Chegamos ao quinto mês do ano e as competições continuam a pleno vapor. Vamos ver como foi o mês de maio para a LMC, a JSL e o Subbuteo.
VOLTA DA COLÔMBIA
No
dia 03 se iniciava a Volta da Colômbia 2025, com a disputa de um contra relógio
totalmente plano. A partir dali, todas as etapas tinham subidas e algumas eram
bem inclinadas, indicando um favoritismo aos ciclistas por etapas e aos
montanhistas. O contra relógio foi de um nível altíssimo, com uma nota de corte
bem baixa, e terminou com vitória do francês Thibaut Pinot (FDJ), com o
brasileiro Rafael Andriato (Imperatriz) em segundo e o belga Tom Boonen
(Quickstep) em terceiro.
No
dia 10, os 37 ciclistas restantes largaram para a última etapa da competição,
com a última meta volante na última montanha (com 7% de inclinação). Por causa
dessa pontuação no meio da prova, 11 ciclistas ainda tinham chances de título,
com as mais variadas combinações.
Disputada
em um dia de muito calor, a corrida teve seus altos e baixos, com muitos
problemas mecânicos e quedas. Após a montanha, o número de postulantes ao
título caiu para 7, mas somente 3 tinham chances reais, pois os outros estavam
andando na rabeira do pelotão ou em grupeto. E justamente esses 3 deram um show
de emoção no sprint que definiu o vencedor. Este foi o brasileiro Murilo
Fischer (FDJ), com o inglês Mark Cavendish (T-Mobile) chegando em segundo e o
belga Greg Van Avermaet (CCC) em terceiro.
A
tensão na contagem de pontos era tal que ninguém respirava, pois Murilo Fischer
e Greg Van Avermaet empataram em pontos, mas o artigo 5º do Regulamento Geral
de Competições da LMC diz que, nesse caso, será declarado campeão aquele que
tiver mais vitórias. Van Avermaet venceu a quarta etapa e Murilo Fischer, a
quinta e a sexta.
Dessa
forma, de maneira emocionante, Murilo Fischer é o campeão da Volta da Colômbia
2025. O brasileiro da Française De Jeux só começou a pontuar na metade final da
competição, quando ficou em sexto na quarta etapa e venceu as duas seguintes,
além de pontuar nas metas volante daquelas corridas. Este foi o primeiro título
de Murilo Fischer no ano e na Volta da Colômbia, mas o nono na LMC. E também
foi uma forma de amenizar uma crise que ameaçava se instalar na FDJ, já que a
sua vitória na quinta etapa veio a despeito da ordem para que deixasse o líder,
Thibaut Pinot, vencer, pois a pontuação era importante para o ciclista francês
poder disputar o título. Murilo Fischer não só ignorou aquela ordem para vencer
a quinta etapa como o fez na etapa seguinte e se sagrou campeão.
Greg
Van Avermaet ficou com o vice-campeonato, mas não saiu de mãos abanando, já que
se sagrou campeão de montanha da Volta da Colômbia, seu segundo título no ano e
o quarto na LMC (metade em GC, metade em montanha). O belga da CCC fez uma
competição extremamente tática, minucioso na busca por pontos que lhe
garantissem tanto o título de montanha quanto a elevada classificação no pódio
final. Para a sua infelicidade, disputava a vitória final contra dois sprinters
e estes levaram a melhor. Mark Cavendish foi o terceiro no pódio final e vice
de montanha, mostrando que também fez uma excelente Volta da Colômbia.
