sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

LMC - Fevereiro - 01/03/2025

Fevereiro foi o mês em que as coisas esquentaram de vez, com muitas competições esportivas acontecendo durante o período. Vamos ver como foi o mês na LMC, no Subbuteo e na JSL!
PROTOUR DO BENELUX

O segundo mês do ano começou para o ciclismo no dia 04, com o Protour do Benelux. A competição desse ano teve suas duas primeiras etapas em Luxemburgo, seguidas das duas etapas de montanha na Holanda e as duas últimas na Bélgica e é recheada de montanhas em todas as corridas, sendo muito mais voltada para os montanhistas do que para os corredores por etapas.

A cronoescalada que abriu a competição terminou com vitória do eslovaco Peter Sagan (Bora), mas o público foi ao delírio com o ciclista local, Frank Schleck, que conquistou a segunda posição. Em terceiro chegou o seu companheiro de Saxo Bank, o suíço Fabian Cancellara.

No dia 09, um domingo, os 39 ciclistas restantes largavam na Bélgica, para a última etapa da competição, com 9 ciclistas na disputa pelo título, em uma prova com duas difíceis subidas (em 9 e 7% de inclinação, encadeadas) e chegada em sprint. Disputada em um dia de sol inclemente, foi uma corrida bem emocionante. Algumas tentativas de fuga aqui e acolá, mas o pelotão organizado e sempre perto, para neutralizar a qualquer momento. O problema foi que, quando Filippo Pozzato partiu, a distância foi aumentando e, na reta final, não havia como o pelotão alcançar o italiano da Acqua & Sapone, que venceu a última etapa de forma incontestável. Em segundo chegou o brasileiro Rafael Andriato (Imperatriz), vencedor aqui em 2020, mas quem comemorou mesmo foi o terceiro colocado, o francês Thibaut Pinot (FDJ), que só precisava chegar entre os seis primeiros para sair com o título, mas preferiu fazer um esforço final e comemorar ainda no pódio.

O pódio da sexta e última etapa do Protour do Benelux 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o italiano Filippo Pozzato (Acqua & Sapone). Abaixo dele, o brasileiro Rafael Andriato (Imperatriz), segundo colocado. Abaixo do troféu, o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux).

Com uma metade final arrasadora, Pinot venceu uma etapa e foi terceiro em outras duas, conquistando não só o título na classificação geral, como na montanha também. O colombiano Fernando Gaviria (Quickstep), que dividia a liderança com Pinot, acabou chegando em vigésimo quarto, finalizando o Protour com o vice-campeonato. Outro que também estava na disputa sem depender dos pontos das metas volante era o italiano Domenico Pozzovivo (AG2R), que foi o trigésimo oitavo e penúltimo colocado, finalizando a classificação geral em terceiro lugar.

Alternando corridas emocionantes com outras de baixíssimo nível técnico, a média do Protour do Benelux foi positiva. A grande decepção foi Tom Boonen, o único a abandonar a competição, justamente um dos ciclistas locais. Os demais não fizeram grandes coisas, mas conseguiram dois segundos lugares e um terceiro.

Mas o que importou mesmo foi a consistência de Thibaut Pinot, que correu como campeão, soube somar pontos e contou com a ajuda de seu companheiro de equipe, Murilo Fischer, que chegou a fazer o papel de embalador na quinta etapa para que o francês fosse ao pódio. O Protour do Benelux trouxe os dois primeiros títulos do ano para Pinot, que agora soma 9 na LMC.

Com relação aos ciclistas da região, houve um empate entre Frank Schleck e Greg Van Avermaet, com ambos terminando na quinta posição no geral. O desempate foi pelo número de vitórias (ninguém conquistou), segundos (1 para a Bélgica e 1 para Luxemburgo) e terceiros (1 para a Bélgica). Assim, a Bélgica teve o melhor desempenho dos ciclistas locais e sediará as duas últimas etapas do Protour do Benelux 2026. Luxemburgo ficará com as provas de montanha e a Holanda fará a abertura.

Após o Protour do Benelux, Frank Schleck assume o ranking da LMC, com 39 pontos.

