domingo, 22 de dezembro de 2013

Supercopa FIFUBO 2013

Neste domingo foi disputado o último jogo do ano na FIFUBO. E não valia pouca coisa, "apenas" a Supercopa FIFUBO, que é a Copa dos Campeões da nossa Federação. Como as atividades só começaram no segundo semestre, apenas os campeões da Copa Olé e do Torneio Clausura disputaram esta taça, em jogo único, com campo neutro. Se o empate persistisse ao final do tempo regulamentar, teríamos disputa de pênaltis.

RACING 3x3 RIVER PLATE

O Racing, campeão da Copa Olé, vinha a campo disposto a apagar os vexames da final do Torneio Início (quando foi goleado pelo rival Independiente) e do Clausura (quando nem se classificou para os playoffs), apostando tudo na conquista deste último troféu.

A equipe foi a campo com 1. Saja, 2. Diego Capria, 4. Gamboa, 6. Pocchetino, 3. Enrique; 5. Quiroz, 7. Pelletieri, 8. Martin Simeone, 10. Ruben Capria (c); 9. Acosta, 11. Latorre. O treinador Madeirite, auxiliado por Buchanan's Special Reserve 3, tinha no banco 12. Fariña e 13. Hauche.
O River Plate, campeão do Clausura, vinha embalado pela conquista e disposto a se consolidar como melhor equipe da FIFUBO no ano de 2013.
A equipe foi a campo com 1. Carrizzo, 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet, 30. Buonanotte. O treinador Francescoli, auxiliado por Blue Steel, tinha no banco 8. Coudet e 9. Funes Mori

É difícil precisar como a partida seria, pois logo aos 20 segundos, Buonanotte acertou Acosta, Quiroz e Ruben Capria, levando o cartão vermelho. Na cobrança de falta, Acosta tocou para Pelletieri, recebeu na frente e, da entrada da área, chutou forte e cruzado para fazer Racing 1x0, logo a um minuto de jogo. Foi o décimo gol de Acosta com a camisa do Racing.

O gol e a expulsão desestabilizaram o River, que levou um tempo a se reorganizar, mas isso foi um grande problema, pois aos 2 minutos, Barrado dividiu com o goleiro Saja e a bola sobrou para Quiroz reiniciar o ataque. Ele tocou para Diego Capria, que lançou para Acosta no ataque. O camisa 9, de costas para o gol, tocou atrás para Ruben Capria, que tabelou com Pelletieri e deu para Acosta na direita, dentro da área. Desta vez de frente, o camisa 9 chutou. A bola explodiu no travessão e no chão atrás de Carrizzo. O juiz, Wilson Neca, assinalou gol e uma grande confusão começou. Enquanto o time de Avellaneda comemorava o 2x0, os jogadores do River partiram para cima do árbitro e foi preciso a polícia intervir.

Malandro, o treinador do River, Francescoli, aproveitou a confusão para redistribuir o time em campo, exigindo uma presença maior dos laterais no lugar dos pontas, enquanto Ortega recuaria mais para ajudar Gallardo na armação, deixando Barrado e Almeyda na marcação, a fim de impedir os avanços de um endiabrado Acosta.

E foi assim que, aos 3 minutos, o River conseguiu reequilibrar o jogo. Com Berizzo, Trezeguet e Gallardo rondando a área do Racing, a bola acabou sobrando para Enrique cometer um erro infantil. Ele tentou inverter o jogo cruzando a bola pela entrada da área. A bola caiu nos pés de Berizzo na esquerda, que tocou para Gallardo e recebeu de volta, chutando de primeira e vencendo Saja: River 1x2.

O gol assustou o Racing, que passou a errar muito e ver o River lhe rondar a área. Com isso, o empate era questão de tempo e ele saiu aos 7 minutos, quando Gallardo tocou a Ferrari na direita, o lateral avançou pela ponta e tocou para Trezeguet na entrada da área. O camisa 7 driblou Quiroz com facilidade, entrou na área e chutou no canto direito de Saja, para fazer River 2x2.

No intervalo, Madeirite trocou Enrique e Latorre por Fariña e Hauche, além de conversar bastante sobre marcação e troca de passes. Já Francescoli tirou Barrado e Ortega para colocar Coudet e Funes Mori. A mudança fazia com que a equipe passasse a jogar com dois atacantes mais centralizados, além de redistribuir o time em campo para encolher os espaços.