Do
outro lado da balança, podemos dizer que o final emocionante (talvez o mais
emocionante na temporada) foi para fechar com chave de ouro uma competição
pobre, com ciclistas andando em ritmo diminuto. Com o abandono de Tom Dumoulin
na última etapa, tivemos 4 em toda a competição. Oscar Freire e Julian
Alaphilippe abandonaram logo na segunda etapa e Damiano Cunego sequer largou na
terceira. Mas não foi só por causa disso que a Volta da Colômbia foi um
espetáculo pobre. O ciclista local, Fernando Gaviria, não conseguiu um pódio
sequer e decepcionou os torcedores locais, mas nada superou o desempenho final
da Imperatriz. Rafael Andriato vestiu a camisa amarela de líder até a última
etapa, mas desde a metade da Volta já vinha dando sinais de cansaço, andando sempre
nos últimos lugares. Na prova derradeira, andou sempre no grupeto e finalizou
em um decepcionante trigésimo quinto e penúltimo lugar, com uma média horrorosa
de apenas 5 pontos por trecho (o máximo é 20) e ficando de fora do pódio final.
Pior fez seu companheiro, Primoz Roglic, que nunca deu sinais de que poderia
disputar o título e, na última etapa, foi incapaz de fazer o jogo de equipe e
pontuar para tentar tirar pontos dos rivais de Andriato na disputa, mostrando
que a decisão da equipe de tirá-lo da liderança foi mais do que acertada.
Após
a Volta da Colômbia, Frank Schleck segue na liderança do ranking, com 96
pontos.
CLÁSSICA DE SAN SEBASTIAN
Na
segunda, 12, os ciclistas independentes se encontraram no extremo norte da
Espanha, para a disputa da Clássica de San Sebastian, que mescla trechos planos
na largada, meio e chegada, com montanhas que variam de 9 a 11%. Dessa forma, é
voltada aos ciclistas de clássicas, mas os montanhistas e até os sprinters têm
chances aqui.
Disputada
em um dia frio e chuvoso, a corrida teve um ritmo médio, com o pelotão andando
junto até as primeiras subidas, quando começaram os ataques. Mas, na subida
final, todos estavam mais ou menos de volta ao pelotão.
No
final, quem arriscou um ataque muito bem sucedido foi o equatoriano Richard
Carapaz (Movistar), que surpreendeu aqueles que se entreolhavam na disputa do
sprint e venceu de forma espetacular. Pelo segundo ano consecutivo, o esloveno
Tadej Pogacar (UAE) foi o segundo colocado. Em terceiro chegou o belga Woult
Van Aert (Jumbo Visma), em uma prova sem abandonos.
Após
a vitória, Richard Carapaz assume a liderança do ranking independente, com 59
pontos.
TOUR DA CALIFÓRNIA
No
dia 14, um contra relógio dava início ao Tour da Califórnia 2025. Disputada na
Costa Oeste dos Estados Unidos, a competição tem poucas montanhas e com
inclinações leves. Por isso, os sprinters são mais favoritos do que os
competidores por etapas aqui. O contra relógio de abertura terminou com vitória
de Philippe Gilbert (Lotto Belisol), com o italiano Filippo Pozzato (Acqua
& Sapone) em segundo e, fechando a dobradinha belga no pódio, Greg Van
Avermaet (CCC) em terceiro.
No
dia 20, terça-feira, os 40 ciclistas alinharam para a sexta e última etapa da
competição com 6 ainda na disputa do título. A corrida, totalmente plana, foi
disputada em um lindo dia de céu azul e temperatura agradável e teve um bom
ritmo, com os ciclistas pedalando forte em busca de uma última vitória nesta
competição. Após a meta volante, um ciclista deu adeus à disputa, mas o título
já estava praticamente sentenciado, porque a combinação de resultados era muito
difícil.
Na
reta final, Mathieu Van Der Poel abriu boa vantagem para os demais e, sendo
sprinter, seria muito difícil alguém lhe tirar a vitória. Mas ele não contava
com os ciclistas italianos, que passaram feito um foguete e conquistaram as
duas primeiras posições, com Filippo Ganna (Acqua & Sapone) em primeiro e
Danilo Di Luca (Liquigás) em segundo (mesma posição que conquistara em 2020).
