Domingo, 21 de fevereiro de 2021, 19 horas. A FIFUBO e a LMC têm um comunicado conjunto a fazer sobre as atividades do ano.
Por problemas de ordem física, fiquei impossibilitado de fazer muitos movimentos entre os dias 20/12/2020 e 28/01/2021. Assim, os dois últimos jogos do ano de 2020 (Supercopa FIFUBO e pelada Amigos de Ronaldo x Amigos de Beckham x Amigos de Zidane x Amigos de Figo) foram sendo adiados, adiados, adiados, até que virou o ano e eu continuei na incerteza. Não dava para fazer o Bootecon e a Copa 3 Corações sem definir o campeão da Supercopa de 2020.As dores na coluna, quadril e perna eram excruciantes dia após dia e, assim, jogar futibou de butaum era a última coisa que passava pela minha cabeça. Após uma série de exames, foi detectada nova hérnia de disco. Ao contrário das outras duas, que são protusões onde basta tomar cuidado e eu poderei jogar, esta é uma hérnia mesmo e já estourou. A cirurgia ainda não foi descartada, mas uma coisa já é certa: me curvar na mesa para jogar não dá.
Diante disso, a FIFUBO optou por cancelar a temporada 2021. Não teremos as competições, amistosos, nem o Bootecon será realizado (afinal, discutir tendências para quê, se não teremos jogo?). O Imperatriz Arena já foi até desmontado. A última partida foi realmente a decisão da Copa dos Campeões 2020. Mas se não dá para ficar curvado numa mesa de butaum, ao menos dá para ficar sentado e brincar com os ciclistas. Então, a temporada 2021 da LMC está garantida e já rolando. A primeira competição se encerrou neste domingo.
O ano da LMC começou somente no dia 17 de janeiro, pois até lá, não dava nem para ficar sentado em uma cadeira. A primeira competição foi o conjunto de clássicas que compõem a Real Liga de Ciclismo. A primeira prova de 2021 terminou com vitória do alemão Marcel Kittel (Katusha), com o brasileiro Murilo Fischer (FDJ) em segundo e o italiano Domenico Pozzovivo (AG2R) em terceiro. Dali em diante, a Liga dos Reinos viu um domínio de Sylvain Chavanel e Primoz Roglic. A cada prova, os dois trocavam de posição na liderança e, faltando duas joias da coroa (como são chamadas as provas), nenhum outro ciclista tinha chance de título ou vice-campeonato.
Roglic venceu 3 provas, mas abandonou duas; Chavanel venceu uma, mas pontuou nas demais, inclusive chegando em segundo em duas das vitórias de Roglic. Na última joia da coroa, Chavanel precisava apenas chegar logo atrás de Roglic para ser campeão, desde que o esloveno não vencesse. A corrida foi desenhada para os dois, com montanhas e trechos de esforço, e chegada em sprint.
Chavanel sofreu duas quedas e, com muitas dores, andou no grupeto o tempo inteiro, parecendo que o título iria lhe escapar. Mas Roglic também teve dificuldades, pois seu companheiro de equipe (Rafael Andriato) se recuperava de lesão e não pôde protegê-lo e conduzi-lo até a frente, como o fez nas outras provas.
Assim, o vencedor da corrida foi o suíço Fabian Cancellara (Saxo Bank), com o francês Romain Bardet (AG2R) em segundo e o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole) em terceiro. Sylvain Chavanel terminou apenas em 31º lugar, mas cruzou a linha comemorando o título da Real Liga de Ciclismo, uma vez que Primoz Roglic chegou em 21º. Foi o primeiro título de GC para Chavanel, que havia conquistado o título de montanha na Fleche Wallonne em 2020. Os ciclistas, agora, partem para a Malásia, para o Tour daquele país, a primeira prova por etapas do ano.
A Real Liga dá como troféu ao ciclista campeão uma réplica da bandeira-símbolo da Liga dos Reinos. O francês Sylvain Chavanel a levará até 2022, quando devolverá ao monarca supremo, para premiar o novo campeão.
O blog será utilizado de maneira esporádica, para dar um resumo das competições da LMC. Mas o futibou de butaum... infelizmente não aparecerá aqui em 2021.
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