domingo, 1 de junho de 2025

LMC - Maio - 01/06/2025

Chegamos ao quinto mês do ano e as competições continuam a pleno vapor. Vamos ver como foi o mês de maio para a LMC, a JSL e o Subbuteo.
VOLTA DA COLÔMBIA

No dia 03 se iniciava a Volta da Colômbia 2025, com a disputa de um contra relógio totalmente plano. A partir dali, todas as etapas tinham subidas e algumas eram bem inclinadas, indicando um favoritismo aos ciclistas por etapas e aos montanhistas. O contra relógio foi de um nível altíssimo, com uma nota de corte bem baixa, e terminou com vitória do francês Thibaut Pinot (FDJ), com o brasileiro Rafael Andriato (Imperatriz) em segundo e o belga Tom Boonen (Quickstep) em terceiro.

No dia 10, os 37 ciclistas restantes largaram para a última etapa da competição, com a última meta volante na última montanha (com 7% de inclinação). Por causa dessa pontuação no meio da prova, 11 ciclistas ainda tinham chances de título, com as mais variadas combinações.

Disputada em um dia de muito calor, a corrida teve seus altos e baixos, com muitos problemas mecânicos e quedas. Após a montanha, o número de postulantes ao título caiu para 7, mas somente 3 tinham chances reais, pois os outros estavam andando na rabeira do pelotão ou em grupeto. E justamente esses 3 deram um show de emoção no sprint que definiu o vencedor. Este foi o brasileiro Murilo Fischer (FDJ), com o inglês Mark Cavendish (T-Mobile) chegando em segundo e o belga Greg Van Avermaet (CCC) em terceiro.

O pódio da sexta etapa. No alto, com o troféu de vencedor, o brasileiro Murilo Fischer (Française De Jeux). Abaixo dele, o inglês Mark Cavendish (T-Mobile), segundo colocado. Abaixo do troféu, o belga Greg Van Avermaet (CCC), terceiro colocado.

A tensão na contagem de pontos era tal que ninguém respirava, pois Murilo Fischer e Greg Van Avermaet empataram em pontos, mas o artigo 5º do Regulamento Geral de Competições da LMC diz que, nesse caso, será declarado campeão aquele que tiver mais vitórias. Van Avermaet venceu a quarta etapa e Murilo Fischer, a quinta e a sexta.

Dessa forma, de maneira emocionante, Murilo Fischer é o campeão da Volta da Colômbia 2025. O brasileiro da Française De Jeux só começou a pontuar na metade final da competição, quando ficou em sexto na quarta etapa e venceu as duas seguintes, além de pontuar nas metas volante daquelas corridas. Este foi o primeiro título de Murilo Fischer no ano e na Volta da Colômbia, mas o nono na LMC. E também foi uma forma de amenizar uma crise que ameaçava se instalar na FDJ, já que a sua vitória na quinta etapa veio a despeito da ordem para que deixasse o líder, Thibaut Pinot, vencer, pois a pontuação era importante para o ciclista francês poder disputar o título. Murilo Fischer não só ignorou aquela ordem para vencer a quinta etapa como o fez na etapa seguinte e se sagrou campeão.

Greg Van Avermaet ficou com o vice-campeonato, mas não saiu de mãos abanando, já que se sagrou campeão de montanha da Volta da Colômbia, seu segundo título no ano e o quarto na LMC (metade em GC, metade em montanha). O belga da CCC fez uma competição extremamente tática, minucioso na busca por pontos que lhe garantissem tanto o título de montanha quanto a elevada classificação no pódio final. Para a sua infelicidade, disputava a vitória final contra dois sprinters e estes levaram a melhor. Mark Cavendish foi o terceiro no pódio final e vice de montanha, mostrando que também fez uma excelente Volta da Colômbia.