Ao holandês da Corendon Circus, restou o terceiro lugar.
Mas
quem comemorou mesmo foi o trigésimo quarto lugar. O belga Philippe Gilbert
(Lotto Belisol) fez uma corrida segura, na parte de trás do pelotão, cruzou a
linha entre os últimos, mas comemorou o título do Tour da Califórnia 2025. Com
um início arrasador, vencendo as duas primeiras etapas e as metas volante
contidas nela, Gilbert conseguiu uma vitória de ponta a ponta, vestindo a
camisa amarela de líder na primeira etapa e não largando mais. Este foi o seu
primeiro título no ano e o quarto na LMC. Também foi a primeira vez que a
Bélgica conquista o Tour da Califórnia.
Frank
Schleck era o que tinha as melhores chances (embora mínimas) de destronar
Gilbert, mas não fez boa prova e terminou na décima oitava posição. Mesmo
assim, seu desempenho na metade final da competição lhe rendeu o título de
montanha, que é o seu segundo no ano e o décimo sexto na LMC.
Após
este Tour da Califórnia de altíssimo nível, que começou com dobradinha belga e terminou com dobradinha italiana, teve provas emocionantes e
nenhum abandono, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com 118
pontos, incríveis 31 a mais que o segundo colocado.
CLÁSSICA DE MONTREAL
No
dia 21, os ciclistas independentes se encontraram em Montreal, Quebec, para a
clássica local. Uma corrida totalmente plana, à exceção de uma montanha com 7%
de inclinação na metade da prova, é majoritariamente voltada para os sprinters.
Disputada
em um dia de céu azul e calor, a corrida foi de altíssimo nível, com ataques e
contra ataques sucessivos, o pelotão buscando os escapados só para outro
ciclista tentar um ataque. E foi assim, nessa emoção, até a única montanha,
quando o francês Bryan Coquard (Cofidis) abriu uma boa vantagem e venceu a
Clássica de Montreal pela terceira vez em quatro anos (2022, 2023 e 2025). Em
segundo chegou o brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz) e, em terceiro pelo
segundo ano consecutivo, chegou o norueguês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), em
uma prova espetacular, que terminou sem abandonos.
Com
a vitória na corrida, Bryan Coquard assume a liderança do ranking independente,
com 63 pontos.
LIEGE-BASTOGNE-LIEGE
O
dia 22 marcou a chegada de mais uma Clássica Monumento em nosso calendário. A
Liege-Bastogne-Liege é disputada nas montanhas que dividem a Bélgica de
Luxemburgo, na região das Ardenas. Conhecida como “A Decana”, por ser a mais
antiga das cinco Monumento, a corrida começa na cidade de Liege, em uma
montanha com 6% de inclinação, rumando para Bastogne, com montanhas de 9 e 10%
de inclinação, e retornando para Liege, com a chegada em sprint precedida por
outra montanha, com 11% de inclinação. Por esse motivo, é uma corrida muito
mais para os montanhistas e ciclistas de clássicas do que qualquer outro
estilo.
Um
lindo dia de céu azul e temperatura agradável veio para brindar a corrida, que
foi emocionante como uma Clássica Monumento deve ser. Os ataques de verdade
começaram na volta de Bastogne, quando alguns ciclistas se desgarraram e,
juntos, formaram seu próprio grupo que iria disputar a vitória. Na última
montanha, eram 9 lutando entre si para ver quem venceria.
E a
glória coube ao primeiro campeão da Liege-Bastogne-Liege na LMC, o colombiano
Fernando Gaviria (Quickstep), que superou outros 6 ciclistas em um sprint super
emocionante e conquistou a Clássica Monumento. Em segundo chegou o italiano
Michele Scarponi (Lampre) e, em terceiro, o belga Philippe Gilbert (Lotto
Belisol). Na disputa do sprint, Gaviria e Murilo Fischer chegaram a se tocar e
o brasileiro da Française De Jeux se desequilibrou, terminando na décima
primeira posição. Mas o TCB concluiu que Gaviria não teve culpa desse
desequilíbrio e, por isso, manteve as posições.
