quinta-feira, 1 de junho de 2023

LMC - Maio - 01/06/2023

Maio chegou, recheado de clássicas e com apenas uma prova por etapas. Mesmo assim, o público foi brindado com provas de tirar o fôlego e emoção de sobra. Vamos ver como foi o quinto mês do ano na LMC!

TOUR DO RIO

No dia 06 começava a única prova por etapas do circuito independente. O Tour do Rio contou com os 6 ciclistas independentes e Vincenzo Nibali, que abandonara o Giro D'Italia. A cobertura completa da competição você encontra aqui.

CAMPEONATO EUROPEU

No dia 15, parecia que teríamos mais uma clássica belga, pois pavês, muros e muita dificuldade surgiam no horizonte em um lindo dia de céu azul e temperatura agradável. Na verdade, era mais uma edição do Campeonato Europeu, com 37 ciclistas do continente atrás do troféu. Como o campeão de 2022 foi Remco Evenepoel, a competição de 2023 foi para seu país, cujo traçado é definido pela federação local. Sendo assim, os ciclistas de clássicas tinham o favoritismo aqui.


Estilo de clássica, cada ciclista usa a sua estratégia e define o seu ritmo, sem necessariamente formar um pelotão. Mas aqui as coisas fugiram completamente ao controle. Tom Dumoulin saiu em fuga cedo, continuou aumentando o ritmo, acelerou forte inclusive na parte final e só precisou erguer os braços na linha de chegada para celebrar o campeonato europeu. Atual campeão mundial, o holandês da Sunweb conquista também o título continental, seu sétimo triunfo na LMC e o segundo esse ano (ganhou também o Tour da Malásia).


Outros ciclistas vinham em fuga, mas na parte final o italiano Fabio Aru (Liquigás) se destacou e acabou chegando em segundo, a uma distância absurda de Dumoulin, mas também com boa distância para os demais. Na disputa pela terceira posição, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole) conseguiu um sprint sensacional e garantiu seu lugar no pódio. Campeão em 2022, Remco Evenepoel chegou na décima sétima posição. Todos os 37 ciclistas completaram a prova, apesar da dureza do traçado. O título de Dumoulin leva a competição de 2024 para a Holanda.


Disputado tanto pelos ciclistas do calendário quanto pelos independentes, o Campeonato Europeu não dá pontos para o ranking.

O pódio do Campeonato Europeu de Ciclismo 2023. No alto, com o troféu de campeão, o holandês Tom Dumoulin (Sunweb). Abaixo dele, o italiano Fabio Aru (Liquigás), segundo colocado. Abaixo do troféu, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole), terceiro colocado.

CAMPEONATO PANAMERICANO

No dia 16, a Colômbia organizou mais uma edição do Campeonato Panamericano, por conta do título de Fernando Gaviria em 2022. Nove ciclistas atravessaram uma região repleta de montanhas e com chegada em sprint para definir seu campeão, em um dia de céu azul e temperatura baixa.


Foi uma prova muito emocionante. Equilibrada, teve vários ataques e contra ataques, tornando impossível formar uma fuga. Tirando um ou outro ciclista que não estava nas melhores condições e apenas lutou para completar, a maioria formou o pelotão lá na frente, em uma velocidade absurda. Quando chegava uma montanha, alguns disparavam e os outros os caçavam. Quando o terreno ficava plano, o cenário se invertia. Fernando Gaviria fez uma estratégia para conquistar o bicampeonato, mas próximo do trecho final havia uma curva fechada e o asfalto estava molhado, levando o ciclista colombiano e sua tática ao chão. Com muitas dores, ele terminou em sexto.


No final, dois ciclistas se separaram dos demais e foram para a disputa derradeira. Nairo Quintana não tinha características de sprint, mas tinha a torcida ao seu lado. Luciano Pagliarini tinha o sprint, mas demonstrava cansaço. E foi de forma muito emocionante que o colombiano da Movistar superou o brasileiro da Saunier Duval e venceu a prova. A alguma distância vieram os demais, em outra emocionante chegada em sprint, e quem levou a melhor foi o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole), vice-campeão em 2019.


Vice-campeão em 2022, Naironman conquista seu primeiro título na LMC e mantém a hegemonia colombiana na competição. Em cinco edições, esta é a terceira vitória de um ciclista daquele país. E, com isso, o Campeonato Panamericano 2024 será disputado mais uma vez na Colômbia.


