sábado, 26 de dezembro de 2015

Torneio de Fim de Ano - 26/12/2015

Apesar de todos os problemas, a FIFUBO ainda teve fôlego para fazer um torneio triangular, amistoso, para encerrar o ano. Uma ideia que começou ainda em novembro, mas que esbarrou no problema que norteou a Federação em 2015 (a falta de datas) finalmente pôde ser executado no dia seguinte ao natal.

Era um torneio simples, com Bangu, CROL e Independiente. Um sorteio definiria o primeiro confronto. O perdedor deste confronto enfrentaria o terceiro time e o terceiro time enfrentaria o vencedor do jogo anterior. Se houvesse empate no primeiro jogo, a equipe visitante enfrentaria o terceiro time. Se sagraria campeão o time que somasse mais pontos ou, em caso de empate, o que tivesse o melhor saldo de gols. Em caso de empate em pontos e saldo de gols entre duas equipes, estas se enfrentariam em uma disputa de pênaltis. Se o empate fosse triplo, o título seria dividido. Vamos a um pequeno resumo dos três jogos:

CROL 3x1 BANGU

Irmãos e vizinhos no ônibus/concentração cinza, os dois times foram sorteados para jogar a primeira partida. O CROL mostrou uma empolgação ímpar, além de boa forma física e técnica e uma tática eficiente, sufocando o seu adversário de Moça Bonita. O Bangu, além da péssima forma física de seus atletas, jogou como time pequeno e foi dominado pelo adversário do Rio do Ouro, dando graças aos céus por não sofrer uma goleada.

O CROL abriu o placar com Iverson com um minuto de jogo e ampliou com o mesmo Iverson aos 3. Leozinho fez o terceiro do CROL com 6 minutos e Claudio Adão descontou para o Bangu nos acréscimos. No segundo tempo, o Bangu não ameaçou e o CROL apenas administrou, tocando a bola para aliviar o calor.

O destaque do jogo foi Iverson. Além de marcar os dois primeiros gols, o camisa 10 ainda foi o maestro da equipe, cadenciando o jogo e dando uma aula de disposição.

INDEPENDIENTE 4x3 BANGU

O Independiente é muito superior, isso é fato. A diferença entre os botões fabricados pela Jogo de Botão e os fabricados pela Frandian é latente, sendo que os da Jogo de Botão podem passar anos sem serem utilizados que mantêm a boa forma, além de pegarem muito melhor na bola. Ao Bangu, só restava uma goleada e torcer para o Independiente tirar a diferença no jogo seguinte.

O time de Avellaneda dominou o jogo desde o início, abrindo o marcador logo aos 2 minutos, com Busse. Mas foi se acomodando e errando, dando terreno pro Bangu empatar. Claudio Adão fez esse favor aos 7 minutos, na única boa trama da equipe brasileira no primeiro tempo. Mas, nos acréscimos, Gracián fez um belo gol de falta, de muito longe, colocando o Independiente na frente: 2x1.

Após o intervalo, o Bangu voltou cansado e o Independiente, desinteressado. Mas o desinteresse do Bangu era maior, como ficou provado logo a um minuto, quando Ricardo Cruz cobrou tiro de meta para Mendonça na entrada da área e o camisa 10 nem viu a bola, de tão distraído que estava. Gandin se aproveitou disso e chutou sem chances para o  goleiro banguense, ampliando a vantagem argentina: 3x1.

A essa altura, o Independiente se igualava ao CROL e iria com os mesmos direitos para o jogo final, o que fez com que seus atletas descansassem em campo. O Bangu foi ganhando terreno e descontou com André Biquinho aos 5. O sinal de alerta estava aceso, mas o Independiente não se interessou em apagá-lo. O empate veio aos 8 minutos, em jogada de contra ataque que terminou na conclusão de Macula.

A essa altura, a torcida argentina vaiava o time e passou a perseguir mais ainda seus atletas quando Gandin fez falta tripla, aos 9, e foi expulso. Mas o futebol de botão é uma benção e adora dar a consagração a quem está sofrendo amplamente. Na cobrança de falta, o Bangu errou o passe e o Independiente armou uma jogada de contra ataque, que terminou com Montenegro indo para a área e concluindo sem chances para Ricardo Cruz: Independiente 4x3.

O destaque do jogo foi Busse. O camisa 7 foi o único a mostrar interesse na partida, organizando o meio de campo, ajudando na defesa e abrindo o marcador.

INDEPENDIENTE 4x4 CROL

Com a vitória pelo placar mínimo, o Independiente precisava vencer para  ficar com a taça. Para piorar, Gandin não poderia atuar, por conta da expulsão no jogo anterior. Já o CROL precisava apenas do empate para se sagrar campeão.

O Independiente partiu para cima desde o início e foi premiado com um gol logo a 1 minuto, quando Facundo Parra recebeu na entrada da área e chutou sem chances para Hobson: Independiente 1x0.