Este
foi o primeiro título de Gaviria no ano, a sua segunda Liege-Bastogne-Liege e o
décimo terceiro título na LMC. Mas o mais impressionante é que é a quinta
Clássica Monumento que ele conquista, o colocando como senhor absoluto deste
tipo de prova.
Após
uma excelente corrida, que teve apenas o abandono de Peter Sagan, Frank Schleck
segue na liderança do ranking, com 118 pontos.
KUURNE BRUSSELS KUURNE
No
dia 23, o norte da Bélgica recebeu os ciclistas independentes para a Kuurne
Brussels Kuurne. Disputada em Flandres, a clássica é a versão indy da
Liege-Bastogne-Liege, com saída em Kuurne, uma ida até Bruxelas e o retorno a
Kuurne. No meio disso, subidas de 10% de inclinação, pavê e um muro de 12% em
Bruxelas, sendo uma prova voltada para os ciclistas de clássicas, mas com
alguma chance para os sprinters.
Um
dia de sol entre nuvens e temperatura agradável acompanhou os ciclistas durante
a prova, que foi um show da Jumbo Visma. Seus ciclistas saíram em fuga cedo,
aproveitaram o pavê para abrir vantagem e não foram mais incomodados. Entre
eles, havia um ciclista belga que, empurrado pela torcida local e se
aproveitando das suas qualidades de sprinter, conseguiu uma bela vitória. Este
foi Woult Van Aert, que se distanciou de seu colega Jonas Vingegaard (vencedor em 2024) para
ficar com o triunfo, deixando o norueguês na segunda posição. Em terceiro chegou o
brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz), que soube segurar o sprint de Axel
Merckx e a torcida local, que queria ver uma dobradinha belga no pódio, em uma
clássica que não teve abandonos.
Após
a Kuurne-Brussels-Kuurne, Richard Carapaz reassume a liderança do ranking
independente, com 64 pontos.
CRITERIUM DU DAUPHINÉ
No
dia 24, uma cronoescalada dava início a uma das últimas preparatórias para o
Tour de France. O Criterium du Dauphiné tem montanhas em todas as suas etapas,
com inclinações de 7 e 8% nas quatro primeiras etapas e as provas de montanha
sendo disputadas nas duas últimas, com inclinações de 8 a 12%. Por isso, é
voltada aos ciclistas por etapas e aos montanhistas.
A
cronoescalada de abertura foi vencida pelo belga Greg Van Avermaet (CCC), com o
espanhol Alberto Contador (Astana) repetindo o segundo lugar que havia
conquistado em 2020 e o italiano Fabio Aru (Liquigás) em terceiro, em mais um
contra relógio de baixíssimo nível, que rendeu vaias do público presente na
linha de chegada.
No
dia 30, os 36 ciclistas restantes chegaram à última etapa, com 8 deles ainda na
disputa do título, em uma corrida de montanha com subidas bem inclinadas. A
corrida se deu em um dia frio, nublado e com chuva fina em alguns trechos, com
uma fuga formada desde o início e o pelotão lutando para neutralizá-la. Após a
meta volante, o número de postulantes ao título caiu para 5. Na última
montanha, com duros 12% de inclinação, um ciclista começou a acelerar em busca
da vitória e foi deixando seus rivais de grupo para trás. Era o espanhol
Alejandro Valverde (Caja Rural), que sabia que só o primeiro lugar lhe
garantiria o título. Porém, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole) estava
em fuga, bem adiantado. E, a despeito dos esforços de Valverde, a vitória caiu
para Hushovd, com o espanhol da Caja Rural em segundo. Em terceiro, após
emocionante disputa, chegou o italiano Michele Scarponi (Lampre), em uma prova
sem abandonos.