O pódio do Protour do Benelux 2025. No alto, com os troféus de campeão no geral e na montanha, o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux). Abaixo do troféu de campeão geral, o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep), vice-campeão. Abaixo do troféu de campeão de montanha, o italiano Domenico Pozzovivo (AG2R), terceiro colocado.

E3 HARELBEKE

Na segunda-feira, 10, os ciclistas independentes se encontraram pela primeira vez (de muitas) no ano na região de Flandres, Bélgica, para a disputa da tradicional clássica E3 Harelbeke, com seus trechos de pavê e muros de 10 e 11% de inclinação, voltada para os ciclistas de clássicas.

O sol se fez presente, mas nuvens esparsas ajudavam a filtrar um pouco o calor e não prejudicar tanto os ciclistas. Logo de cara, a Movistar partiu para a sua estratégia habitual, de tentar a fuga e ir se revezando até os rivais não poderem alcançá-la, mas foram acompanhados por Sam Bennet, que continuou puxando um ritmo muito forte e abriu vantagem quando chegou no pavê. O problema era o muro de 11%, antes da linha de chegada. Ali, as pernas começaram a dar sinais de cansaço e Bennet viu sua vantagem diminuir, uma vez que Nairo Quintana é montanhista, bom quando o terreno inclina. Assim, o colombiano da Movistar passou de passagem e venceu a E3 Harelbeke, com o irlandês da Bora ficando em segundo. Em terceiro, formando a dobradinha da Movistar, chegou o equatoriano Richard Carapaz, também terceiro em 2024.

Após a E3 Harelbeke, Nairo Quintana assume a liderança do ranking, com 18 pontos.

O pódio da E3 Harelbeke 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o colombiano Nairo Quintana (Movistar). Abaixo dele, o irlandês Sam Bennet (Bora), segundo colocado. Abaixo do troféu, o equatoriano Richard Carapaz (Movistar), terceiro colocado.

STRADE BIANCHI

No dia 11, os ciclistas da LMC voltavam à carga, para a primeira clássica do ano. A Strade Bianchi é disputada na região central da Itália, na Toscana, com seus famosos trechos em sterrato, além de uma subida de 7% no meio do percurso. Por esse motivo, é voltada para os ciclistas de clássicas e para os sprinters, mas os contra-relogistas têm chances também.

A corrida, disputada em um dia nublado e com um pouco de calor, teve várias paradas por conta de quedas ou problemas mecânicos, mas o pelotão controlou bem a fuga, preparando uma grande chegada em sprint. No grupo da frente, Fernando Gaviria despontava para levar o bicampeonato, mas lhe faltaram pernas após tentar recuperar a ponta perdida na montanha e, com isso, ele acabou em quarto lugar.

Quem se deu bem foi o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural) que, como bom ciclista de clássicas, soube dosar as forças nos vários tipos de terreno, atacou na hora certa e conquistou a Strade Bianchi 2025, seu primeiro título no ano e o sexto na LMC. Em segundo, também com uma arrancada incrível, chegou o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz), campeão em 2023. Em terceiro, depois de brilhar nas montanhas, chegou o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank), campeão em 2020. Apesar dos vários problemas ao longo da corrida, todos completaram a prova.

Após a Strade Bianchi, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com 40 pontos.

O pódio da Strade Bianchi 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural). Abaixo dele, o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz), segundo colocado. Abaixo do troféu, o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank), terceiro colocado.

GIRO DE LAIGUEGLIA

No dia 13, os ciclistas independentes se encontraram na Ligúria, região norte da Itália, para a clássica local. O Giro de Laigueglia começa em uma montanha com 8% de inclinação, depois passa duas vezes em um circuito, com uma montanha de 9% de inclinação e chegada em sprint. É uma prova mais para os montanhistas, mas os ciclistas de clássicas também são favoritos.

O dia, extremamente quente e sem uma sombra, chegou para complicar a vida dos ciclistas e conseguiu. Os atletas sofreram muito com o calor, de uma forma ou de outra. Seguindo a estratégia da corrida anterior, Nairo Quintana partiu em fuga desde cedo e imprimiu um ritmo muito forte, visando não dar chances para os rivais. Mas o circuito lhe tirou as forças e a distância para os demais escapados foi diminuindo, até que, no último trecho, o belga Axel Merckx (T-Mobile), segundo aqui em 2023, conseguiu ultrapassá-lo, abriu vantagem e venceu o Giro de Laigueglia 2025. Ao colombiano da Movistar, vencedor em 2022 e 2024, restou a segunda posição, com o brasileiro Vinicius Rangel (Imperatriz), segundo em 2024, ficando na terceira posição.

