quarta-feira, 1 de outubro de 2025

LMC - Setembro - 01/10/2025

Setembro se foi, levando as competições de ciclismo, mas deixando um monte de outras modalidades esportivas e suas disputas. Com 75% do ano completo, vamos ver como o mês se desenrolou.

TROFÉU BRASIL

No feriado de 7 de Setembro, os ciclistas se encontraram em Niterói, para a disputa do Troféu Brasil 2025. A corrida larga no túnel Charitas-Cafubá, passa pela estrada da cachoeira (uma subida com 7% de inclinação), chega ao Largo da Batalha, passa pela subida do Parque da Colina (com 6% de inclinação) e, dali, passa no plano por Piratininga e Itaipu, cuja linha de chegada é quase na praia. O traçado indica ser uma prova mais para os ciclistas de clássicas, mas os sprinters também têm chances.

O desfile militar da Liga dos Reinos, antes do Troféu Brasil de Ciclismo.
O feriado de 7 de Setembro sempre começa com o desfile militar e, dali, parte para o Troféu Brasil.

A corrida foi disputada em um dia frio, com muito vento e chuva fina em alguns momentos e, após 19 dias sem competições, os ciclistas entregaram uma boa prova, com uma fuga sendo formada após a subida da cachoeira, mas com o pelotão mantendo-se a uma distância segura. Em Itaipu, todos estavam alinhados para uma emocionante chegada em sprint.

Mas toda a emoção da chegada ficou em suspenso, por conta de Tom Dumoulin, o pior ciclista da temporada. Ao lado de Fabian Cancellara, o holandês da Sunweb era o único que ainda não havia vencido em todo o circuito, mas vinha liderando e com chances de vencer. Porém, no calor do sprint, foi tocado, se desequilibrou e terminou na nona posição. Assim, os dois primeiros colocados teriam que ser julgados pelo TCB e toda a magia do sprint poderia ser jogada por terra. Por sorte, o Tribunal decidiu que ninguém seria punido, já que era um sprint apertado e com muitos na disputa.

Assim, Danilo Di Luca (Liquigás), venceu a corrida que havia sido terceiro em 2019 (na primeira edição). Em segundo chegou o holandês Bauke Mollema (Rabobank) e, em terceiro, fechando a dobradinha italiana no pódio, Filippo Ganna (Acqua & Sapone), em uma prova muito boa e que terminou sem abandonos. O Troféu Brasil é o segundo título de Danilo Di Luca no ano e seu oitavo na LMC.

O pódio do Troféu Brasil 2025. No alto, com o troféu de vencedor, Danilo Di Luca (Liquigás). Abaixo dele, o holandês Bauke Mollema (Rabobank), segundo colocado. Abaixo do troféu e fechando a dobradinha italiana no pódio, Filippo Ganna (Acqua & Sapone), terceiro colocado.

FRANK SCHLECK CAMPEÃO DA LMC 2025

O luxemburguês da Saxo Bank teve uma temporada avassaladora, assim como já havia sido no ano passado. Só que, em 2024, ele liderou o ranking o ano inteiro e, no último mês, perdeu a liderança para Oscar Freire, que se sagrou campeão 17 pontos à frente de Schleck.

Mas isso não aconteceu em 2025. Vice-líder em janeiro, assumiu a liderança em fevereiro e não perdeu mais, conquistando o sonhado título da LMC com 191 pontos, contra 138 do vice-campeão, o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep). O ano de 2025 foi inteiro de Frank Schleck, que venceu 4 corridas, foi segundo em 7 e terceiro em outras 14. A conquista da LMC o fez chegar a 4 títulos no ano e a 17 na LMC.

O luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank), com o troféu de campeão da LMC em 2025.

RICHARD CARAPAZ CAMPEÃO DO CIRCUITO INDEPENDENTE 2025

O equatoriano da Movistar teve um ano peculiar. Até maio, sequer figurava entre os 3 primeiros, mas foi nesse mês que assumiu a liderança e não largou mais, terminando o ano com 99 pontos, contra 96 de Juan José Cobo Acebo (então campeão e que tentava o bi).

Com 4 vitórias, 4 segundos lugares e 5 terceiros, além do título de montanha do Tour do Rio, Richard Carapaz venceu uma disputa apertada com outros rivais para conquistar o título do Circuito Independente pela primeira vez, seu quinto título na LMC.