Valverde
foi muito aplaudido na linha de chegada, pela emoção que trouxe na disputa pelo
título. Mas quem comemorou mesmo foi o inglês Bradley Wiggins (Sky), que chegou
em trigésimo primeiro lugar e conquistou o título do Criterium du Dauphiné
2025.
Thor
Hushovd lutou bravamente pela vitória e, embora o público tenha ficado mais do
lado de Valverde e sua busca pelo título geral, a luta de Hushovd também era
justificada, já que a vitória lhe rendeu o título de montanha, o seu segundo no
ano e o quarto na LMC.
![]() |
O norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole), com os troféus de campeão de montanha e vencedor da última etapa. |
Mas,
justiça seja feita, Bradley Wiggins mereceu o título do Criterium du Dauphiné
2025. Ele vestiu a camisa amarela na terceira etapa e soube segurá-la muito bem
durante o restante da competição, mesmo indo muito mal na última corrida. Este
foi o seu primeiro título no ano e o quarto na LMC, sendo que o último que
conquistou foi em 2021. Também foi a primeira vez que a Inglaterra saiu campeã
do Criterium du Dauphiné.
Porém,
o nível foi baixíssimo. Se não foi a pior competição da história da LMC, foi
uma das e, disparada, foi a pior do ano até aqui. Corridas sem emoção, médias
baixas, muitas quedas e problemas mecânicos, três abandonos, um ciclista
eliminado pelo TCB e o público vaiando os ciclistas na linha de chegada. A
única emoção de verdade foi no último trecho da última etapa, com Alejandro
Valverde quase conquistando o título. Curiosamente, o Criterium du Dauphiné de
2024 também foi sofrível. Com o Tour de France batendo à porta, a LMC arregala
os olhos com o espetáculo pobre apresentado pelos ciclistas até aqui.
Após
o Criterium du Dauphiné, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com
119 pontos.
RANKING
1º Frank Schleck (Saxo Bank) - 119 pontos;
2º Mark Cavendish (T-Mobile) - 90 pontos;
3º Murilo Fischer (Française De Jeux) - 88 pontos.
RANKING INDEPENDENTE
1º Richard Carapaz (Movistar) - 64 pontos;
2º Bryan Coquard (Cofidis) - 63 pontos;
3º Axel Merckx (T-Mobile) - 62 pontos.
NOTAS RÁPIDAS
- Maio se encerra com 7 competições disputadas, duas a mais que abril e o mesmo que maio de 2024. Isso se deu pela ausência de Grandes Voltas, mas o calendário ainda está um mês à frente do mesmo período no ano passado.
- Foram 8 abandonos no mês, uma média superior a 1 por competição e o mesmo número do mês passado. Mas a má forma física dos atletas preocupa. Peter Sagan, por exemplo, abandonou duas competições seguidas (Liege-Bastogne-Liege e Criterium du Dauphiné).
- O nível técnico também preocupa. Os ciclistas têm andado em ritmo diminuto e entregado espetáculos pobres. Isso tudo às portas do Tour de France. O Tour da Suíça é a última competição preparatória para a maior prova do ciclismo mundial e é ali que os atletas têm a oportunidade de ajeitar os últimos ponteiros para entregarem uma grande competição na França.
JSL
Nos dias 24 e 25, os skatistas amadores e pro se encontraram no Skatepark do Imperatriz Arena para a disputa da competição de maio, o Trasher Magazine Jam, uma competição para brindar esta excelente revista sobre o esporte, que já conta com 44 anos de fundação e até hoje traz matérias, entrevistas e muitos vídeos de jams pelo mundo com os maiores nomes do skate.
