sábado, 26 de agosto de 2017

Torneio Clausura 2017 - Segunda Rodada - 26/08/2017

19 dias. Este foi o exato período sem jogos na FIFUBO. Como dito anteriormente, o mês de agosto seria complicado e, após a primeira rodada, foram quase 3 semanas sem que o Clausura tivesse um jogo sequer. Mas a FIFUBO está empenhada em cumprir seu calendário e apertou a tarde de sábado para poder retomar a Liga. O Itaquá Dome teve um dia de sol e vento forte, mas o público não se importou com as condições climáticas e fez deste um sábado familiar, lotando o estádio. Vamos aos jogos!

HURACÁN 0x2 ESTUDIANTES

O eficiente esquema defensivo voltou neste Clausura e os jogadores do Huracán sabem disso. Na primeira rodada, o Boca dominou, teve posse de bola e o Huracán roubou e encaixou os contra ataques precisos para vencer. Cigogna voltou a marcar. Tudo isso contribuiu para fazer a confiança voltar e, agora, eles querem voltar a este eficiente esquema, para vencer a segunda. O Estudiantes, por sua vez, teve a melhor exibição na primeira rodada, ao bater o San Lorenzo por 4x1. A ordem é manter o ritmo e, com cada um na sua posição e sem inventar, engrenar a segunda. Vale lembrar que a meta do time de La Plata no campeonato é vencer, no mínimo, duas partidas e conseguir, no mínimo, a sexta posição.

O Estudiantes propôs o jogo o tempo todo e o Huracán ficou fechado em seu campo, buscando uma oportunidade para contra atacar. Mas Milano estava muito mal fisicamente e, por isso, a saída em velocidade ficou prejudicada. Já o Estudiantes, bem postado em campo, conseguia ficar com a bola e tocar com calma até chegar a Boselli, que desperdiçou duas chances, ao chutar por cima na primeira e o goleiro fazer ótima defesa na segunda.

O castigo parecia se desenhar e, aos 6 minutos, Villarruel interceptou passe que ia para Boselli, tocando a Masantonio no meio. O camisa 10 deu lindo drible em Desábato e invadiu a área, sendo derrubado por Andujar. Com confiança, Cigogna se apresentou para a cobrança, mas o scopetazzo no canto direito encontrou as mãos de Andujar, que espalmou para o lado e impediu a injustiça.

O lance empolgou a equipe de La Plata, que voltou a se organizar e, enfim, conseguiu seu gol. Já nos acréscimos, Angeleri roubou de Minici e protegeu com o corpo, sofrendo falta no campo de defesa. Ele repôs para Enzo Perez no meio e o camisa 7 levantou a cabeça antes de inverter para o lado esquerdo. Boselli recebeu, avançou em diagonal, fintou Alexis Ferrero e chutou com categoria da entrada da área para vencer Islas e fazer Estudiantes 1x0.

No intervalo, Sr Rabina tirou Centurión (que não marcava nem armava) e Milano (muito mal fisicamente) para colocar Erramuspe e Barrales. Já Cristaldo tirou Angeleri e Gastón Fernandez (ambos mal fisicamente) para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez.

O Huracán voltou tentando ocupar o campo de ataque, mas a marcação do Estudiantes era impecável e os jogadores do time de La Plata tocavam com calma, em busca da melhor jogada para concluir. Com isso, o jogo caiu um pouco de ritmo, mas continuou interessante. O Huracán tentava chegar à área e o Estudiantes marcava com maestria.

Assim foi até os 8 minutos, quando Rodrigo Braña desarmou Barrales e reiniciou com Mathias Sanchez na direita. O camisa 12 tocou a Enzo Perez, que buscou Leandro Benítez na esquerda. O camisa 8 avançou pela ponta até quase a entrada da área, quando foi derrubado por Danelon. Enquanto armava a barreira, Islas era atrapalhado por Boselli e, irritado, empurrou o camisa 9. O árbitro Dula Rápio viu e marcou pênalti. Verón, que ajeitava a cobrança da falta, colocou a bola debaixo do braço e foi para a marca da cal. A cobrança foi rasteira, no canto esquerdo e, apesar de Islas ter se esticado todo, não conseguiu alcançar: Estudiantes 2x0.

Destaque do jogo: Rodrigo Braña. Criticado por abandonar a marcação e deixar um buraco na entrada da área, o camisa 5 resolveu fazer a sua função e foi muito bem. Anulou Cigogna, roubou bolas e reiniciou o jogo, sendo peça fundamental para sua equipe cumprir o objetivo inicial com apenas 2 rodadas.