Do outro lado da balança, podemos dizer que o final emocionante (talvez o mais emocionante na temporada) foi para fechar com chave de ouro uma competição pobre, com ciclistas andando em ritmo diminuto. Com o abandono de Tom Dumoulin na última etapa, tivemos 4 em toda a competição. Oscar Freire e Julian Alaphilippe abandonaram logo na segunda etapa e Damiano Cunego sequer largou na terceira. Mas não foi só por causa disso que a Volta da Colômbia foi um espetáculo pobre. O ciclista local, Fernando Gaviria, não conseguiu um pódio sequer e decepcionou os torcedores locais, mas nada superou o desempenho final da Imperatriz. Rafael Andriato vestiu a camisa amarela de líder até a última etapa, mas desde a metade da Volta já vinha dando sinais de cansaço, andando sempre nos últimos lugares. Na prova derradeira, andou sempre no grupeto e finalizou em um decepcionante trigésimo quinto e penúltimo lugar, com uma média horrorosa de apenas 5 pontos por trecho (o máximo é 20) e ficando de fora do pódio final. Pior fez seu companheiro, Primoz Roglic, que nunca deu sinais de que poderia disputar o título e, na última etapa, foi incapaz de fazer o jogo de equipe e pontuar para tentar tirar pontos dos rivais de Andriato na disputa, mostrando que a decisão da equipe de tirá-lo da liderança foi mais do que acertada.

Após a Volta da Colômbia, Frank Schleck segue na liderança do ranking, com 96 pontos.

Parece uma repetição da foto anterior, mas esta é a do pódio final da Volta da Colômbia 2025. No alto, com os troféus de campeão e de vencedor da última etapa, o brasileiro Murilo Fischer (Française De Jeux). Abaixo do troféu de campeão e com o troféu de campeão de montanha, o belga Greg Van Avermaet (CCC), o vice-campeão. Abaixo do troféu da etapa, o inglês Mark Cavendish (T-Mobile), o terceiro colocado.

CLÁSSICA DE SAN SEBASTIAN

Na segunda, 12, os ciclistas independentes se encontraram no extremo norte da Espanha, para a disputa da Clássica de San Sebastian, que mescla trechos planos na largada, meio e chegada, com montanhas que variam de 9 a 11%. Dessa forma, é voltada aos ciclistas de clássicas, mas os montanhistas e até os sprinters têm chances aqui.

Disputada em um dia frio e chuvoso, a corrida teve um ritmo médio, com o pelotão andando junto até as primeiras subidas, quando começaram os ataques. Mas, na subida final, todos estavam mais ou menos de volta ao pelotão.

No final, quem arriscou um ataque muito bem sucedido foi o equatoriano Richard Carapaz (Movistar), que surpreendeu aqueles que se entreolhavam na disputa do sprint e venceu de forma espetacular. Pelo segundo ano consecutivo, o esloveno Tadej Pogacar (UAE) foi o segundo colocado. Em terceiro chegou o belga Woult Van Aert (Jumbo Visma), em uma prova sem abandonos.

Após a vitória, Richard Carapaz assume a liderança do ranking independente, com 59 pontos.

O pódio da Clássica de San Sebastian 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o equatoriano Richard Carapaz (Movistar). Abaixo dele, o esloveno Tadej Pogacar (UAE), segundo colocado. Abaixo do troféu, o belga Woult Van Aert (Jumbo Visma), terceiro colocado.

TOUR DA CALIFÓRNIA

No dia 14, um contra relógio dava início ao Tour da Califórnia 2025. Disputada na Costa Oeste dos Estados Unidos, a competição tem poucas montanhas e com inclinações leves. Por isso, os sprinters são mais favoritos do que os competidores por etapas aqui. O contra relógio de abertura terminou com vitória de Philippe Gilbert (Lotto Belisol), com o italiano Filippo Pozzato (Acqua & Sapone) em segundo e, fechando a dobradinha belga no pódio, Greg Van Avermaet (CCC) em terceiro.

No dia 20, terça-feira, os 40 ciclistas alinharam para a sexta e última etapa da competição com 6 ainda na disputa do título. A corrida, totalmente plana, foi disputada em um lindo dia de céu azul e temperatura agradável e teve um bom ritmo, com os ciclistas pedalando forte em busca de uma última vitória nesta competição. Após a meta volante, um ciclista deu adeus à disputa, mas o título já estava praticamente sentenciado, porque a combinação de resultados era muito difícil.