Em que pese a péssima corrida de Tadej Pogacar (mais uma!), chegando em último e muito atrás dos demais, todos os ciclistas completaram a prova. Após o Giro de Laigueglia, Nairo Quintana permanece na liderança do ranking independente, agora com 24 pontos.

O pódio do Giro de Laigueglia 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o belga Axel Merckx (T-Mobile). Abaixo dele, o colombiano Nairo Quintana (Movistar), segundo colocado. Abaixo do troféu, o brasileiro Vinicius Rangel (Imperatriz), terceiro colocado.

VOLTA CICLÍSTICA AO ALGARVE

No dia 14, uma sexta-feira, uma cronoescalada dava início à Volta Ciclística ao Algarve 2025, a competição que agita o sul de Portugal com montanhas em todas as suas etapas, sendo voltada aos ciclistas por etapas e aos montanhistas.

A cronoescalada de abertura, disputada em um dia muito quente, terminou com o mesmo vencedor de 2024, o brasileiro Luciano Pagliarini (Saunier Duval), atual campeão. O pódio se completou com uma dobradinha de Luxemburgo e da Saxo Bank, com os irmãos Schleck. Andy (cuja primeira vitória na LMC foi aqui, em 2019) foi o segundo e Frank, o terceiro.

No dia 21, os 36 atletas restantes largaram para a última etapa da Volta Ciclística ao Algarve 2025 com 14 deles ainda na disputa, graças a uma meta volante logo no início da corrida, que ainda tinha uma montanha com 6% de inclinação após a metade.

O dia de sol forte e muito calor massacrou os ciclistas. Mesmo assim, muitos se esforçaram, o que levou a um final maravilhoso, do ponto de vista técnico, mas com uma polêmica enorme. A Saxo Bank fez uma estratégia incrível para dar chances de título a Frank Schleck. Seu irmão Andy e Fabian Cancellara se juntaram a ele na fuga e se revezavam para abrir distância para os demais. Alguns conseguiram acompanhar o ritmo, mas não tinham quem os protegesse. Assim, Frank Schleck só precisou arrancar no trecho final para vencer a etapa com sobras, a mesma que ele venceu em 2020 e foi segundo em 2023. Bem atrás, na disputa pelas posições restantes do pódio, o italiano Danilo Di Luca (Liquigás) chegou em segundo, na mesma etapa que havia vencido em 2021 e sido terceiro em 2022. O eslovaco Peter Sagan (Bora) em terceiro, com o suíço Fabian Cancellara (Saxo Bank) em quarto, mas Sagan foi desclassificado, então Cancellara ficou com o terceiro lugar. Vamos entender o que houve...

O pódio da sexta e última etapa da Volta Ciclística ao Algarve. No alto, com o troféu de vencedor, o luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank). Abaixo dele, o italiano Danilo Di Luca (Liquigás), segundo colocado. Abaixo do troféu, o suíço Fabian Cancellara (Saxo Bank), terceiro colocado.

Na disputa por posições, Sagan acabou tocando em Rafael Andriato, que se desequilibrou e terminou na sétima posição. O TCB analisou as imagens, constatou a culpa de Sagan e o puniu da forma mais polêmica possível, com a desclassificação da Volta. Isso obrigou uma reunião de emergência da direção da LMC, por dois motivos. O primeiro é que Sagan era o então camisa encarnada, o líder da competição. Isso nem foi difícil de resolver; ele foi desclassificado da Volta e perderia o título, lugar no pódio e pontos extras que viesse a conquistar. O segundo motivo é que trouxe o problema, já que ele sentenciou o título de montanha na quinta etapa e só precisava cruzar a linha de chegada para afirmar sua conquista, o que ele fez. Mas ninguém sabia dizer se a desclassificação valeria para lhe tirar o título, já que o Regulamento Geral de Competições nada dizia sobre o assunto. A direção da Liga se reuniu durante um bom tempo e acabou decidindo por tirar o título dele, já que a desclassificação significa que ele não teve uma posição final na corrida, ou seja, ele não teria completado a prova.