Se Nairo Quintana se superou após abandonar o Tour do Rio, os brasileiros foram a grande decepção desta corrida. Além de Luciano Pagliarini ter perdido o sprint para um não sprinter, Rafael Andriato, Magno Nazaret e Murilo Fischer foram os três últimos, sendo que Nazaret e Fischer se envolveram em um acidente logo no início e destoaram do resto do pelotão, andando em ritmo diminuto só para completarem a prova.


Assim como o Campeonato Europeu, o Panamericano é disputado tanto pelos ciclistas do calendário como pelos independentes e também não dá pontos para o ranking.

O pódio do Campeonato Panamericano 2023. No alto, com o troféu de campeão, o colombiano Nairo Quintana (Movistar). Abaixo dele, o brasileiro Luciano Pagliarini (Saunier Duval), segundo colocado. Abaixo do troféu, o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole), terceiro colocado.

COPA DO MUNDO

No dia 20, todos os 46 ciclistas da LMC se encontraram na Holanda, para a disputa da prova magna do calendário. A Copa do Mundo 2023 veio com um traçado diferente, disputada em formato criterium (começando e terminando no mesmo lugar, tipo um circuito fechado) e com a largada e chegada em uma montanha com 8% de inclinação. Após largarem para cima, os competidores saíam em um terreno plano e entravam em um circuito que tinha um trecho plano e duas montanhas (em 9 e 11%). Depois dessas duas voltas, partiam por um longo trecho plano até a subida final no mesmo lugar onde largaram. As condições, de céu azul e temperatura amena, eram ideais para a prática do ciclismo.

A disputa deste ano foi na Holanda pois o campeão de 2022 foi Tom Dumoulin e, pelas características de seus ciclistas, a organização optou pela chegada no alto. Aliás, os demais ciclistas tinham uma incômoda marca a quebrar, já que as quatro edições da Copa do Mundo acabaram nas mãos de italianos e holandeses, duas vezes para cada país.

Assim que saíram da primeira montanha e chegaram ao circuito, os ciclistas entraram no modo Copa do Mundo, buscando diversos ataques e formando seus pequenos grupos. Apesar do nível alto, um grupo de oito ciclistas se destacou desde o início e manteve a velocidade lá em cima, deixando claro que a vitória ficaria entre eles. Dentro do grupo, um atacava e se distanciava, mas depois cansava e era apanhado pelos outros antes de novo ataque, de outro ciclistas.

E assim foi até eles voltarem ao trecho plano antes da montanha onde a corrida começou. Ali, a escrita começou a se desenhar novamente, com Michele Scarponi abrindo larga vantagem e pronto para usar suas qualidades de montanhista para dar à Itália o terceiro título em cinco edições.

Porém, Scarponi acabou caindo em uma curva da montanha e, com dores, demorou a voltar à bicicleta. Outros dois ciclistas vinham atrás acelerando, suando sangue e dando tudo pelo título mundial. Os três, então, disputaram uma chegada eletrizante e quem levou a melhor foi o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz). Ao italiano da Lampre restou o segundo lugar, com o espanhol Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural) conseguindo o terceiro lugar.

Vice-campeão no ano passado, Primoz Roglic conquista o título mundial e tira a hegemonia de Itália e Holanda. Assim, a Copa do Mundo 2024 será na Eslovênia. Esse foi o segundo título de Roglic no ano (vencera também a Strade Bianchi) e seu nono título na LMC.

Então campeão, Tom Dumoulin decepcionou. Andou sempre nos grupos de trás e acabou cruzando em quadragésimo primeiro. Os holandeses não foram bem; sua melhor colocação foi o décimo sexto de Bauke Mollema.

Mathieu Van Der Poel manteve a liderança do ranking, com 79 pontos. A Copa do Mundo conta pontos para o ranking, mas aconteceu uma situação inusitada. Como Juan Jose Cobo Acebo não é ciclista do calendário, os 4 pontos conquistados pelo terceiro lugar não foram computados.

O pódio da Copa do Mundo 2023. No alto, com o troféu de campeão mundial, o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz). Abaixo dele, com o troféu de vice-campeão, o italiano Michele Scarponi (Lampre). Abaixo do troféu e com o seu troféu de terceiro colocado, o espanhol Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural).

A FESTA (DE NOVO)

Tal qual no Giro D'Italia, a Copa do Mundo foi parar na sala de troféus do Imperatriz F.B. Se na Grande Volta o campeão foi Rafael Andriato, na competição magna quem levou foi Primoz Roglic. E, tal qual na conquista do brasileiro, a do esloveno foi celebrada em grande estilo no Imperatriz Arena.