O segundo tempo ficou chato, com o Racing marcando forte e o River sem saber como sair. A coisa ficou assim até os 7 minutos, quando um erro de Bordagaray na saída de bola, que caiu aos pés de Berizzo. O camisa 6 tocou para Coudet girar e bater forte, surpreendendo Saja e virando para o River: 3x2.

O desespero tomou conta do Racing, mas Ruben Capria e Acosta colocaram a bola no chão e resolveram jogar. Deu certo! Aos 9 minutos, Capria tocou para Acosta livre na direita. O camisa 9 avançou para o meio, chamando a marcação, e tocou para Capria na direita. O camisa 10 avançou e chutou de trivela. A curva fez a bola entrar no ângulo e empatar o jogo: Racing 3x3.
 
Assim, teríamos pênaltis, com o River levando vantagem por ter sido campeão do Clausura justamente na disputa de grandes penalidades. O Racing ainda não tinha disputado assim. Na primeira série, Almeyda perdeu para o River e Bordagaray perdeu para o Racing. Logo na segunda série, tanto Placente quanto Gamboa perderam suas cobranças. Depois disso, mais 6 cobranças alternadas foram feitas até Almeyda perder novamente. A defesa de Saja fechou o placar em 10x9.

RACING CAMPEÃO DA SUPERCOPA FIFUBO 2013

Jogadores do Racing fazendo a volta olímpica com os troféus da Supercopa FIFUBO e da Copa Olé.

A conquista do time do Racing apaga um pouco o fracasso no Clausura, além de consagrar Acosta (o melhor em campo) e Saja (que pegou duas penalidades), além de ser a primeira da equipe.

RESUMO DAS EQUIPES

  • Boca Juniors - A equipe de La Boca decepcionou só pelo fato de ter perdido o título do Clausura. Liderou parte do certame, nunca foi ameaçada e ainda terminou vice-campeã, com o artilheiro do campeonato (Palermo). Por vezes criticado, o time de Paralelo precisa de títulos em 2014 para acalmar sua torcida.
  • Estudiantes - Prejudicado pelo "Escândalo das bainhas" no primeiro turno, se recuperou no segundo e fez uma grande temporada. Mostrou que tem time para brigar por títulos no ano que vem.
  • Huracán - Grande surpresa da temporada, mesmo com o "Escândalo das bainhas" também lhe acertando. Liderou boa parte do campeonato, se classificou para os playoffs e, mesmo sendo goleado nos dois jogos semifinais, sai consagrado e fortalecido para a próxima temporada.
  • Independiente - O título do Torneio Início do Clausura foi o único conquistado pela equipe, que chegou a ser considerado favorito para o Clausura, com um futebol vistoso. Por pouco não se classifica à final, o que mostra que está fazendo um trabalho correto para levantar taças na próxima temporada.
  • Racing - Campeão da Copa Olé de forma surpreendente, entrou como grande favorito para o Torneio Clausura, apesar de ter perdido a final do Torneio Início para o grande rival de forma acachapante (0x3). No entanto, jamais apresentou um bom futebol na Liga e nunca entrou na zona de classificação. Com apenas 3 vitórias em 12 jogos, deixou na sua torcida um sentimento enorme de frustração, mas a vitória na Supercopa FIFUBO deixou o saldo positivo, com duas conquistas em três competições. É uma incógnita para o ano que vem, pois ninguém sabe se o time da Copa Olé ou o do Clausura vai atuar durante o ano.
  • River Plate - O grande campeão do Torneio Clausura colocou metas ambiciosas na Liga e cumpriu todas, se classificando em primeiro, ganhando os dois jogos da semifinal e erguendo a taça em cima do maior rival. O único ponto baixo da temporada foi a derrota para o Boca no primeiro turno do Clausura, quando tomou uma humilhante virada. Vem para 2014 como a equipe a ser batida.
  • San Lorenzo - Também prejudicado pelo "Escândalo das bainhas", entrou no Clausura como favorito e terminou na última posição. Com problemas físicos, técnicos e táticos, o treinador Nilson chegou a colocar o cargo à disposição, mas os jogadores se uniram em torno dele. Romagnoli foi o grande destaque e só não foi eleito o craque do campeonato por ter perdido na votação de desempate. É uma incógnita para o ano que vem, tudo dependerá do trabalho na pré-temporada.

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