De qualquer forma, vencer a corrida e cruzar em primeiro na meta volante deram pontos suficientes para que Frank Schleck conquistasse a Volta Ciclística ao Algarve 2025. Foi a sua primeira conquista desta competição, a primeira no ano e a décima quinta na LMC.

Chris Froome herdou o título de montanha de Sagan. O inglês da Sky nem esperava mais essa conquista, embora tivesse ido muito bem na quinta etapa. Este foi o seu primeiro título na temporada e o nono na LMC.

Vaiado no pódio, o inglês Chris Froome (Sky) recebe o troféu de campeão de montanha.

A edição 2025 da Volta Ciclística ao Algarve foi bem pobre. Embora tenha tido momentos de emoção, o nível geral foi baixo, com muitas quedas e abandonos. A maior decepção foi o então campeão, Luciano Pagliarini, que venceu a primeira etapa e abandonou na segunda logo de início. A atuação do TCB na última etapa foi um absurdo. Tirar um título de montanha sentenciado e dar para outro ciclista que sequer esperava ganhar mostra o quanto de tato está faltando ao Dr. Concha Marítima.

Após a Volta Ciclística ao Algarve, Frank Schleck mantém a liderança do ranking, com 70 pontos.

O pódio da Volta Ciclística ao Algarve 2025. No alto, com os troféus de campeão e de vencedor da última corrida, o luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank). Abaixo do troféu de campeão, o italiano Danilo Di Luca (Liquigás), vice-campeão. Abaixo do troféu de vencedor da última etapa, o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole), terceiro colocado.

RANKING

1º Frank Schleck (Saxo Bank) - 70 pontos;
2º Danilo Di Luca (Liquigás) - 39 pontos;
3º Thibaut Pinot (Française De Jeux) - 36 pontos.

RANKING INDEPENDENTE

1º Nairo Quintana (Movistar) - 24 pontos;
2º Axel Merckx (T-Mobile) - 18 pontos;
3º Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural) - 12 pontos.

NOTAS RÁPIDAS
  • Fevereiro se encerra com 5 competições disputadas, uma a mais que em janeiro.
  • Poderia ter, pelo menos, mais 3 competições, mas a proximidade com o carnaval e as disputas na JSL e no Subbuteo fizeram com que a LMC dê uma parada e retorne na semana após os festejos de Momo.
  • Tivemos 5 abandonos durante as corridas, uma média de 1 por competição e um número igual ao de abandonos em janeiro.
  • O calendário está andando bem e os outros esportes também estão se movimentando. 2025 está bem agitado, esportivamente falando.

SUBBUTEO

A sexta-feira, 07, foi um dia histórico para o Subbuteo da FIFUBO. Nesta data, começou a disputa da Sunday League, o campeonato inglês de Subbuteo Society. A disputa conta com 12 equipes tradicionais do futebol inglês, com possibilidade de expansão, mas com times voltados para o futebol society, sem a presença dos jogadores profissionais do futebol.

Mesmo assim, são jogadores consagrados no meio, incluindo os campeões da Jarra Tropon 2025 com a seleção inglesa, outros com passagens pela seleção e até aquele que é considerado o melhor jogador de Subbuteo Society do mundo, o croata Sakre. Será um campeonato longo, pois as 12 equipes se enfrentam em turno e returno e as quatro melhores disputam semifinais e a grande final. Logo, teremos muita emoção pelos próximos meses.

A rodada de abertura contou com jogos de pura emoção. O primeiro gol da história da Sunday League na FIFUBO foi marcado pelo camisa 10 da seleção inglesa, Sandringham, na vitória do Manchester United sobre o Arsenal, por 2x1. No jogo seguinte, um organizado time do Oldham segurou o estelar Chelsea, mas acabou sucumbindo com uma falha da defesa, deixando o craque classe mundial Sakre marcar o 1x0 que definiu a vitória dos azuis. No terceiro jogo, o Manchester City não tomou conhecimento do Blackburn e aplicou um 3x0. No quarto jogo, o Leeds surpreendeu um desorganizado Tottenham e venceu por 1x0. No quinto e melhor jogo da primeira rodada, o badalado Newcastle venceu o também muito bem conceituado Aston Villa, por 3x2. No sexto e último, emoção até o último lance no Derby do Merseyside, com o Liverpool derrotando o Everton por 3x2.