O equatoriano Richard Carapaz (Movistar), com o troféu de campeão do Circuito Independente 2025.

ROCK & ROLL RACING

No dia 08, os oito melhores classificados do ranking da LMC e o campeão e o vice do Circuito Independente se encontraram nos Estados Unidos para a disputa do Rock & Roll Racing, a Copa dos Campeões do Ciclismo na LMC. Participaram da edição deste ano, pela LMC e nessa ordem, Frank Schleck, Fernando Gaviria, André Greipel, Thibaut Pinot, Rafael Andriato, Tom Boonen, Filippo Pozzato e Andy Schleck, que empatou no ranking com Mark Cavendish, mas se classificou pelo número de títulos (2x1). Pelo Circuito Independente, participaram Richard Carapaz e Juan José Cobo Acebo. Assim, a edição 2025 desta competição conta com 4 sprinters, 3 escaladores, 2 corredores por etapas e 1 ciclista de clássicas.

FENDER

No dia 08, os 10 atletas se encontraram em Scottsdale, Arizona, para a primeira das duas corridas, que seria uma prova de montanha começando com 9% e, após a metade, encarando subidas de 7, 6 e 10% na linha de chegada, mais voltada para montanhistas.

Foi uma corrida emocionante, com uma tentativa de fuga no início e o pelotão reagrupando até a metade do percurso. Depois dali, as montanhas eram mais numerosas, favorecendo a formação da fuga. E foi assim que o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank) conseguiu se valer de suas características de escalador, partiu e não foi mais incomodado para vencer, a despeito do excelente “sprint pra cima” do belga Tom Boonen (Quickstep), que suou sangue, mas só conseguiu o segundo lugar. Em terceiro chegou o vencedor desta corrida em 2023, o espanhol Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural), que travou um duelo eletrizante com o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux), que terminou em quarto. A prova teve bom nível e terminou sem abandonos. Com a vitória, Andy Schleck lidera o Rock & Roll Racing.

O pódio da prova da Fender. No alto, com o troféu de vencedor, o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank). Abaixo dele, o belga Tom Boonen (Quickstep), segundo colocado. Abaixo do troféu, o espanhol Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural), terceiro colocado.

GIBSON

No dia 09, Nashville, no Tennessee, foi o palco da última corrida do Rock & Roll Racing, com uma prova totalmente plana, à exceção de uma subida de 5% na metade, sendo mais voltada para os sprinters.

Disputada em um dia de sol e calor, a corrida foi de um nível excelente, com os ciclistas dando duro e entregando um belo espetáculo, que teve Filippo Pozzato como protagonista. O italiano da Acqua & Sapone saiu em fuga logo cedo, manteve um ritmo elevadíssimo e venceu de forma incontestável a mesma corrida que vencera em 2022 (quando foi campeão). Em segundo chegou o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux), mas quem comemorou mesmo foi o terceiro colocado, o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank), que já havia vencido a prova anterior e, completando o pódio, comemorou o título do Rock & Roll Racing 2025, em uma bela prova que terminou sem abandonos.

O pódio da prova da Gibson, no Rock & Roll Racing. No alto, com o troféu de vencedor, o italiano Filippo Pozzato (Acqua & Sapone). Abaixo dele, o francês Thibaut Pinot (Française De Jeux), segundo colocado. Abaixo do troféu, o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank), terceiro colocado.

Este foi o terceiro título de Andy Schleck na temporada, o seu primeiro Grammy de Prata e o oitavo na LMC, coroando de forma espetacular um excelente ano para os irmãos Schleck. O Rock & Roll Racing não conta pontos para o ranking.

O pódio do Rock & Roll Racing 2025. No alto, com o troféu de campeão, o luxemburguês Andy Schleck (Saxo Bank). Abaixo dele, os vice-campeões, o francês Thibaut Pinot (FDJ) e o italiano Filippo Pozzato (Acqua & Sapone), este com o troféu de vencedor da última corrida. Abaixo do troféu de campeão, o espanhol Juan José Cobo Acebo (Caja Rural), terceiro colocado.