VELEZ SARSFIELD 2x3 BOCA JUNIORS

No Apertura, o Velez fez algumas das partidas mais memoráveis, mas não conseguiu ir muito longe. No Clausura, os jogadores não se importam de jogar mal e vencer e isso ficou claro na vitória na primeira rodada (2x1 no Independiente). Já o Boca tem uma pressão intensa. Após o fracasso no Apertura, a derrota na final da Copa Olé para o maior rival e a eliminação precoce no Torneio Início, a promessa era de um Clausura bem diferente. Mas, apesar do bom esquema e da posse de bola, acabaram derrotados pelo Huracán (2x3) e, com isso, a pressão aumentou.

Se até uma semana antes alguém dissesse que Huracán x Estudiantes e Velez x Boca seriam os jogos da rodada, haveria uma unanimidade de que o primeiro jogo seria ruim e o segundo, bom. Mas, aqui, as coisas se inverteram. A despeito do quão bom foi o primeiro jogo, Velez e Boca fizeram um espetáculo pobre, de intermediária a intermediária e muitos erros de passe.

As torcidas já ensaiavam as primeiras vaias quando o Boca encaixou uma jogada, a única criada em todo o primeiro tempo. Aos 2 minutos, em jogada de contra ataque, Serna recebeu de Abbondanzieri e tocou a Basualdo no meio. O camisa 11 inverteu para a direita para Palacio, que avançou em velocidade, sem oposição. O camisa 19 invadiu a área e, na saída de Sosa, tocou por cobertura e fez um bonito gol: Boca 1x0.

O gol empolgou os jogadores xeneizes, que passaram a tocar com qualidade. Mas a empolgação traz o erro e se transformou em decepção. Uma boa tabela começou no campo de defesa, com Escudero, Schiavi, Arruabarrena e Basualdo, até o camisa 11 tocar a Riquelme. O camisa 10 se atrapalhou com a bola e teve que agarrar Gino Peruzzi. A falta era próxima do bico direito da área e Insua, até então nulo, cobrou com categoria, por cima da barreira, para fazer Velez 1x1.

A partir daí, a torcida do Boca passou a vaiar Riquelme a cada vez que ele tocava na bola, mas a sua sorte é que não foram muitos momentos. Basualdo passou a armar o jogo, ao perceber que o camisa 10 tinha sentido o erro e as vaias. Mas o próprio Basualdo se encarregaria de cometer um erro e propiciar ao Velez a virada. Aos 9 minutos, ele adiantou demais a bola e errou um passe para Palacio. Gago recuperou a bola e tocou na esquerda para Romero. O camisa 7 recebeu, levantou a cabeça e fez um passe em profundidade para Turco Assad, que recebeu já dentro da área e chutou de primeira, na saída de Abbondanzieri: Velez 2x1.  A equipe não jogava nada e vencia...

No intervalo, Tripa Seca tirou Insua e Dario Hussain, duas peças nulas, para colocar Cubero e Lucas Pratto. Gago iria para a armação, mas o meio de campo ficaria mais recuado. Já Sr Rússia tirou os dois vaiados, Riquelme e Basualdo, para colocar Battaglia e Schelloto.

O Velez voltou melhor e criou umas boas oportunidades até o meio do segundo tempo. Nesse momento, Palermo começou a gritar com seus jogadores e o jogo começou a ser decidido. Aos 5 minutos, Palermo gritou a Schelloto para voltar e buscar o jogo. O camisa 13 fez isso e avançou, mas esqueceu a bola. Por sorte, Battaglia vinha atrás e passou-lhe de volta antes de gago chegar. O camisa 13 recebeu da esquerda e deu um lindo passe para o meio, onde Palermo recebeu, de frente para o gol. Cubero correu para bloquear, mas o camisa 9 deu um chute perfeito, no ângulo esquerdo de Sosa, que foi pego no contrapé: Boca 2x2.

O gol empolgou a equipe xeneize e os jogadores começaram a aceitar a liderança de Palermo. Schelloto e Palacio avançaram, a marcação se adiantou e o Boca começou uma blitz na área de Sosa. Schelloto chutou e o goleiro defendeu. Palacio chutou e acertou a trave. Palermo chutou e o goleiro mandou a córner. Palacio cobrou, Schelloto cabeceou no canto e Sosa mandou, novamente, a córner. Desta vez, Schelloto cobrou para o meio da área para Palermo. O camisa 9 matou no peito e invadiu, mas Sosa o empurrou e o juiz Pedro Carlos Bregalda marcou pênalti. O próprio Palermo cobrou no alto, no canto esquerdo e, desta vez, Sosa foi pro lado direito: Boca 3x2, aos 8 minutos.

Destaque do jogo: Martin Palermo. Num jogo de péssimo nível técnico, chamou a atenção a liderança do camisa 9. Aos berros, arrumou sua equipe, os levou à frente e marcou os dois gols que garantiram a vitória.

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