Na reta final, Mathieu Van Der Poel abriu boa vantagem para os demais e, sendo sprinter, seria muito difícil alguém lhe tirar a vitória. Mas ele não contava com os ciclistas italianos, que passaram feito um foguete e conquistaram as duas primeiras posições, com Filippo Ganna (Acqua & Sapone) em primeiro e Danilo Di Luca (Liquigás) em segundo (mesma posição que conquistara em 2020). Ao holandês da Corendon Circus, restou o terceiro lugar.

O pódio da sexta etapa. No alto, com o troféu de vencedor, Filippo Ganna (Acqua & Sapone). Abaixo dele e completando a dobradinha italiana no pódio, Danilo Di Luca (Liquigás), segundo colocado. Abaixo do troféu, o holandês Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus), terceiro colocado.

Mas quem comemorou mesmo foi o trigésimo quarto lugar. O belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol) fez uma corrida segura, na parte de trás do pelotão, cruzou a linha entre os últimos, mas comemorou o título do Tour da Califórnia 2025. Com um início arrasador, vencendo as duas primeiras etapas e as metas volante contidas nela, Gilbert conseguiu uma vitória de ponta a ponta, vestindo a camisa amarela de líder na primeira etapa e não largando mais. Este foi o seu primeiro título no ano e o quarto na LMC. Também foi a primeira vez que a Bélgica conquista o Tour da Califórnia.

Frank Schleck era o que tinha as melhores chances (embora mínimas) de destronar Gilbert, mas não fez boa prova e terminou na décima oitava posição. Mesmo assim, seu desempenho na metade final da competição lhe rendeu o título de montanha, que é o seu segundo no ano e o décimo sexto na LMC.

Após este Tour da Califórnia de altíssimo nível, que começou com dobradinha belga e terminou com dobradinha italiana, teve provas emocionantes e nenhum abandono, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com 118 pontos, incríveis 31 a mais que o segundo colocado.

O pódio do Tour da Califórnia 2025. No alto, com o troféu de campeão, o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol). Abaixo dele, empatados no vice-campeonato, o luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank), também campeão de montanha, e o italiano Fabio Aru (Liquigás). Abaixo do troféu de campeão, o brasileiro Luciano Pagliarini (Saunier Duval), terceiro colocado.

CLÁSSICA DE MONTREAL

No dia 21, os ciclistas independentes se encontraram em Montreal, Quebec, para a clássica local. Uma corrida totalmente plana, à exceção de uma montanha com 7% de inclinação na metade da prova, é majoritariamente voltada para os sprinters.

Disputada em um dia de céu azul e calor, a corrida foi de altíssimo nível, com ataques e contra ataques sucessivos, o pelotão buscando os escapados só para outro ciclista tentar um ataque. E foi assim, nessa emoção, até a única montanha, quando o francês Bryan Coquard (Cofidis) abriu uma boa vantagem e venceu a Clássica de Montreal pela terceira vez em quatro anos (2022, 2023 e 2025). Em segundo chegou o brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz) e, em terceiro pelo segundo ano consecutivo, chegou o norueguês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), em uma prova espetacular, que terminou sem abandonos.

Com a vitória na corrida, Bryan Coquard assume a liderança do ranking independente, com 63 pontos.

O pódio da Clássica de Montreal 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o francês Bryan Coquard (Cofidis). Abaixo dele, o brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz), segundo colocado. Abaixo do troféu, o norueguês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), terceiro colocado.

LIEGE-BASTOGNE-LIEGE

O dia 22 marcou a chegada de mais uma Clássica Monumento em nosso calendário. A Liege-Bastogne-Liege é disputada nas montanhas que dividem a Bélgica de Luxemburgo, na região das Ardenas. Conhecida como “A Decana”, por ser a mais antiga das cinco Monumento, a corrida começa na cidade de Liege, em uma montanha com 6% de inclinação, rumando para Bastogne, com montanhas de 9 e 10% de inclinação, e retornando para Liege, com a chegada em sprint precedida por outra montanha, com 11% de inclinação. Por esse motivo, é uma corrida muito mais para os montanhistas e ciclistas de clássicas do que qualquer outro estilo.

Um lindo dia de céu azul e temperatura agradável veio para brindar a corrida, que foi emocionante como uma Clássica Monumento deve ser. Os ataques de verdade começaram na volta de Bastogne, quando alguns ciclistas se desgarraram e, juntos, formaram seu próprio grupo que iria disputar a vitória. Na última montanha, eram 9 lutando entre si para ver quem venceria.