Nas próximas postagens, a Sunday League será atualizada. Até o fechamento desta postagem, tivemos quatro rodadas recheadas de emoção. A classificação é a seguinte:

1º Newcastle - 10 pontos, 9 gols marcados;
2º Leeds - 10 pontos, 7 gols marcados;
3º Manchester City - 9 pontos, 9 gols marcados;
4º Chelsea - 9 pontos, 7 gols marcados;
5º Liverpool - 9 pontos, 7 gols marcados;
6º Manchester United - 7 pontos, 7 gols marcados;
7º Oldham - 7 pontos, 5 gols marcados;
8º Aston Villa - 3 pontos, 6 gols marcados;
9º Tottenham - 3 pontos, 5 gols marcados;
10º Arsenal - 1 ponto, 5 gols marcados;
11º Blackburn - 1 ponto, 3 gols marcados;
12º Everton - 0 ponto, 4 gols marcados.

Daver Sakre (Chelsea) e Santiago Muñez (Newcastle) são os artilheiros até aqui, com 5 gols, cada.

A lenda do futebol mundial, Peter Crouch, foi chamada para dar o pontapé inicial da Sunday League na FIFUBO. Ao seu lado, o presidente da FIFUBO Subbuteo, Zeca Drummond, e o árbitro da primeira partida, Felix.

No dia 11, o senhor Zeca Drummond convocou uma coletiva no Imperatriz Arena para apresentar os novos troféus da FIFUBO Subbuteo, que estarão em jogo nas competições oficiais. Os demais (Jarra Tropon e torneios) já são de conhecimento geral e, por isso, não fizeram parte dessa apresentação. Orgulhoso, o presidente da FIFUBO Subbuteo anunciou os troféus como um compromisso do calendário do Subbuteo neste ano e no ano seguinte.

Os troféus das competições oficiais da FIFUBO Subbuteo. Partindo do lado do senhor Zeca Drummond, o troféu da Liesa (clubes brasileiros), da Sunday League (clubes ingleses), da Copa do Mundo (seleções, será disputada em 2026), do Sulamericano (seleções, disputado todos os anos) e do Europeu (seleções, disputado todos os anos).

JSL

Logo no início do mês, o Skatepark Amélia Pepe, no complexo do Imperatriz Arena, ferveu com a segunda competição de skatinho da temporada da JSL. É o Verão Radical, uma competição para marcar a estação do calor, com hard rock e muito skate na veia.

No dia 01, tivemos a disputa da categoria amador, com os seis skatinhos divididos em duas baterias onde a primeira foi de muita qualidade, com Negro Fumante e Manoel Mau Exemplo conseguindo entrar para o Nine Clube, ao fazerem a nota 9 na volta, com Fandinho Macaco acompanhando de perto, fazendo um 8. A segunda bateria foi mais fraca, com muitas quedas, terminando com Charlinho Charlô fazendo um 8, Jorge Ben10 fazendo um 7,5 e Dalminho Tadafila marcando 7. Nas manobras, mais erros. Somente Fandinho Macaco e Negro Fumante acertaram 2 vezes o strawberry milkshake, enquanto Manoel Mau Exemplo não acertou uma sequer. Na segunda bateria, um show de horrores. Somente Dalminho Tadafila acertou uma vez; Charlinho Charlô e Jorge Ben10 erraram todas as tentativas.

No flip, as coisas melhoraram um pouco. Na primeira bateria, Negro Fumante acertou 4 de 5 tentativas e avançou para a segunda fase com a maior pontuação, os mesmos 15 pontos que havia feito no Desafio dos Reis. A segunda vaga ficou com Fandinho Macaco, que acertou 2 e terminou com 12 pontos. Manoel Mau Exemplo teve problemas com a roda traseira do skate e não acertou um flip, zerando todas as 10 manobras que tentou e terminando na terceira posição, com 9 pontos, e eliminado da fase final. Na segunda bateria, Jorge Ben10 acertou 3 flips e ficou com a primeira vaga, com 10,5 pontos no total. A segunda vaga ficou com Dalminho Tadafila, que acertou 2 flips e fez 10 pontos. O terceiro colocado, eliminado da fase final, foi Charlinho Charlô, que acertou somente 1 flip e terminou com 10 pontos.