A competição amadora foi disputada no sábado, 24, e contou com uma decoração extra no seu traçado, com latas de lixo pelo caminho para serem usadas como obstáculos, além de dois pontos para natas spin. Nas eliminatórias, a fase de voltas foi bem disputada. Na primeira bateria, Jorge Ben10 fez 8,5, enquanto Charlinho Charlô e Dalminho Tadafila fizeram 8. Na segunda bateria, Fandinho Macaco deu show e cravou 9, com Manoel Mau Exemplo fazendo 8,5 e Negro Fumante, 8. Nas manobras, a disputa do strawberry milkshake foi sofrível. Apenas Fandinho Macaco (2) e Negro Fumante (1) acertaram; todos os outros erraram todas as tentativas. Nos flips a coisa melhorou bastante, com Fandinho Macaco e Dalminho Tadafila acertando 3, Jorge Ben10, Charlinho Charlô e Fandinho Macaco acertando 2 e somente Manoel Mau Exemplo errando todas. Assim, Dalminho Tadafila (com 11 pontos) e Jorge Ben10 (com 10,5) se classificaram na primeira bateria, deixando Charlinho Charlô (com 10) eliminado, e na segunda bateria, Fandinho Macaco (14) e Negro Fumante (11) passaram à segunda fase, com Manoel Mau Exemplo (8,5) decepcionando e sendo eliminado. Campeão do I9 Jam, Manoel Mau Exemplo fez uma boa volta, mas zerou todas as manobras e foi eliminado de forma absurda, terminando a competição na última posição.
A bateria final foi de emoção intensa, com virada a cada vez que um skatinho se apresentava. Nas voltas, Negro Fumante cravou 9, com Fandinho Macaco fazendo 8,5, Dalminho Tadafila fazendo 8 e Jorge Ben10, 7,5. No strawberry milkshake, Fandinho Macaco acertou 2 e pulou para a liderança, já que os demais acertaram 1, cada. A decisão ficou para os flips, onde Jorge Ben10 e Dalminho Tadafila acertaram somente 1, cada, e deram adeus à disputa do título. Negro Fumante foi para as suas tentativas, acertou 2 e pulou para a liderança, jogando toda a pressão em cima de Fandinho Macaco, que precisava acertar ao menos 2 para ficar com o título. E foi isso que aconteceu. Fandinho Macaco acertou 2 e, por meio ponto, foi o campeão do Trasher Magazine Jam, na categoria amador, com 12,5 pontos. Em segundo ficou Negro Fumante (12), o terceiro foi Dalminho Tadafila (10) e o quarto, Jorge Ben10 (9,5). Em quinto ficou Charlinho Charlô e, em sexto, Manoel Mau Exemplo.
O Trasher Magazine Jam foi o primeiro título de Fandinho Macaco na JSL. Mas, com três títulos, um vice-campeonato e um terceiro lugar, Negro Fumante segue disparado na liderança do ranking amador, com 37 pontos.
![]() |
Fandinho Macaco comemora com o troféu o título de campeão do Trasher Magazine Jam, na categoria amador. |
No domingo, 25, foi a vez dos skatinhos pro irem para a pista, para uma disputa insana. Nas voltas, na primeira bateria, Fabiana Delfino cravou 9,5, com Rovani Fukuoka, Cecil Peñarrubia e Pepe Bala Perdida fazendo 8,5 e Chris Joslin fazendo 8. Na segunda bateria, foi a vez de Nuno Santamaria fazer 9,5, com Tony Walk e Aurelien Giraud fazendo 8,5 e Raica Leal e Nyjah Dallas fazendo 8.
A primeira rodada de manobras não foi um strawberry milkshake, mas um vanilla milkshake, que é feito com o dedo de trás, muito mais difícil de girar. Por isso, os acertos foram poucos. Na primeira bateria, Fabiana Delfino e Chris Joslin acertaram 2, Cecil Peñarrubia e Pepe Bala Perdida, 1, e Rovani Fukuoka não acertou nenhum. Na segunda bateria, Raica Leal se recuperou de uma volta ruim e acertou incríveis 4 manobras, com os demais acertando 1, cada.