O empate do CROL veio numa linda jogada. Dr. L interceptou passe que iria para Silvera e tocou a Ma Luca na ponta. O camisa 2 foi ao fundo e cruzou na cabeça de Leozinho, que testou no canto de  Navarro e fez CROL 1x1, aos 3 minutos.

O Independiente acordou com o gol e foi para cima novamente. Aos 6 minutos, Fredes tocou a Parra, que invadiu a área e foi derrubado por Hobson. Pênalti que Silvera cobrou no canto. Hobson tocou na bola, a bola bateu na trave e entrou: Independiente 2x1.

O CROL acordou com o gol e transformou o primeiro tempo num toma lá, dá cá. Aos 8 minutos, Iverson tabelou com Pablo, recebeu na entrada da área, tirou Navarro e empurrou para o gol vazio: CROL 2x2.

Com o título voltando ao time brasileiro, o Independiente se lançou à frente novamente  e chegou ao empate já nos acréscimos. Gracián puxou a marcação e Busse invadiu a área. Montenegro passou rasteiro para ele, que tocou na saída de Hobson e fez Independiente 3x2.

No intervalo, o Independiente trocou Fredes por Acevedo, para reforçar a marcação. Já o CROL fez 4 substituições (o limite de 2 é só para jogos oficiais na FIFUBO): Saíram Spinardi, Nelcio, André e Leozinho e entraram Ratinho, TV, Matthaus e Mosquito. A ordem era ter um time mais veloz.

E deu certo, já que o CROL caiu dentro. O Independiente não deixou por menos e se lançou em perigosos contra ataques, dando ao jogo uma cara de decisão eletrizante. O CROL chegou ao empate aos 5 minutos, quando TV surpreendeu a todos indo ao ataque e recebendo de Iverson dentro da área. Surpreendendo novamente, o camisa 13 tentou o drible, ao invés do chute, e foi derrubado por Navarro. Pênalti, que Iverson cobrou no canto esquerdo, com Navarro indo para o lado oposto: CROL 3x3.

O gol devolvia ao CROL o título, o que fez com que o Independiente se lançasse ao ataque e se expusesse aos contra ataques do time brasileiro. E isso foi fatal aos 7 minutos, quando Marquinhos recuperou um passe que iria para Parra e lançou Mosquito na esquerda. O camisa 15 tabelou com Iverson, recebeu de volta na esquerda, driblou Mattheu e chutou na saída de Navarro para fazer CROL 4x3.

No desespero, o Independiente procurou dois gols que lhe dessem o título, mas só encontrou um nos acréscimos. Montenegro desarmou Iverson e tocou a Fredes. O camisa 8 deu a Parra na ponta, recebeu de volta na entrada da área e chutou com efeito, no ângulo de Hobson: Independiente 4x4.

O destaque do jogo e do campeonato foi Iverson. O camisa 10 voltou a marcar duas vezes, além de dar assistências e ser o maestro novamente, levantando a taça ao final do campeonato.

CROL CAMPEÃO DO TORNEIO DE FIM DE ANO 2015

Jogadores e comissão técnica do CROL posam com a taça no centro do gramado.
Tudo bem que é um torneio amistoso. Não conta como oficial, não dá prêmios, nem entra para as estatísticas. Mas, por ser o primeiro título do CROL na FIFUBO, foi muito comemorado pelos jogadores. O técnico Cinzerado deu o tom desta celebração, exaltando o trabalho árduo de seus jovens jogadores e a entrega, mesmo em partidas que não contam para o ranking da FIFUBO. Parabéns aos jogadores do CROL por essa conquista!

MENSAGEM DE FIM DE ANO

2015 foi um ano muito difícil. Começando com um Bootecon cheio de inovações, o ano da FIFUBO prometia. Além das ligas tradicionais (Apertura e Clausura) e da Copa 3 Corações, a Copa Olé traria pela primeira vez os 4 times brasileiros (Bangu, CROL, Imperatriz e Vasco) para se juntarem aos 8 argentinos (Boca Juniors, Estudiantes, Huracán, Independiente, Racing, River Plate, San Lorenzo e Velez Sarsfield). Além disso, haviam esforços para trazer o Newells Old Boys para a liga, fazendo um campeonato com 9 times, além de trocar os times fechados por argolados. Mas os problemas se acumularam no ano, principalmente pela falta de datas, o que levou ao cancelamento de todos os projetos para o ano. O único campeão foi o Imperatriz, que conquistou a Copa 3 Corações e, por falta de outros rivais, acabou levando a Supercopa FIFUBO.

A FIFUBO pede desculpas a todos os fãs, que leem o blog e acompanham as aventuras de nossas equipes. Não há como prometer que 2016 seja melhor, pois ainda há muitas pontas soltas para se amarrar e tentar fazer a Federação voltar a seus tempos de glória e realização de sonhos.

Desejamos a todos um feliz ano novo e que 2016 seja o ano da virada não só para a FIFUBO, mas a todos vocês!

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