Na fase final, muita disputa. Na volta, Dalminho Tadafila, Fandinho Macaco e Negro Fumante empataram na primeira posição, com 8,5 pontos. Em quarto ficou Jorge Ben10, com 8 pontos. Muita emoção nas tricks, onde somente Jorge Ben10 não acertou um strawberry milkshake sequer. Dalminho Tadafila acertou 1 e Fandinho Macaco e Negro Fumante acertaram 2, cada. Nos flips, Jorge Ben10 arrebentou, acertando 3 tentativas, enquanto os outros três acertaram 1, cada. Com isso, tivemos um empate geral entre Fandinho Macaco e Negro Fumante, com 11,5 pontos, 8,5 na volta, 2 strawberry milkshakes e 1 flip. Com isso, o desempate ocorreria num mata-mata de uma manobra sorteada e esta foi o strawberry milkshake. Os dois erraram a primeira tentativa e, na segunda, Fandinho Macaco errou de novo. Negro Fumante conseguiu girar o skate para cima, mas não caiu com os dois pés abertos, mas sim com ambos no tail do skate. Mesmo assim, os juízes consideraram um acerto, já que o skate girou e ele conseguiu terminar em cima do mesmo. Dessa forma, Negro Fumante conquista o Verão Radical na categoria amador, sua segunda conquista em duas disputas.

Fandinho Macaco ficou com o vice-campeonato, Jorge Ben10 foi o terceiro, Dalminho Tadafila ficou em quarto, Manoel Mau Exemplo foi o quinto e Charlinho Charlô terminou na sexta posição. Com isso, Negro Fumante permanece na liderança do ranking, com 18 pontos.

Em um pódio recheado de conchas, para celebrar o verão, Negro Fumante recebe o troféu de vencedor da categoria amador do Verão Espetacular.

No domingo, 02, foi a vez da disputa na categoria pro, um verdadeiro espetáculo dos maiores nomes do esporte. Houve uma mudança na regra para a categoria pro. Agora, ao final da volta, o skatista pode tentar uma manobra limpa no quarterpipe e, se acertar, ganha mais meio ponto.

Na primeira bateria, Pepe Bala Perdida e Nuno Santamaria conseguiram um 9,5, enquanto Tony Walk conseguiu um 9, "apenas". O strawberry milkshake foi quem resolveu a disputa, já que Tony Walk acertou todas as tentativas e Pepe Bala Perdida errou apenas uma. Quem destoou foi Nuno Santamaria, que acertou apenas 2 tentativas e ficou em situação complicadíssima para avançar à próxima fase. Nos flips, todos acertaram duas vezes e, assim, Tony Walk se classificou em primeiro e com a maior nota (16 pontos), Pepe Bala Perdida conseguiu a classificação em segundo e Nuno Santamaria, em terceiro, acabou eliminado.

O nível da segunda bateria, foi o mais baixo, com Rovani Fukuoka, Raica Leal e Nyjah Dallas empatados na volta com 8,5 pontos e no strawberry milkshake, com 1 acerto cada. No flip, a "fatinha" acertou duas vezes e conseguiu a classificação em primeiro lugar, anotando 11,5 pontos. O "japonês lacrador" e Dallas acertaram somente 1 flip, empatando em tudo (com 10,5 pontos) e indo para a manobra desempate. O sorteio definiu que eles disputariam no flip e, logo de cara, Rovani acertou e Nyjah errou. Assim, Rovani Fukuoka se classificou, com a segunda posição, e Nyjah foi eliminado, em terceiro.