Se no futibou de butaum são 21 títulos, a Copa do Mundo de Ciclismo é a décima terceira do Imperatriz F.B. Roglic foi recebido como o campeão que é pelos seus companheiros de clube e, emocionado, agradeceu todo o suporte dado pela equipe ao ciclismo, que permite que ele e Andriato possa alçar voos cada vez maiores. O presidente do Imperatriz, Brasil, falou do orgulho de sua equipe em conquistar títulos em outros esportes e também exaltou o fato de que tivemos duas das quatro grandes competições do ano até aqui (as três Grandes Voltas e a Copa do Mundo) indo para o Imperatriz. A expectativa é alta para o Tour de France e a Vuelta a España...

O Imperatriz Arena lotado para receber Primoz Roglic, campeão mundial de ciclismo em 2023.

VOLTA DA COLÔMBIA

No dia 21, um lindo dia de céu azul e temperatura agradável dava início à Volta da Colômbia. Maior nação ciclística do continente americano, a Colômbia sedia uma prova com 6 etapas onde montanhas bem inclinadas são vistas em quase todas as etapas. Inclusive, a última etapa é de montanha, para coroar os campeões do geral e de montanha ao final. Por esse motivo, é uma competição não só para os corredores por etapas, mas também para os escaladores.


O contra relógio de abertura foi o melhor do ano e um dos melhores da História da LMC. A vitória coube ao italiano Fabio Aru (Liquigás), que fez o contra relógio  quase perfeito. Em segundo ficou o americano Lance Armstrong (USPS) e em terceiro o brasileiro Murilo Fischer (FDJ).


No dia 21, um lindo dia de céu azul e temperatura agradável dava início à Volta da Colômbia. Maior nação ciclística do continente americano, a Colômbia sedia uma prova com 6 etapas onde montanhas bem inclinadas são vistas em quase todas as etapas. Inclusive, a última etapa é de montanha, para coroar os campeões do geral e de montanha ao final. Por esse motivo, é uma competição não só para os corredores por etapas, mas também para os escaladores.

O contra relógio de abertura foi o melhor do ano e um dos melhores da História da LMC. A vitória coube ao italiano Fabio Aru (Liquigás), que fez um contra relógio quase perfeito. Em segundo ficou o americano Lance Armstrong (USPS) e em terceiro o brasileiro Murilo Fischer (FDJ).

No dia 27, os ciclistas largavam para a última etapa de uma Volta da Colômbia que começou tão bem e terminou decepcionando. As etapas de linha foram de baixíssimo nível, muitas quedas, vários abandonos, polêmica do TCB… mas alguém tinha que ser coroado campeão e, na corrida derradeira, 9 atletas ainda tinham chances de título, a depender dos resultados.

Lamentavelmente, foi mais uma corrida de nível baixo, mesmo com o lindo dia de céu azul e temperatura agradável. Os ciclistas formaram muitos escudos (ou parón), mostrando que não haveria cooperação para formar um pelotão forte e veloz. Após as metas volante, o número de postulantes ao título caiu para 4. Pode-se dizer que, mesmo com a indefinição sobre o título, foi uma das piores provas do ano e refletiu quase uma competição inteira.

Alejandro Valverde liderava e administrava, pedalando bem devagar. Primoz Roglic e Thor Hushovd viram nisso uma possibilidade e começaram a acelerar. Com chegada no alto, no entanto, os ciclistas pedalam em zigue-zague e isso aumenta as chances de queda. Assim, os dois que vinham acelerados acabaram se envolvendo com Philippe Gilbert, que foi ao chão. Roglic cruzaria em primeiro e Hushovd, em quarto. O TCB agiu de forma polêmica, pela segunda vez nesta Volta, e desclassificou os dois.

Com isso, o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural) foi declarado o vencedor, com o alemão Marcel Kittel (Katusha) em segundo e o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol) em terceiro.

O pódio da última etapa. No alto, com o troféu de vencedor, o espanhol Alejandro Valverde (Caja Rural). Abaixo dele, o alemão Marcel Kittel (Katusha), segundo colocado. Abaixo do troféu, o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol), terceiro colocado. Os três foram muito vaiados.

A interferência do TCB e a penalidade máxima imposta aos dois ciclistas foi o desfecho “perfeito” para uma competição tão ruim. Com 3 abandonos e 3 desclassificados pelo Tribunal, a Volta da Colômbia termina com apenas 34 ciclistas.

Como alguém tem que ganhar, o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole) terminou como campeão, apesar de cruzar apenas em trigésimo segundo e antepenúltimo lugar. Foi seu segundo título no ano (junto com o Tour de Flandres) e o quinto na LMC. O norte americano Lance Armstrong (USPS) ficou com o título de montanha, seu sexto na LMC.

