domingo, 5 de maio de 2019

Arte e Botões - Fórmula 1 - 05/05/2019

Mais um final de semana sem jogos, o campeonato vai apertando, as rodadas se atrasam. Mas a atividade não vai parar aqui no blog e, por isso, vamos de Arte e Botões, hoje falando de F1!

Em 21 de setembro de 2018, postei uma arte sobre ciclismo, que você pode conferir clicando aqui. Ali, eu falava de minha paixão naquele esporte e finalizava dizendo que a arte podia ser usada para fazer times de futebol de botão; ser utilizada como botões/peões em um jogo de tabuleiro; ou desenhar um circuito no chão e utilizar os botões com palhetadas/petelecos, criando uma corrida. O mesmo vale para a arte de hoje.

A Fórmula 1 já foi muito divertida. Na época de Ayrton Senna, cuja morte completou 25 anos tem alguns dias, o brasileiro acordava cedo no domingo para assistir às corridas e não só torcer para o nosso campeão, mas também para ver os embates incríveis dele com Alain Prost e Nigel Mansell. Depois, veio a Era Schumacher, onde vimos a História sendo feita, mas sem alguém à altura do alemão para competir com ele. E, atualmente, embora tenhamos um bom duelo entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, a falta de um brasileiro para disputar pódios nos faz não querer acompanhar muito o espetáculo.

Então, a maioria das 15 figuras que fiz é da época de ouro de Senna, Prost e companhia. Mas alguns dos maiores campeões pós-anos 90 também estão aqui. Na arte, podemos ver o piloto, seu nome, a nacionalidade e o escudo e cores da escuderia por onde ele mais se destacou.


  • Alain Prost - A antimatéria de Ayrton Senna, o talentosíssimo francês tem 4 títulos (1985, 1986, 1989 e 1993), sendo os três primeiros pela McLaren (base da arte) e o último pela Williams. Ainda correu na Ferrari e venceu muitas corridas.
  • Ayrton Senna - O ídolo eterno dos brasileiros enfileirou vitórias e pole positions, além de um talento incrível para correr na chuva. Correu pela Lótus, McLaren e Williams, quando veio a falecer. Conquistou três títulos (1988, 1990 e 1991), todos pela McLaren, e sabe-se que conquistaria muito mais se a Tamburello não o tivesse levado para longe de nós.
  • Gerhard Berger - O carismático austríaco não conquistou títulos, mas venceu algumas provas e subiu ao pódio várias vezes. Tem um lugar especial em nosso coração por ter sido o fiel escudeiro de Ayrton Senna durante tantos anos. Também correu na Benetton e Ferrari.
  • Alessandro Nannini - O italiano audacioso não conquistou títulos e venceu poucas corridas (talvez duas, no máximo), mas era figurinha carimbada nos pódios nos anos 80 e 90, a maioria das vezes em terceiro lugar. Sua vitória mais famosa foi no GP do Japão de 1989, quando Ayrton Senna foi desclassificado para Alain Prost ser campeão. Nannini herdou a vitória, ofuscada pelo escândalo que foi a corrida. Perdeu a mão em um acidente de helicóptero e quando Nelson Piquet quase perdeu os pés num acidente em Indianápolis, o italiano lhe mandou flores com um cartão "vamos voltar a pilotar? Eu acelero e você guia". Fez fama correndo pela Benetton.
  • Thierry Boutsen - O belga de estilo elegante de dirigir nunca foi campeão. Mas ganhou algumas corridas, sempre de forma segura. Também frequentou o pódio algumas vezes. Correu pouco tempo na Williams. Seu maior destaque foi na Benetton.
  • Damon Hill - Se Berger foi o escudeiro de Senna, o tranquilo inglês foi o escudeiro dos campeões da Williams. Segurou as pontas para Mansell e Prost se esbaldarem na escuderia inglesa e fazia o mesmo com Senna quando este morreu. Famoso por pilotar o carro 0, Hill conseguiu um título em 1996.
  • Nigel Mansell - O leão inglês era um cara que ganhava muitas corridas e frequentava o pódio regularmente. Mas lhe faltava o título para se firmar de vez como um dos maiores de todos os tempos. Em 1992, sua vez finalmente chegou, a bordo de uma Williams Renault. Depois, foi para a Fórmula Indy e repetiu o sucesso. Voltou à F1 sem brilho, na McLaren e também passou pela Ferrari.
  • Nelson Piquet - Único capaz de dividir o coração dos brasileiros, o tricampeão (1981, 1983 e 1987) passou por várias equipes, com destaque para Brabham, Lótus, Williams e Benetton, onde colecionou vitórias e polêmicas. Mas o que fica é o seu estilo genial de guiar.
  • Riccardo Patrese - O italiano é pouco lembrado, pois sempre foi coadjuvante. Mas tinha um talento fora do comum para estar sempre entre os primeiros. Escudeiro de Mansell durante um tempo, conquistou vitórias e pódios, mas nunca ganhou um título.
  • Fernando Alonso - Símbolo da guinada esportiva que a Espanha deu na virada do século, Dom Fernando levou dois títulos (2005 e 2006) e colocou a Renault no mapa da Fórmula 1, ajudando também a fazer da montadora francesa uma alternativa para os brasileiros, que passaram a comprar seus carros em grande número.
  • Jean Alesi - Um francês arrojado. Estreou numa equipe pequena e liderou a corrida inteira, sem deixar Senna passar. O brasileiro conseguiu no finalzinho, mas o que chamou a atenção foi aquele jovem estreante, já em segundo lugar. Dali, conseguiu um lugar na Ferrari, foi escudeiro de Prost e ganhou algumas provas. Mas o título tão esperado jamais veio...
  • Michael Schumacher - Se Ayrton Senna não tivesse morrido, ele não teria vencido tanto. Se corresse na época de Senna, Prost e afins, não teria vencido um título sequer. Se não tivesse o carro mais potente da categoria, não ganhava. Se Rubinho não fosse um banana, não teria metade dos títulos. É muito "se", mas ninguém consegue derrubar o alemão. Sete títulos (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004), recordes de vitórias, poles, voltas mais rápidas e muita coisa mais. Pelos números, é o melhor de todos os tempos. E ponto final.
  • Kimi Raikkonen - Frio como a sua Finlândia natal, o talentoso campeão de 2007 pela Ferrari deixou muitas saudades quando largou a categoria para se dedicar ao Rally. Ao voltar à categoria, não conseguiu repetir o brilho.
  • Lewis Hamilton - O inglês chamou a atenção pela cor de sua pele, mas as vitórias foram se acumulando e rapidamente se esqueceram deste detalhe. Chama a atenção mais pelas cores do capacete, que diz ter copiado de seu ídolo, Senna. Mas não só o capacete. O estilo, a garra, as vitórias e os títulos. São cinco (2008, 2014, 2015, 2017 e 2018) e uma rivalidade com o nosso próximo piloto que mantém a categoria. Ainda ajudou a colocar a Mercedes no mapa da F1.
  • Sebastian Vettel - Quando este talentoso alemão apresentou as cores da Red Bull ao circo, muitos diziam que seria maior que Schumacher. Também, o cara ganhou os títulos de 2010, 2011, 2012 e 2013! Quem iria parar o simpático alemão? Lewis Hamilton, lógico! Lá se vão 6 temporadas e SebVet não conseguiu mais um título. Trocou a Red Bull pela Ferrari, continua frequentando o pódio, mas ainda sem conseguir levantar o troféu ao final da temporada.

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