Na terceira bateria, aconteceu o primeiro 10 da história da JSL. Chris Joslin fez uma manobra perfeita, acertou a manobra limpa no quarter e saiu ovacionado com a nota máxima. Nas manobras, acertou 3 strawberry milkshakes e praticamente sentenciou a classificação. Depois, acertou apenas 1 flip e saiu com a primeira posição, com 14 pontos. Fabiana Delfino e Aurelien Giraud fizeram 8,5 na volta e acertaram 2 strawberry milkshakes, cada, levando a disputa pela última vaga para o flip. Fabiana Delfino acertou 3, contra 1 de Aurelien Giraud, e conseguiu a segunda posição, com 13,5 pontos. Com 11,5 pontos, Giraud ficou em terceiro e acabou eliminado.

Os seis skatistas deram um show na final. Raica Leal e Pepe Bala Perdida tiraram uma nota 10, enquanto Rovani Fukuoka e Tony Walk chegaram ao 9,5. Um pouco abaixo, mas ainda dando show, Fabian Delfino e Chris Joslin tiraram 8,5. No strawberry milkshake, Fabiana Delfino e Chris Joslin acertaram 4, enquanto os outros quatro acertaram 3. Isso embolou a disputa de uma forma, que chegamos ao flip com Raica Leal e Pepe Bala Perdida empatados na liderança com 13 pontos, simplesmente meio ponto a mais que os outros quatro. Emoção até o final! Curiosamente, a sessão de flip foi a pior de todas. Rovani, Raica, Delfino e Joslin acertaram 2, cada, enquanto Pepe Bala Perdida fez 1 só e Tony Walk errou todas as tentativas.

Assim, Raica Leal (Brasil) conquista o Verão Radical, anotando 15 pontos na final. Rovani Fukuoka (Brasil) foi o vice-campeão, Chris Joslin (Estados Unidos), o terceiro, e Fabiana Delfino (Estados Unidos) ficou em quarto, todos com 14,5 pontos. Mas o "japonês lacrador" ficou com melhor nota na volta (9,5, contra 8,5 dos outros dois), enquanto Joslin derrotou Fabiana Delfino na rodada de desempate, no strawberry milkshake, por 2x1. O quinto lugar ficou com Pepe Bala Perdida (Brasil), que havia sido o campeão do Desafio dos Reis. O sexto lugar foi de Tony Walk (Estados Unidos), o sétimo ficou com Nuno Santamaria (Brasil), o oitavo foi Aurelien Giraud (França) e o nono, Nyjah Dallas (Estados Unidos). Curiosamente, o segundo, o terceiro e o quarto foram os mesmos do Desafio dos Reis. O que mudou foi o campeão. Com os dois vice-campeonatos, Rovani Fukuoka é o novo líder do ranking, com 12 pontos.

Rodeada de conchas, Raica Leal celebra a conquista do Verão Radical.

Nos dias 22 e 23, foi disputado o campeonato carioca de skatinho. No sábado, 22, os atletas amadores entraram no Skatepark do Imperatriz Arena. Na primeira bateria, o show foi de Manoel Mau Exemplo, que fez um 9 na volta, acertou 4 strawberry milkshakes e 3 flips, se classificando com a maior pontuação da fase eliminatória (16). Além dele, se classificou Dalminho Tadafila (11 pontos), com Fandinho Macaco eliminado (10 pontos). Na segunda bateria, o show foi de Charlinho Charlô, que fez a maior nota da volta (9,5), mas só acertou 1 strawberry milkshake e, nos flips, melhorou e acertou 3, terminando com 13,5 pontos. Negro Fumante também se classificou, ao fazer 13 pontos. Jorge Ben10 foi muito mal, com um 7,5 na volta, nenhum strawberry milkshake e 2 flips, sendo eliminado com 9,5 pontos.

Na final, Manoel Mau Exemplo e Charlinho Charlô deram novo show na volta, cada um tirando um 9, enquanto Negro Fumante e Dalminho Tadafila tiveram problemas e ficaram com 7,5, tudo indicando uma disputa entre as duas maiores notas desde a primeira fase. Mas skatinho é regularidade; de nada adianta tirar uma nota boa na volta e não pontuar nas manobras. E foi isso que aconteceu. Enquanto as duas notas menores acertaram 3 strawberry milkshakes e 2 flips, as duas maiores zeraram os strawberry milkshakes e foram péssimos também nos flips. Manoel Mau Exemplo até acertou 1, mas Charlinho Charlô não acertou nada, terminando as baterias de manobras totalmente zerado.

