca 1x0.

Com isso, o Estudiantes precisou ir ao ataque, em busca do empate. Mas o ataque parecia sem entrosamento e, com isso, as chances de gol eram escassas. Como sempre, quando a situação aperta, Verón saiu de trás para resolver sozinho. Aos 9 minutos, o camisa 11 viu que Leandro Benítez não tinha a quem passar e, aos berros, deixou o campo de defesa. O camisa 8 percebeu e tocou a bola para Verón, que avançou pela esquerda, deu um lindo drible em Battaglia e chutou com extrema categoria para encobrir Abbondanzieri e fazer Estudiantes 1x1.

O jogo continuou assim até o final, mas o Boca conseguiu um escanteio pouco antes de inaugurar o marcador e, como o Estudiantes não conseguiu nenhum, quem avançou à final foi o time xeneize.

SAN LORENZO 3x0 BOCA JUNIORS

O time de Almagro quer fazer história e conquistar seu primeiro título na FIFUBO. Assim, Nilson trouxe Raul Estevez e Reynoso de volta, nos lugares de Bordagaray e Tellechea, mas manteve Buffarini no lugar de Piatti. Já Tripa Seca parecia não se importar com o resultado. Embora Cagna e Palermo voltassem, Palacio continuou no banco, com Viatri de titular. A ideia do treinador era observar uma formação com dois centroavantes.

A final foi nervosa, o placar não é fiel ao que foi o jogo. O receio de perder o título com Romagnoli fazendo o centésimo gol fez com que os jogadores do Boca apertassem a marcação, com até três jogadores cercando o camisa 10. Já Palermo, que se marcasse dois chegaria também à contagem centenária, era bem marcado por Buffarini e Johnathan Ferrari. As equipes tinham poucas chances de gol e tudo indicava que o campeão seria decidido nos pênaltis.

Mas Romagnoli é um gênio e, em momentos de aperto, os gênios costumam fazer mágica. Aos 6 minutos, o camisa 10 recebeu a bola na intermediária de ataque e viu Serna, Basualdo e Riquelme correrem para marcá-lo. Com um passe espetacular, Romagnoli encontrou Raul Estevez livre. O camisa 7 invadiu a área em velocidade e chutou na saída de Abbondanzieri, fazendo San Lorenzo 1x0.

O gol trouxe confusão ao time do Boca, pois eles só tinham quatro minutos para buscar um empate, mas não podiam deixar Romagnoli livre. Assim, a equipe tentou ir ao ataque de forma ordenada, mas o San Lorenzo se trancou na defesa e esperou um erro do adversário para buscar o contra ataque. Eles resistiram bravamente e, aos 9 minutos, um cruzamento afastado por Ameli acabou com Buffarini abrindo na direita para Raul Estevez. O camisa 7 avançou pela ponta, foi ao fundo e cruzou para a área. A bola passou por todos os jogadores do Boca sem ninguém afastar e, no segundo pau, Stracqualursi completou para o gol e fez San Lorenzo 2x0, deixando o time de Almagro muito próximo do título.

O Boca se desesperou de vez. Com apenas um minuto (fora os acréscimos) para tirar uma desvantagem de dois gols, os jogadores de lançaram ao ataque e perderam a bola. O San Lorenzo começou a tocar para gastar o tempo, enquanto seus poucos torcedores gritavam 'olé'. E assim, de pé em pé, foram passando de um lado a outro do campo, até que Romagnoli rolou para Buffarini chutar cruzado da meia lua e vencer Abbondanzieri mais uma vez, fazendo San Lorenzo 3x0.

SAN LORENZO CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO DO APERTURA 2018

Apesar de um torneio sem importância, os jogadores do San Lorenzo não conseguiram conter as lágrimas, em sua comemoração efusiva do primeiro título da equipe de Almagro na FIFUBO. Romagnoli não chegou aos 100 gols, que certamente virão no Apertura, mas foi erguido como herói pelos companheiros, na inédita conquista, que também serve para consolidar o método de recuperação física como um dos ingredientes do sucesso na FIFUBO.

Sair do último lugar no Apertura e Clausura de 2017 para a conquista do Torneio Início é um feito extraordinário, que mostra a entrega e a categoria dos jogadores do San Lorenzo, que tiveram que enfrentar os três times argolados da liga, sendo que precisaram desbancar o bicho papão River Plate na primeira eliminatória.
"Quando eu cheguei no Imperatriz, para ser reserva de Etcheverry e Zenden, deixei claro que continuaria ali até o San Lorenzo ser registrado na FIFUBO. Dali, a diretoria me liberou e eu comecei a minha linda história neste clube que amo. É lógico que chegar a 100 gols é uma marca que todo jogador quer, mas para mim é mais importante ver o San Lorenzo ser campeão. Quando eu percebi que o objetivo do adversário era me impedir de alcançar minha marca pessoal, puxei a marcação para longe do gol e abri espaço para meus companheiros se consagrarem. Nada é mais importante do que o San Lorenzo ganhar. Agora? Agora é só comemorar!" - Leandro Romagnoli, a jornalistas após conquistar o Torneio Início.

NOTAS RÁPIDAS 

  • Ruben Capria (Racing), Julio Buffarini (San Lorenzo) e Dennis Stracqualursi (San Lorenzo) terminaram o Torneio Início como artilheiros, com 2 gols cada.
  • Após as semifinais, uma sessão extraordinária do TJB foi convocada para apreciar a petição do Independiente contra o árbitro Pedro Carlos Bregalda. Os dirigentes do clube de Avellaneda alegaram que o gol do San Lorenzo nas semifinais se iniciou de uma falta ignorada pelo árbitro. Como o resultado do jogo não pode ser revertido, eles pediam uma punição ao juiz. Os auditores concordaram e aplicaram um gancho de duas partidas a Bregalda. Como só havia mais um jogo a disputar no Torneio Início, o árbitro foi afastado do sorteio que decidiria o juiz da final.
  • Agora é hora da primeira liga do ano! O Torneio Apertura começa no próximo final de semana. A novidade em 2018 é que o melhor jogador em campo não será mais, obrigatoriamente, do time vencedor. Qualquer jogador pode levar a honraria.
  • Dois jogadores conseguiram milestones no Torneio Início. Ao empatar o jogo contra o Boca, Verón chegou a 50 com a camisa do Estudiantes. Dario Hussain também marcou contra o Boca e, com isso, chegou a 30 com a camisa do Velez.
Jogadores e comissão técnica do San Lorenzo posam para jornalistas após conquistarem o Torneio Início do Apertura 2018

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