domingo, 17 de novembro de 2013

Torneio Clausura 2013 - Semifinais, jogos de ida - 17/11/2013

A semana foi conturbada, não deu para jogar no meio da semana. Com isso, as semifinais só se iniciaram neste domingo chuvoso. O funil está apertando...

HURACÁN 2x4 RIVER PLATE

Com campanha surpreendente, o Huracán havia se classificado em quarto lugar e ficado muito acima das expectativas, mas queria mais. Para segurar o River Plate, Sr Rabina armou uma retranca forte, apostando na classificação somente no segundo jogo. Já o River Plate, dono de melhor campanha, queria matar o jogo logo, mesmo atuando como visitante. Francescoli colocou uma equipe bem ofensiva e apostou no entrosamento para sair vitorioso. Na temporada regular, os dois jogos terminaram com vitória do River (4x2 e 6x1).

Foi, praticamente, um ataque contra defesa. O River empurrou o Huracán para o seu campo desde o início e precisou de apenas 55 segundos para inaugurar o marcador, quando Gallardo e Ortega tabelaram na direita e Ortega devolveu a Gallardo mais no meio. O camisa 11 chutou de curva e venceu a marcação de Islas para fazer River 1x0.

O Huracán não se abateu e manteve o combinado, marcando forte. O azar deles foi que o River também não se acomodou e manteve o combinado, atacando com fúria e tocando a bola com categoria. Aos 5 minutos, o segundo gol foi encaminhado, quando Carrizzo cobrou tiro de meta. Barrado tocou de cabeça para Berizzo, que procurou Buonanotte mais na esquerda. O camisa 30 devolveu a Berizzo, que devolveu a Buonanotte mais no meio. O camisa 30, então, deu passe na esquerda, pegando a zaga desprevenida. Trezeguet invadiu a área e tocou na saída do goleiro, em bela jogada trançada pelo River: 2x0.

A partir daí, o Huracán viu que qualquer esperança que pudessem ter estava se desmaterializando, então mudaram o ritmo e passaram a atacar. O River foi pego de surpresa e passou a errar os passes. Nos acréscimos do primeiro tempo, um erro de passe recolocou o Huracán no jogo, quando Barrientos recuperou e tocou para Milano na direita. O camisa 7 invadiu a área pela ponta e chutou cruzado para vencer Carrizzo e fazer Huracán 1x2.

No intervalo, somente o Huracán mexeu. Sr Rabina tirou Milano e colocou Erramuspe, assumindo de vez um 4-5-1 que tinha 4 volantes.
 
A mudança do Huracán mudou o jogo também, pois o River passou a enfrentar forte marcação que o afastava do campo de ataque. Com isso, o Huracán atacava com violência, obrigando Carrizzo a se desdobrar com belas defesas. Aos 4 minutos, no entanto, após mandar uma para corner o goleiro nada pôde fazer. Centurión cobrou o escanteio na cabeça de Cigogna e o mito não desperdiçou: Huracán 2x2.

Com o empate, o Huracán se encheu de brios e partiu para o ataque, acuando o River. Carrizzo salvou a equipe de Nuñez várias vezes e o castigo de "quem não faz, leva" aconteceu. Aos 8 minutos, nova bela jogada de ataque iniciada na direita entre Ferrari, Paz e Almeyda chegou ao meio com Barrado, passando à esquerda com Gallardo e Berizzo e encontrando Trezeguet na área. O camisa 7 só teve que tirar Islas da jogada e o River chegava aos 3x2.

O gol desanimou o Huracán, mas ainda não era o fim do mundo. Só que o relaxamento foi só do lado do Huracán. Barrado foi ao ataque, tabelou com Buonanotte e, da intermediária, chutou com extrema categoria para vencer Islas e dar números finais ao confronto: River 4x2.
 
Agora, para se classificar à final, o Huracán precisa vencer por, no mínimo, 3 gols de diferença. Se perder por diferença de até dois gols, o River vai à final.

Destaque do jogo: Juan Pablo Carrizzo. Se o River conseguiu mais uma goleada ante o surpreendente rival, 90% do mérito está nas mãos de seu goleiro, que foi uma parede e salvou a equipe em diversos momentos.

BOCA JUNIORS 1x2 INDEPENDIENTE

"Agora não tem mais margem para erro!". Com essas palavras, Paralelo tentou chamar a atenção de seus atletas, após a classificação em terceiro lugar. O Boca Juniors alternou partidas brilhantes com partidas de baixíssimo nível técnico, mesmo tendo o artilheiro da competição. O recado foi dado e o puxão de orelhas foi principalmente para Riquelme, a quem Paralelo queria se multiplicando em campo. Já do lado do Independiente, o esquema eficiente e a solidariedade de seus jogadores eram as armas para fazer valer a vantagem obtida pela classificação em segundo lugar. Na temporada regular, os dois jogos entre as equipes terminaram com vitória do Independiente (3x2 e 2x1).

E o que se viu em campo foi um jogo de marcação fortíssima e pouquíssimas chances de gol. Só para se ter uma ideia, o primeiro chute saiu somente aos 2 minutos de jogo e, mesmo assim, foi de longe. A marcação de ambas as equipes não permitia que os ataques se aproximassem da área.
 
Com isso, o jogo foi ficando zoneado e os defensores tinham que aparecer no ataque para ajudar a desafogar. Foi assim que o Boca inaugurou o marcador aos 9 minutos, quando o lateral direito Ibarra saiu da ponta pelo meio e deu passe nas costas da zaga para Arruabarrena. O lateral esquerdo invadiu a área, driblou Navarro e mandou para o gol vazio: Boca 1x0.

No intervalo, Paralelo tirou Palácio e colocou Guillermo Barros Schelloto. Já Bayer tirou Facundo Parra e Fredes e colocou Gandin e Acevedo.

O jogo continuou de marcação forte e pouquíssimas chances. Somente aos 5 minutos o Independiente conseguiu a igualdade, quando Gracián avançou pela intermediária e tocou para Gandin na direita. O camisa 9 chutou de muito longe e acertou o ângulo de Abbondanzieri: Independiente 1x1.

E assim a igualdade permaneceu. A dificuldade em criar jogadas foi cansando os jogadores, que passaram a errar muitos passes e isso perdurou até os 9 minutos, quando Schelloto invadiu a área e Navarro foi no abafa para afastar. A bola subiu para a direita, Vella deu um toque de cabeça e a bola sobrou livre para Tuzzio, que chutou de primeira da intermediária para surpreender Abbondanzieri e dar números finais ao confronto: Independiente 2x1.

Schelloto ainda teve a chance de empatar nos acréscimos, mas a bola foi no travessão. Agora, o Boca precisa vencer por dois gols de diferença para ir à final. Mesmo não atuando bem e tendo seus principais jogadores em péssima tarde, o Independiente conseguiu uma importante vantagem, podendo se classificar para a final até com derrota por um gol de diferença.

Destaque do jogo: Eduardo Tuzzio. Num jogo de forte marcação, o zagueiro e capitão do Independiente foi o grande nome. Com marcação eficiente e sempre bem posicionado, Tuzzio ainda foi ao ataque para dar a vitória à sua equipe.

ARTILHARIA

1° Martin Palermo (Boca Juniors) - 12 gols
2° Daniel Cigogna (Huracán), Nestor Silvera (Independiente), Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 11 gols
3° Leandro Gracián (Independiente) e Marcelo Gallardo (River Plate) - 10 gols

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