E a glória coube ao primeiro campeão da Liege-Bastogne-Liege na LMC, o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep), que superou outros 6 ciclistas em um sprint super emocionante e conquistou a Clássica Monumento. Em segundo chegou o italiano Michele Scarponi (Lampre) e, em terceiro, o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol). Na disputa do sprint, Gaviria e Murilo Fischer chegaram a se tocar e o brasileiro da Française De Jeux se desequilibrou, terminando na décima primeira posição. Mas o TCB concluiu que Gaviria não teve culpa desse desequilíbrio e, por isso, manteve as posições.

Este foi o primeiro título de Gaviria no ano, a sua segunda Liege-Bastogne-Liege e o décimo terceiro título na LMC. Mas o mais impressionante é que é a quinta Clássica Monumento que ele conquista, o colocando como senhor absoluto deste tipo de prova.

Após uma excelente corrida, que teve apenas o abandono de Peter Sagan, Frank Schleck segue na liderança do ranking, com 118 pontos.

O pódio da Liege-Bastogne-Liege 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep). Abaixo dele, o italiano Michele Scarponi (Lampre), segundo colocado. Abaixo do troféu, o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol), terceiro colocado.

KUURNE BRUSSELS KUURNE

No dia 23, o norte da Bélgica recebeu os ciclistas independentes para a Kuurne Brussels Kuurne. Disputada em Flandres, a clássica é a versão indy da Liege-Bastogne-Liege, com saída em Kuurne, uma ida até Bruxelas e o retorno a Kuurne. No meio disso, subidas de 10% de inclinação, pavê e um muro de 12% em Bruxelas, sendo uma prova voltada para os ciclistas de clássicas, mas com alguma chance para os sprinters.

Um dia de sol entre nuvens e temperatura agradável acompanhou os ciclistas durante a prova, que foi um show da Jumbo Visma. Seus ciclistas saíram em fuga cedo, aproveitaram o pavê para abrir vantagem e não foram mais incomodados. Entre eles, havia um ciclista belga que, empurrado pela torcida local e se aproveitando das suas qualidades de sprinter, conseguiu uma bela vitória. Este foi Woult Van Aert, que se distanciou de seu colega Jonas Vingegaard (vencedor em 2024) para ficar com o triunfo, deixando o norueguês na segunda posição. Em terceiro chegou o brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz), que soube segurar o sprint de Axel Merckx e a torcida local, que queria ver uma dobradinha belga no pódio, em uma clássica que não teve abandonos.

Após a Kuurne-Brussels-Kuurne, Richard Carapaz reassume a liderança do ranking independente, com 64 pontos.

O pódio da Kuurne-Brussels-Kuurne 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o belga Woult Van Aert (Jumbo Visma). Abaixo dele, o norueguês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), segundo colocado. Abaixo do troféu, o brasileiro Vinícius Rangel (Imperatriz), terceiro colocado.

CRITERIUM DU DAUPHINÉ

No dia 24, uma cronoescalada dava início a uma das últimas preparatórias para o Tour de France. O Criterium du Dauphiné tem montanhas em todas as suas etapas, com inclinações de 7 e 8% nas quatro primeiras etapas e as provas de montanha sendo disputadas nas duas últimas, com inclinações de 8 a 12%. Por isso, é voltada aos ciclistas por etapas e aos montanhistas.

A cronoescalada de abertura foi vencida pelo belga Greg Van Avermaet (CCC), com o espanhol Alberto Contador (Astana) repetindo o segundo lugar que havia conquistado em 2020 e o italiano Fabio Aru (Liquigás) em terceiro, em mais um contra relógio de baixíssimo nível, que rendeu vaias do público presente na linha de chegada.

