sábado, 14 de fevereiro de 2015

Torneio Apertura 2015 - Primeira Rodada - 14/02/2015

Oh jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que aconteceu? Já sei, é a ausência de jogos, não é? Não se preocupe, pois neste sábado se iniciou o Torneio Apertura 2015! O calor fortíssimo poderia até prejudicar o andamento do espetáculo, mas os quatro times que colocaram o bloco na rua garantiram a diversão!

RIVER PLATE 5x4 RACING

Embalado pelo ótimo futebol apresentado nas conquistas invictas do Clausura 2014 e do Torneio Início do Apertura 2015, o River vem como o máximo favorito à conquista do Apertura deste ano. Francescoli pôde fazer todas as experiências necessárias para a equipe entrar com tudo já neste primeiro jogo. Do outro lado, os jogadores sabem do poderio do River Plate. A ordem de Paralelo é para os jogadores se concentrarem no seu futebol, sem se preocupar com o outro lado, que já os derrotara no Torneio Início (0x3). O pensamento é mostrar o mesmo futebol do Clausura 2014, quando terminou em segundo lugar e ainda fez Ruben Capria como artilheiro.

Mas bastaram 13 segundos para o River mostrar por que é o favorito ao título. Gallardo saiu a bola para Trezeguet, que driblou Ruben Capria, adiantou e, antes da chegada de Quiroz, chutou por cobertura, vencendo Saja e fazendo River 1x0.

O jogo não foi lá um primor de técnica, uma vez que o início de temporada e o forte calor atrapalharam. Aos poucos, o Racing foi se acertando e conseguiu empatar com um minuto. Latorre cobrou escanteio e Pocchetino subiu para cabecear, encobrindo Carrizzo e fazendo o seu primeiro gol com a camisa do Racing: 1x1.

O jogo ficou bom e as duas equipes tiveram chance. A melhor qualidade do River, entretanto, foi o diferencial. Aos 7 minutos, Pelletieri cobrou córner para Latorre, que tentou driblar Placente e perdeu a bola. O camisa 3 tocou a Almeyda e recebeu de volta, dando passe com precisão cirúrgica, no meio da zaga, para Ortega. O camisa 10 recebeu, invadiu a área e chutou na saída de Saja, fazendo River 2x1.

O Racing ainda encontrou tempo para empatar nos acréscimos, após falta de Gallardo em Pelletieri no meio de campo. O camisa 7 tocou a Ruben Capria nas costas da zaga e o camisa 10 trouxe para o pé esquerdo, antes de chutar em curva, fazendo Racing 2x2.

No intervalo, Francescoli tirou os nulos Gallardo e Buonanotte para colocar Coudet e Funes Mori, passando a jogar com 3 volantes. Já Paralelo trocou os também inúteis Quiroz e Acosta para colocar Fariña e Hauche.

A ideia ao colocar Fariña era marcar Trezeguet, que sobrava em campo. E foi uma medida inútil. Tão logo deu a saída, o Racing perdeu a posse de bola. Almeyda tocou a Coudet, que lançou Trezeguet. Fariña não foi feliz em sua tentativa de desarmá-lo, caiu sentado no gramado e viu o camisa 7 invadir a área, antes de tocar na saída de Saja e fazer River 3x2 aos 36 segundos.

O Racing teve que correr atrás do prejuízo novamente, mas o River já sobrava fisicamente em campo. Aos 4 minutos, Trezeguet recebeu na esquerda, driblou dois e rolou para Coudet, que invadiu a área já batendo, para fazer River 4x2.

Quando se esperava uma reação do Racing, o River já estava bem prostrado em campo, sobrando fisicamente. Os jogadores de Avellaneda cansaram e acusaram o golpe. O River aproveitou para dominar as ações. Aos 6 minutos, em novo erro de ataque do Racing, o River saiu em contra ataque rápido. Almeyda tocou a Ortega na direita, que atraiu a marcação e abriu espaços para Ferrari. O lateral avançou, invadiu a área e chutou cruzado, para fazer River 5x2.

O Racing descontou na saída de bola. Ruben Capria tocou para Martin Simeone, que correu pela esquerda e chutou cruzado, vencendo Carrizzo e fazendo Racing 3x5, aos 7 minutos.