Com os pontos conquistados na competição e o bônus de sexto lugar, Marcel Kittel é o novo líder do ranking, com 84 pontos.

O pódio final da Volta da Colômbia 2023. No alto, com o troféu de campeão, o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole). Abaixo dele, o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux), vice-campeão. Abaixo do troféu, com o troféu de campeão de montanha e em terceiro lugar, o norte americano Lance Armstrong (USPS).


CLÁSSICA DE SAN SEBASTIAN

No dia 28, Thor Hushovd, Frank Schleck, Chris Froome, Julian Alaphilippe, Primoz Roglic e Michele Scarponi se juntavam aos ciclistas independentes no extremo norte da Espanha para a Clássica de San Sebastian. Mesclando trechos planos (incluindo largada e chegada) com subidas duríssimas de 9 a 11%, é mais voltada aos ciclistas de clássicas. Mas os montanhistas também têm grandes chances.


Disputada debaixo de frio e chuva, a prova teve um bom nível. O pelotão andou junto até a primeira montanha, quando começaram algumas tentativas de ataque e uma delas, com Thor Hushovd e Juan Jose Cobo Acebo, foi bem sucedida. Os dois foram juntos e aumentavam a distância para o pelotão cada vez mais. Na última subida, no entanto, foi a vez do norueguês da Credite Agricole atacar e não ser mais alcançado, vencendo a prova com alguma distância para o espanhol da Caja Rural, que havia vencido em 2022 e tentava o bi. Segundo colocado em 2021 e 2022, o brasileiro Magno Nazaret (Vasco da Gama) conseguiu superar os demais do pelotão na disputa pelo terceiro lugar e completou o pódio.


Apesar da leve decepção de não ver o ciclista local vencer novamente, os espanhóis aplaudiram muito a vitória de Hushovd, que fora desclassificado na última etapa da Volta da Colômbia de forma exagerada, na opinião da maioria. Outro que abandonou a competição colombiana e correu aqui foi Michele Scarponi. Com muitas dores, pediu atendimento médico várias vezes e conseguiu completar, em último lugar. Sua forma preocupa para o restante da temporada.

O pódio da Clássica de San Sebastian. No alto, com o troféu de vencedor, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole). Abaixo dele, o espanhol Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural), segundo colocado. Abaixo do troféu, o brasileiro Magno Nazaret (Vasco da Gama), terceiro colocado.

RANKING

1º Marcel Kittel (Katusha) - 84 pontos;

2º Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus) - 79 pontos;

3º Frank Schleck (Saxo Bank) e Filippo Ganna (Acqua & Sapone) - 78 pontos.


RANKING INDEPENDENTE

1º Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural) - 40 pontos;

2º Axel Merckx (T-Mobile) - 33 pontos;

3º Magno Nazaret (Vasco da Gama) - 28 pontos.


NOTAS RÁPIDAS

  • Maio chega ao fim com 6 provas, número menor que abril, mas com provas importantíssimas do calendário.
  • Além do Tour do Rio, tivemos os campeões continentais e mundial coroados, o que deu uma espaçada maior no calendário e importância enorme à competição.
  • No campo estrutural, um novo ônibus chegou para organizar a administração da Liga e foram abertas negociações para a aquisição de novos ciclistas e de uma reformulação na diretoria. Mas as conversas ainda não foram adiante.
  • O mês botonesco não foi agitado somente no ciclismo. Abaixo uma novidade envolvendo o futibou de butaum, que parece ter vindo para ficar.


Copa Carioca de Futsal

No dia 13, o Imperatriz Arena foi palco de um belo revival. Organizado por Vasco e Imperatriz e tendo como convidados o CROL e o River Plate, os clássicos botões argolados voltaram a chutar uma bola em um torneio amistoso, chamado Copa Carioca de Futsal.


Com cinco jogadores de cada lado (sendo quatro na linha e um no gol), as equipes jogaram três rodadas, todos contra todos. As partidas tinham um tempo de 10 minutos, sem direito a substituição (apenas em caso de lesão  ou expulsão), com 8 toques coletivos e 3 individuais. Caso uma equipe fizesse 3 faltas, a terceira seria cobrada em um tiro direto da marca entre o meio de campo e a marca penal, pelo jogador que sofreu a falta. Sem cartões, o jogador que fizesse uma falta atingindo 2 jogadores ficaria 2 minutos fora; o que fizesse em 3 jogadores ficaria 3 minutos; o que atingisse 4 jogadores ficaria 4 minutos; e o que atingisse todos os adversários seria expulso de campo. Se a equipe em superioridade fizesse um gol dentro desse período, o jogador retornaria (ou um substituto, no caso de expulsão). Os dois times de melhor campanha fariam a final, em jogo único de 10 minutos. Em caso de empate, o campeão seria decidido nos pênaltis.