No dia 30, os 36 ciclistas restantes chegaram à última etapa, com 8 deles ainda na disputa do título, em uma corrida de montanha com subidas bem inclinadas. A corrida se deu em um dia frio, nublado e com chuva fina em alguns trechos, com uma fuga formada desde o início e o pelotão lutando para neutralizá-la. Após a meta volante, o número de postulantes ao título caiu para 5. Na última montanha, com duros 12% de inclinação, um ciclista começou a acelerar em busca da vitória e foi deixando seus rivais de grupo para trás. Era o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural), que sabia que só o primeiro lugar lhe garantiria o título. Porém, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole) estava em fuga, bem adiantado. E, a despeito dos esforços de Valverde, a vitória caiu para Hushovd, com o espanhol da Caja Rural em segundo. Em terceiro, após emocionante disputa, chegou o italiano Michele Scarponi (Lampre), em uma prova sem abandonos.

O pódio da última etapa. No alto, com o troféu de vencedor, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole). Abaixo dele, o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural), segundo colocado. Abaixo do troféu, o italiano Michele Scarponi (Lampre), terceiro colocado.

Valverde foi muito aplaudido na linha de chegada, pela emoção que trouxe na disputa pelo título. Mas quem comemorou mesmo foi o inglês Bradley Wiggins (Sky), que chegou em trigésimo primeiro lugar e conquistou o título do Criterium du Dauphiné 2025.

Thor Hushovd lutou bravamente pela vitória e, embora o público tenha ficado mais do lado de Valverde e sua busca pelo título geral, a luta de Hushovd também era justificada, já que a vitória lhe rendeu o título de montanha, o seu segundo no ano e o quarto na LMC.

O norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole), com os troféus de campeão de montanha e vencedor da última etapa.

Mas, justiça seja feita, Bradley Wiggins mereceu o título do Criterium du Dauphiné 2025. Ele vestiu a camisa amarela na terceira etapa e soube segurá-la muito bem durante o restante da competição, mesmo indo muito mal na última corrida. Este foi o seu primeiro título no ano e o quarto na LMC, sendo que o último que conquistou foi em 2021. Também foi a primeira vez que a Inglaterra saiu campeã do Criterium du Dauphiné.

Porém, o nível foi baixíssimo. Se não foi a pior competição da história da LMC, foi uma das e, disparada, foi a pior do ano até aqui. Corridas sem emoção, médias baixas, muitas quedas e problemas mecânicos, três abandonos, um ciclista eliminado pelo TCB e o público vaiando os ciclistas na linha de chegada. A única emoção de verdade foi no último trecho da última etapa, com Alejandro Valverde quase conquistando o título. Curiosamente, o Criterium du Dauphiné de 2024 também foi sofrível. Com o Tour de France batendo à porta, a LMC arregala os olhos com o espetáculo pobre apresentado pelos ciclistas até aqui.

Após o Criterium du Dauphiné, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com 119 pontos.

O pódio do Criterium du Dauphiné 2025. No alto, com o troféu de campeão, o inglês Bradley Wiggins (Sky). Abaixo dele, o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural), vice-campeão. Abaixo do troféu, o holandês Bauke Mollema (Rabobank), terceiro colocado.

RANKING

1º Frank Schleck (Saxo Bank) - 119 pontos;
2º Mark Cavendish (T-Mobile) - 90 pontos;
3º Murilo Fischer (Française De Jeux) - 88 pontos.

RANKING INDEPENDENTE

1º Richard Carapaz (Movistar) - 64 pontos;
2º Bryan Coquard (Cofidis) - 63 pontos;
3º Axel Merckx (T-Mobile) - 62 pontos.

NOTAS RÁPIDAS
  • Maio se encerra com 7 competições disputadas, duas a mais que abril e o mesmo que maio de 2024. Isso se deu pela ausência de Grandes Voltas, mas o calendário ainda está um mês à frente do mesmo período no ano passado.
  • Foram 8 abandonos no mês, uma média superior a 1 por competição e o mesmo número do mês passado. Mas a má forma física dos atletas preocupa. Peter Sagan, por exemplo, abandonou duas competições seguidas (Liege-Bastogne-Liege e Criterium du Dauphiné).
  • O nível técnico também preocupa. Os ciclistas têm andado em ritmo diminuto e entregado espetáculos pobres. Isso tudo às portas do Tour de France. O Tour da Suíça é a última competição preparatória para a maior prova do ciclismo mundial e é ali que os atletas têm a oportunidade de ajeitar os últimos ponteiros para entregarem uma grande competição na França.