Aos 9, o Racing botou fogo no jogo, quando Diego Capria tocou a Hauche na direita e o camisa 13 encontrou Pelletieri no meio.  Com um bom passe em profundidade, ele encontrou Ruben Capria dentro da área. O camisa 10 recebeu no pé esquerdo e chutou com efeito, vencendo Carrizzo e fazendo Racing 4x5. Mas era tarde demais.

Destaque do jogo: David Trezeguet. Autor do primeiro gol do campeonato, o camisa 7 fez outro e ainda deu assistências. Participou ativamente das jogadas de ataque e foi a principal peça para dar a vitória ao seu time na estreia.

BOCA JUNIORS 5x3 INDEPENDIENTE

Dois pontos de interrogação entravam em campo. Desde o título do Apertura passado, o Boca não empolga sua torcida, que também não ajuda. O time não joga com a técnica do River, mas na base da raça e, para isso, o apoio da torcida é fundamental. Do lado do Independiente, o vice campeonato do Apertura e da Copa Olé fizeram a equipe desanimar e fazer um Clausura ruim. A ideia aqui é partir para cima desde o início e conquistar pontos desde o início. A boa campanha no Torneio Início (foi vice, novamente) empolga os atletas.

Desde o início, o que se viu foi o Boca empurrando o adversário para dentro de sua área. A torcida fazia sua parte e o gol era questão de tempo. Aos 2 minutos, após Riquelme chutar e Navarro mandar a córner, Riquelme cobrou no segundo pau e Palermo cabeceou sem chances para o goleiro, fazendo Boca 1x0.

O gol inflamou a torcida e o time de Buenos Aires dominou o primeiro tempo inteiro. O Independiente errava muito e dependia de chutes de longe, chegando a acertar o travessão de Abbondanzieri 3 vezes. Após um desses lances, a bola sobrou para o Boca e Mattheu teve que fazer obstrução a Palermo na entrada da área. Basualdo rolou para Arruabarrena, que chutou no ângulo de Navarro, fazendo Boca 2x0, aos 7 minutos.

No intervalo, Madeirite trocou Cagna e Palacio por Battaglia e Viatri. Já Bayer tirou Mattheu e Parra e colocou Acevedo e Gandin.

O Boca ampliou logo na saída de bola. Riquelme e Battaglia tabelaram até a entrada da área, cabendo ao camisa 10 chutar no ângulo de Navarro e fazer Boca 3x0 aos 46 segundos.

Somente quando já perdia de 3, o Independiente resolveu jogar. Aos 3 minutos, Silvera recebeu na intermediária, muito longe da área, mas resolveu arriscar. A bola tocou no travessão de Abbondanzieri e morreu no fundo da rede: Independiente 1x3.

Mas o dia era do Boca e a goleada não tardaria a chegar. Aos 5 minutos, Abbondanzieri cobrou tiro de meta cheio de efeito, enganando a defesa do Independiente. Viatri recebeu sozinho, invadiu a área e chutou alto na saída de Navarro, fazendo Boca 4x1.

Aos 7 minutos, o Independiente descontou novamente, quando Busse recebeu de Silvera e procurou o camisa 11 novamente, pois este estava iluminado. Silvera recebeu, se livrou de Ibarra e, da entrada da área, mandou sem chances para Abbondanzieri, fazendo Independiente 2x4.

O que parecia um gol de honra inflamou a equipe de Avellaneda, que partiu para cima. Aos 9 minutos, Fredes tocou a Gracián nas costas da zaga. Da entrada da área, o camisa 19 chutou alto, sem chances para Abbondanzieri e deu um toque dramático aos jogo: Independiente 3x4.

Mas o Boca era senhor da situação e não se acanhou. Na saída de bola, aos 10, Riquelme tocou a Battaglia, que driblou dois jogadores e chutou no ângulo de Navarro, dando números finais ao confronto: Boca 5x3.

Destaque do jogo: Juan Roman Riquelme. O camisa 10 participou ativamente do jogo, se movimentando na defesa, no meio e no ataque.  Deu assistências e ainda fez um gol.

NOTAS RÁPIDAS

  • 3 jogadores conseguiram milestones na rodada. Ao marcar contra o River, Martin Simeone chegou a 30 gols com a camisa do Racing. O primeiro de Ruben Capria, também contra o River, foi o de número 40 dele com a camisa do Racing. Gracián incendiou o jogo contra o Boca, mas seu gol também foi importante por ser o de número 50 dele com a camisa do Independiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A FIFUBO quer te ouvir!