EDDY MERCKX CHALLENGE

Na quarta-feira, 10, o presidente da LMC e maior lenda do esporte recebia os 9 ciclistas escolhidos para a disputa do Eddy Merckx Challenge, que seria disputado com uma típica clássica de primavera em sua cidade natal, Meensel-Kiezegem, na região do Brabante Flamengo, Flandres (região central da Bélgica). Pendentes curtas e acentuadas, pavê e muros antes da chegada em sprint tornavam o desafio mais duro ainda. Participaram da edição desse ano, além do próprio Eddy Merckx, o seu filho, Axel, os campeões das 3 Grandes Voltas, André Greipel (Giro D’Italia), Murilo Fischer (Tour de France) e Filippo Pozzato (Vuelta a España), Fabian Cancellara e Tom Dumoulin (os únicos que não venceram na temporada), Frank Schleck (campeão da LMC), Richard Carapaz (campeão do Circuito Independente) e Mark Cavendish (vencedor em 2024).


O calor que fez durante a prova só serviu para massacrar ainda mais os ciclistas, mas eles fecharam a temporada com chave de ouro, em uma prova excelente e de altíssimo nível. O anfitrião puxou o ritmo ao sair em fuga, mas o pelotão o acompanhou de perto, reincorporou e o que se viu dali em diante foi uma sucessão de ataques e contra ataques, mas o último muro fez todos se reagruparem para uma emocionante chegada em sprint, que entrou para a história da LMC, pois disputavam a vitória o ciclista que não havia vencido na temporada e o anfitrião, com o atual campeão um pouco atrás.

A decisão foi para o photofinish e terminou com vitória do belga Eddy Merckx (sem equipe), que mostrou a todos por que é a maior lenda do ciclismo em todos os tempos. Ao suíço Fabian Cancellara (Saxo Bank) restou o segundo lugar e, ao inglês Mark Cavendish (T-Mobile), campeão em 2024, o terceiro lugar.

No desafio de 2025, ninguém superou o lendário ciclista, que havia sido terceiro em 2023 e, na edição deste ano, conquistou o seu primeiro título na LMC, além de sua primeira vitória, em uma prova espetacular e que terminou sem abandonos.

O pódio do Eddy Merckx Challenge 2025. No alto, com o troféu de campeão, o belga Eddy Merckx (sem equipe). Abaixo dele, o suíço Fabian Cancellara (Saxo Bank), segundo colocado. Abaixo do troféu, o inglês Mark Cavendish (T-Mobile), terceiro colocado.

RANKING

1º Frank Schleck (Saxo Bank) - 191 pontos;
2º Fernando Gaviria (Quickstep) - 138 pontos;
3º André Greipel (Lotto Belisol) - 130 pontos.

RANKING INDEPENDENTE

1º Richard Carapaz (Movistar) - 103 pontos;
2º Juan José Cobo Acebo (Caja Rural) - 100 pontos;
3º Axel Merckx (T-Mobile) - 92 pontos.

NOTAS RÁPIDAS
  • Setembro terminou com apenas 3 competições disputadas, um número muito menor que agosto e setembro do ano passado (13), mas isso se deu porque só faltavam essas provas para encerrar o calendário, o que ocorreu no dia 10.
  • O nível das corridas subiu e não tivemos um abandono sequer no mês, um número bem superior a agosto (11) e a setembro de 2024 (8).
  • Com o fim das competições em 2025, mas com outras modalidades sendo disputadas, o blog continuará a postar mensalmente. Teremos, também, uma postagem especial com o resumo do segundo semestre da LMC e outra, em dezembro, com o resumo do ano (esta, geral).

JSL

O último final de semana do inverno trouxe a competição de setembro na JSL, a Primavera Skatista. Em um cenário totalmente florido, os skatinhos amadores entregaram uma competição muito emocionante no sábado (20).