JSL

Nos dias 24 e 25, os skatistas amadores e pro se encontraram no Skatepark do Imperatriz Arena para a disputa da competição de maio, o Trasher Magazine Jam, uma competição para brindar esta excelente revista sobre o esporte, que já conta com 44 anos de fundação e até hoje traz matérias, entrevistas e muitos vídeos de jams pelo mundo com os maiores nomes do skate.

A competição amadora foi disputada no sábado, 24, e contou com uma decoração extra no seu traçado, com latas de lixo pelo caminho para serem usadas como obstáculos, além de dois pontos para natas spin. Nas eliminatórias, a fase de voltas foi bem disputada. Na primeira bateria, Jorge Ben10 fez 8,5, enquanto Charlinho Charlô e Dalminho Tadafila fizeram 8. Na segunda bateria, Fandinho Macaco deu show e cravou 9, com Manoel Mau Exemplo fazendo 8,5 e Negro Fumante, 8. Nas manobras, a disputa do strawberry milkshake foi sofrível. Apenas Fandinho Macaco (2) e Negro Fumante (1) acertaram; todos os outros erraram todas as tentativas. Nos flips a coisa melhorou bastante, com Fandinho Macaco e Dalminho Tadafila acertando 3, Jorge Ben10, Charlinho Charlô e Fandinho Macaco acertando 2 e somente Manoel Mau Exemplo errando todas. Assim, Dalminho Tadafila (com 11 pontos) e Jorge Ben10 (com 10,5) se classificaram na primeira bateria, deixando Charlinho Charlô (com 10) eliminado, e na segunda bateria, Fandinho Macaco (14) e Negro Fumante (11) passaram à segunda fase, com Manoel Mau Exemplo (8,5) decepcionando e sendo eliminado. Campeão do I9 Jam, Manoel Mau Exemplo fez uma boa volta, mas zerou todas as manobras e foi eliminado de forma absurda, terminando a competição na última posição.

A bateria final foi de emoção intensa, com virada a cada vez que um skatinho se apresentava. Nas voltas, Negro Fumante cravou 9, com Fandinho Macaco fazendo 8,5, Dalminho Tadafila fazendo 8 e Jorge Ben10, 7,5. No strawberry milkshake, Fandinho Macaco acertou 2 e pulou para a liderança, já que os demais acertaram 1, cada. A decisão ficou para os flips, onde Jorge Ben10 e Dalminho Tadafila acertaram somente 1, cada, e deram adeus à disputa do título. Negro Fumante foi para as suas tentativas, acertou 2 e pulou para a liderança, jogando toda a pressão em cima de Fandinho Macaco, que precisava acertar ao menos 2 para ficar com o título. E foi isso que aconteceu. Fandinho Macaco acertou 2 e, por meio ponto, foi o campeão do Trasher Magazine Jam, na categoria amador, com 12,5 pontos. Em segundo ficou Negro Fumante (12), o terceiro foi Dalminho Tadafila (10) e o quarto, Jorge Ben10 (9,5). Em quinto ficou Charlinho Charlô e, em sexto, Manoel Mau Exemplo.

O Trasher Magazine Jam foi o primeiro título de Fandinho Macaco na JSL. Mas, com três títulos, um vice-campeonato e um terceiro lugar, Negro Fumante segue disparado na liderança do ranking amador, com 37 pontos.

Fandinho Macaco comemora com o troféu o título de campeão do Trasher Magazine Jam, na categoria amador.

No domingo, 25, foi a vez dos skatinhos pro irem para a pista, para uma disputa insana. Nas voltas, na primeira bateria, Fabiana Delfino cravou 9,5, com Rovani Fukuoka, Cecil Peñarrubia e Pepe Bala Perdida fazendo 8,5 e Chris Joslin fazendo 8. Na segunda bateria, foi a vez de Nuno Santamaria fazer 9,5, com Tony Walk e Aurelien Giraud fazendo 8,5 e Raica Leal e Nyjah Dallas fazendo 8.

A primeira rodada de manobras não foi um strawberry milkshake, mas um vanilla milkshake, que é feito com o dedo de trás, muito mais difícil de girar. Por isso, os acertos foram poucos. Na primeira bateria, Fabiana Delfino e Chris Joslin acertaram 2, Cecil Peñarrubia e Pepe Bala Perdida, 1, e Rovani Fukuoka não acertou nenhum. Na segunda bateria, Raica Leal se recuperou de uma volta ruim e acertou incríveis 4 manobras, com os demais acertando 1, cada.