Assim, Dalminho Tadafila e Negro Fumante empataram em tudo, fazendo 13,5 pontos cada, e foram para o mata-mata de desempate. A manobra sorteada foi o flip e, logo na primeira tentativa, Dalminho Tadafila errou e Negro Fumante acertou. Assim, Negro Fumante é o campeão estadual de 2025, mostrando que a sua regularidade o destaca dos demais. Nas 3 competições disputadas na JSL nesse ano, ele venceu as 3.

Com isso, Negro Fumante disparou na liderança do ranking, com 27 pontos, e a manterá pelo menos pelas próximas duas competições.

Na categoria amador, deu a lógica das 3 competições do ano. Negro Fumante é o campeão estadual de 2025.

No domingo, 23, foi a vez dos skatinhos profissionais partirem para a disputa do campeonato estadual, com uma novidade e uma mudança no regulamento. Com a chegada do skatinho brasileiro Cecil Peñarrubia, a competição pro passou a contar com 10 skatinhos que, agora, são divididos em duas baterias com 5 atletas, se classificando os 3 melhores para as semifinais.

A competição já iniciou com Chris Joslin fazendo um 10 na primeira volta. Na primeira bateria, só Raica Leal não conseguiu entrar para o 9 club, fazendo "apenas" 8,5. Na segunda bateria, somente Nyjah Dallas não entrou para o 9 club, também com 8,5, por conta de problemas no eixo do skatinho. A primeira rodada de manobras trouxe uma surpresa. Ao invés do strawberry milkshake, os skatinhos tinham que fazer o vanilla milkshake, que é parecida com aquela outra, só que o giro é feito com o pé de trás. Apesar da dificuldade da nova manobra, apenas Nuno Santamaria e Tony Walk não acertaram nenhum e Raica Leal foi quem mais acertou, 3 vezes. Nos flips, Chris Joslin deu show, acertando 4 de 5 e avançando com a melhor pontuação (16) para a final, junto com Raica Leal (13,5) e Pepe Bala Perdida (12,5). Nuno Santamaria e Rovani Fukuoka foram eliminados. Na segunda bateria, se classificaram, na ordem, Cecil Peñarrubia (12), Aurelien Giraud (11,5 e 1 no vanilla milkshake) e Tony Walk (11,5 e 0 no vanilla milkshake). Fabiana Delfino e Nyjah Dallas foram eliminados. Curiosamente, as 3 maiores notas vieram todas da primeira bateria.

Na final,  as voltas foram de luxo. Aurelien Giraud cravou a melhor nota (9,5), mas os demais seguiram de perto: Tony Walk e Raica Leal com 9, Cecil Peñarrubia e Chris Joslin com 8,5 e Pepe Bala Perdida com 8. No vanilla milkshake, Raica Leal voltou a acertar 3 pulou para a liderança, mas Aurelien Giraud e Chris Joslin acertaram 2, enquanto Pepe Bala Perdida e Cecil Peñarrubia acertaram 1. Somente Tony Walk não acertou nenhum, exatamente como havia feito na eliminatória. A decisão do campeonato estadual ficou para os flips e, lá, a emoção ficou até o final. Favoritos ao título, Aurelien Giraud e Chris Joslin decepcionaram e não acertaram uma manobra sequer. Cecil Peñarrubia acertou 2 flips, enquanto Tony Walk e Pepe Bala Perdida acertaram 3. Pepe foi a 13 pontos, obrigando Raica Leal a acertar ao menos uma manobra para empatar em pontos. A Fatinha mostrou que é imune à pressão, acertando realmente só um flip, se igualando em pontos e levando o título por ter melhor nota na volta (9x8).

Assim, Raica Leal é a campeã estadual de 2025, com Pepe Bala Perdida como vice-campeão. Tony Walk ficou em terceiro, Aurelien Giraud em quarto, Cecil Peñarrubia em quinto, Chris Joslin em sexto, Fabiana Delfino em sétimo, Rovani Fukuoka em oitavo, Nuno Santamaria em nono e Nyjah Dallas em décimo. Com o segundo título seguido, a Fatinha lidera o ranking pro da JSL, com 20 pontos.

Na categoria pro, Raica Leal repete o Verão Radical e conquista o Campeonato Estadual 2025.

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