A segunda rodada foi de flips, normais, mas o nível foi altíssimo. Na primeira bateria, Pepe Bala Perdida acertou 4, Rovani Fukuoka fez 3 e os demais, 2. Assim, se classificaram Fabiana Delfino (13,5), Pepe Bala Perdida (13,5) e Chris Joslin (12), com Rovani Fukuoka e Cecil Peñarrubia eliminados, ambos com 11,5 pontos.
Na segunda bateria, Nuno Santamaria e Nyjah Dallas acertaram 3, Raica Leal e Aurelien Giraud, 2, e Tony Walk errando todas. Assim, se classificaram Raica Leal (14), Nuno Santamaria (13,5) e Nyjah Dallas (12), com Aurelien Giraud (11,5) e Tony Walk (9,5) eliminados.
As finais foram de altíssimo nível, começando com as voltas que trouxeram dois skatinhos com 10, Chris Joslin e Pepe Bala Perdida. Raica Leal fez 9,5, Nuno Santamaria fez 9, Nyjah Dallas fez 8,5 e Fabiana Delfino fez 8. No vanilla milkshake, o nível continuou altíssimo, com Raica Leal acertando 4 tentativas. Pepe Bala Perdida, Nuno Santamaria e Fabiana Delfino acertaram 3, cada, Nyjah Dallas acertou 2 e Chris Joslin errou todas. A decisão ficou para os flips, com a diferença do primeiro para o último colocado em apenas 3 pontos. Nuno Santamaria, Fabiana Delfino e Raica Leal acertaram 3, Chris Joslin acertou 2 e Nyjah Dallas e Pepe Bala Perdida acertaram 1.
Com isso, o título do Trasher Magazine Jam, na categoria pro, ficou com Raica Leal, com 16,5 pontos. A Fatinha conquistou o terceiro título em seis competições até aqui e se consolidou como a grande potência da JSL na categoria. O vice-campeonato ficou com Nuno Santamaria (15), em terceiro ficou Pepe Bala Perdida (14 pontos e 10 na volta), com Fabiana Delfino em quarto (14 pontos e 8 na volta). Em quinto ficou Chris Joslin (12) e, em sexto, Nyjah Dallas (11,5). Em sétimo ficou Aurelien Giraud, Cecil Peñarrubia ficou em oitavo, Rovani Fukuoka foi o nono e Tony Walk, o décimo e último colocado.
Após o Trasher Magazine Jam, Pepe Bala Perdida se mantém líder da categoria pro, com 34 pontos.
A Sunday League teve um ritmo mais lento em maio, com poucas rodadas disputadas. Isso se deveu ao fato de que novidades que já deveriam ter sido implementadas estão ainda em compasso de espera e, por isso, os jogos estão sendo adiados.
Até o final do mês, foram disputadas 16 das 22 rodadas da temporada regular, com a seguinte classificação:
1º Manchester United - 32 pontos;
2º Chelsea - 30 pontos, 31 gols marcados;
3º Aston Villa - 30 pontos, 26 gols marcados;
4º Manchester City - 29 pontos, 27 gols marcados;
5º Liverpool - 29 pontos, 26 gols marcados;
6º Leeds - 26 pontos;
7º Oldham - 23 pontos, 26 gols marcados;
8º Newcastle - 23 pontos, 23 gols marcados;
9º Tottenham - 19 pontos;
10º Arsenal - 16 pontos;
11º Everton - 6 pontos;
12º Blackburn - 3 pontos.
A artilharia é de Daver Sakre (Chelsea), com 19 gols, seguido por Weston Calvin (Manchester United), com 18 gols, e Rob Hightower (Liverpool), com 14.
A expectativa é de apresentar as novidades após o dia 10 de junho, mas não podemos esperar muito, então devemos avançar com os jogos, pois temos outras competições no ano para jogar.
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