A segunda rodada foi de flips, normais, mas o nível foi altíssimo. Na primeira bateria, Pepe Bala Perdida acertou 4, Rovani Fukuoka fez 3 e os demais, 2. Assim, se classificaram Fabiana Delfino (13,5), Pepe Bala Perdida (13,5) e Chris Joslin (12), com Rovani Fukuoka e Cecil Peñarrubia eliminados, ambos com 11,5 pontos.

Na segunda bateria, Nuno Santamaria e Nyjah Dallas acertaram 3, Raica Leal e Aurelien Giraud, 2, e Tony Walk errando todas. Assim, se classificaram Raica Leal (14), Nuno Santamaria (13,5) e Nyjah Dallas (12), com Aurelien Giraud (11,5) e Tony Walk (9,5) eliminados.

As finais foram de altíssimo nível, começando com as voltas que trouxeram dois skatinhos com 10, Chris Joslin e Pepe Bala Perdida. Raica Leal fez 9,5, Nuno Santamaria fez 9, Nyjah Dallas fez 8,5 e Fabiana Delfino fez 8. No vanilla milkshake, o nível continuou altíssimo, com Raica Leal acertando 4 tentativas. Pepe Bala Perdida, Nuno Santamaria e Fabiana Delfino acertaram 3, cada, Nyjah Dallas acertou 2 e Chris Joslin errou todas. A decisão ficou para os flips, com a diferença do primeiro para o último colocado em apenas 3 pontos. Nuno Santamaria, Fabiana Delfino e Raica Leal acertaram 3, Chris Joslin acertou 2 e Nyjah Dallas e Pepe Bala Perdida acertaram 1.

Com isso, o título do Trasher Magazine Jam, na categoria pro, ficou com Raica Leal, com 16,5 pontos. A Fatinha conquistou o terceiro título em seis competições até aqui e se consolidou como a grande potência da JSL na categoria. O vice-campeonato ficou com Nuno Santamaria (15), em terceiro ficou Pepe Bala Perdida (14 pontos e 10 na volta), com Fabiana Delfino em quarto (14 pontos e 8 na volta). Em quinto ficou Chris Joslin (12) e, em sexto, Nyjah Dallas (11,5). Em sétimo ficou Aurelien Giraud, Cecil Peñarrubia ficou em oitavo, Rovani Fukuoka foi o nono e Tony Walk, o décimo e último colocado.

Após o Trasher Magazine Jam, Pepe Bala Perdida se mantém líder da categoria pro, com 34 pontos.

Raica Leal comemora o título do Trasher Magazine Jam, na categoria pro.

SUBBUTEO

A Sunday League teve um ritmo mais lento em maio, com poucas rodadas disputadas. Isso se deveu ao fato de que novidades que já deveriam ter sido implementadas estão ainda em compasso de espera e, por isso, os jogos estão sendo adiados.

Até o final do mês, foram disputadas 16 das 22 rodadas da temporada regular, com a seguinte classificação:

1º Manchester United - 32 pontos;
2º Chelsea - 30 pontos, 31 gols marcados;
3º Aston Villa - 30 pontos, 26 gols marcados;
4º Manchester City - 29 pontos, 27 gols marcados;
5º Liverpool - 29 pontos, 26 gols marcados;
6º Leeds - 26 pontos;
7º Oldham - 23 pontos, 26 gols marcados;
8º Newcastle - 23 pontos, 23 gols marcados;
9º Tottenham - 19 pontos;
10º Arsenal - 16 pontos;
11º Everton - 6 pontos;
12º Blackburn - 3 pontos.

A artilharia é de Daver Sakre (Chelsea), com 19 gols, seguido por Weston Calvin (Manchester United), com 18 gols, e Rob Hightower (Liverpool), com 14.

A expectativa é de apresentar as novidades após o dia 10 de junho, mas não podemos esperar muito, então devemos avançar com os jogos, pois temos outras competições no ano para jogar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A FIFUBO quer te ouvir!