O pontapé inicial foi dado pelo ciclista Magno Nazaret, do Vasco da Gama, que foi mostrar os troféus conquistados após vencer a primeira e a sexta etapas do Tour do Rio 2023.

Os jogos foram os seguintes:

Primeira Rodada

CROL 2x2 Imperatriz - Hobson, Iverson, Etcheverry, Vander Carioca

Vasco 3x2 River Plate - Marcelinho, Donizete (2), Gallardo, Ortega


Segunda Rodada

River Plate 1x1 CROL - Iverson, Gallardo

Imperatriz 3x2 Vasco - Etcheverry, Benjamin (2), Donizete (2)


Terceira Rodada

CROL 1x2 Vasco - Pablo, Petkovic, Donizete

River Plate 3x3 Imperatriz - Trezeguet (3), Etcheverry (2), Vander Carioca


Final

Vasco 2x1 Imperatriz - Donizete (2), Etcheverry

A final foi disputada em um clima tenso, como é para ser. Novamente, os dois maiores protagonistas da FIFUBO faziam um jogo decisivo, cujo campeão seria aquele que errasse menos e fosse mais cirúrgico na hora de finalizar.


O Vasco abriu o marcador aos 3 minutos, quando Marcelinho abriu na direita e Donizete driblou Cristóvão, chutou colocado  e surpreendeu Charlie Brown. O Imperatriz empatou aos 6 minutos, após Carlos Germano fazer pênalti em Cristóvão e Etcheverry cobrar em seu ângulo esquerdo, com o goleiro vascaíno se esticando e não alcançando. Na saída de bola, aos 7, Donizete fez o 'toca y me voy' com Marcelinho, recebeu na direita e chutou forte e cruzado para vencer Charlie Brown novamente e finalizar a partida.

VASCO CAMPEÃO DA COPA CARIOCA DE FUTSAL

Recentemente, os jogadores do Vasco começaram a se reunir no Imperatriz Arena para jogar peladas de futsal no estilo "10 minutos ou 2 gols". As peladas, sempre divertidas, fizeram a diretoria pensar neste campeonato e convidar outras equipes a fazerem o mesmo. Às vésperas da competição, o técnico Antônio Lopes fez uma mudança certeira, tirando Léo Lima da equipe, recuando Edmundo para a meia direita e colocando Donizete de pivô. Com Mauro Galvão de fixo, Marcelinho e Edmundo criando as jogadas e Donizete finalizando, a equipe fez uma ótima campanha e conquistou o título. Donizete, inclusive, se revelou um excelente pivô e terminou a competição na artilharia, com 7 gols.


O atacante Donizete, do Vasco da Gama, recebe a bola de prata de artilheiro das mãos de Guaraná Antárctica, gerente patrocinador do Imperatriz F.B.


O Imperatriz montou o time em cima da  hora, com os seis jogadores que restaram daquela equipe que tantos títulos conquistou no campo. Uma mudança durante o campeonato fez a equipe avançar, quando Dircys tirou Leão da defesa, recuou Cristóvão e lançou Benjamin na direita. Mas o destaque absoluto foi Etcheverry. O primeiro jogador argolado da História da FIFUBO finalmente vestiu a camisa 10 do Imperatriz, botou a faixa de capitão no braço e relembrou seus melhores momentos. Além de ser o maestro da equipe, fez 5 gols na competição e terminou como vice artilheiro.


O River Plate montou sua equipe em cima da hora. Francescoli errou ao colocar Funes Mori de pivô, embora tenha conseguido manter seu toque de bola característico. Só no último jogo ele resolveu dar uma chance a Trezeguet e o maior artilheiro da atualidade não desperdiçou, fazendo logo 3 gols. A equipe acabou na terceira colocação. Já o CROL, favorito ao título por seus jogadores terem vindo do futsal, acabou sucumbindo à experiência e maior poder dos rivais, terminando na última posição. Mas a equipe, hoje presidida por Romário, mostrou sinais de evolução e pode fazer muito em futuras partidas e competições.


Embora tenha sido um campeonato amistoso, cumpriu bem o seu objetivo principal (a diversão) e plantou uma semente que pode render frutos no futuro. A pelada vascaína já é realidade e, agora, as outras equipes também querem participar, se desafiar e quem sabe até disputar mais campeonatos.


Os jogadores e a comissão técnica do Vasco posam com o troféu da Copa Carioca de Futsal.

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