Na primeira bateria, Negro Fumante fez uma volta incrível, cravando 9,5 contra 8,5 de Manoel Mau Exemplo e 8 de Jorge Ben10. Na segunda, foi a vez de Charlinho Charlô fazer 9,5, depois que Fandinho Macaco e Dalminho Tadafila fizeram 9. Com essa disputa intensa, os classificados precisavam ir bem nas tricks para conseguirem avançar. Mas o que as voltas tiveram de maravilhosas, as tricks foram decepcionantes. Nem tanto pelo strawberry milkshake, onde Manoel Mau Exemplo e Fandinho Macaco acertaram todas, Negro Fumante só errou uma e Jorge Ben10 e Dalminho Tadafila acertaram 2. Mas os flips foram horrorosos. Manoel Mau Exemplo acertou 2 e Jorge Ben10, 1. Negro Fumante, Fandinho Macaco, Dalminho Tadafila e Charlinho Charlô não acertaram um sequer. Assim, se classificaram à final Manoel Mau Exemplo e Negro Fumante (na primeira bateria) e Fandinho Macaco e Dalminho Tadafila (na segunda). Jorge Ben10 e Charlinho Charlô foram eliminados, sendo este último a maior decepção da temporada até aqui. Depois de fazer a maior nota da primeira bateria, errou todas as tricks e se despediu da competição de forma humilhante.

Na bateria final, Manoel Mau Exemplo e Negro Fumante voltaram a dar show na volta, cravando 9,5. Fandinho Macaco fez 8,5 e Dalminho Tadafila, 8. Nas tricks, Dalminho Tadafila, Negro Fumante e Fandinho Macaco acertaram 3 strawberry milkshakes e Manoel Mau Exemplo, 1. Nos flips, os erros continuaram. Dalminho Tadafila errou todas e deu adeus ao título. Negro Fumante acertou 1 e Fandinho Macaco, 2. Tudo se resumiria à quantidade de acertos de Manoel Mau Exemplo, que precisava de 3 para ir para o desempate, mas acertou apenas 2. Com isso, Negro Fumante conquista a Primavera Skatista, com 13,5 pontos, a mesma pontuação de Fandinho Macaco, mas a nota na volta deu a Negro Fumante o título (9,5 x 8,5). Manoel Mau Exemplo ficou em terceiro, com 12,5 pontos e, em quarto, Dalminho Tadafila (11 pontos).

Essa disputa final foi bem emocionante, ainda mais por ser o tira-teima entre Negro Fumante e Fandinho Macaco. Cada um tinha 3 títulos na temporada (o outro foi conquistado por Manoel Mau Exemplo) e, ao finalizarem em primeiro e segundo, mostraram que a disputa em 2025 ficará entre eles. Negro Fumante conquista seu quarto título na temporada e interrompe uma sequência de 3 títulos seguidos de Fandinho Macaco, já que este conquistara a Copa de Jade, o Campeonato Brasileiro e o Trasher Magazine Jam em sequência, nas competições amadoras. Entre o Trasher e o Brasileiro, tivemos a Skatemania, que é disputada entre os amadores e pros em uma única competição. Após o título, Negro Fumante abre vantagem na liderança do ranking, com 51 pontos, contra 45 de Fandinho Macaco.

Negro Fumante recebe o troféu da Primavera Skatista 2025.

No domingo, 21, foi a vez dos skatinhos pro irem para a pista em altíssimo nível. Somente Aurelien Giraud (8,5) e Chris Joslin (8) não conseguiram entrar para o 9-club. Rovani Fukuoka e Tony Walk fizeram 9,5, enquanto Pepe Bala Perdida, Cecil Peñarrubia, Raica Leal, Nyjah Dallas, Fabiana Delfino e Nuno Santamaria fizeram 9. Na fase de manobras, o strawberry milkshake manteve o ritmo elevadíssimo. Rovani Fukuoka, Tony Walk, Chris Joslin e Fabiana Delfino acertaram todos; Aurelien Giraud, Pepe Bala Perdida e Nuno Santamaria só erraram 1; Raica Leal e Nyjah Dallas acertaram 3; e Cecil Peñarrubia foi o único a destoar, acertando apenas 2. Nos flips, o nível caiu bastante. Aurelien Giraud, Tony Walk e Fabiana Delfino acertaram 2; Pepe Bala Perdida, Rovani Fukuoka e Chris Joslin acertaram apenas 1; Cecil Peñarrubia, Raica Leal, Nyjah Dallas e Nuno Santamaria erraram todos. Vale lembrar que, na Primavera Skatista, está sendo usado um tipo de piso mais macio, que prejudica os flips, pois o skatinho quica quando volta.

Na primeira bateria, se classificaram Tony Walk (16,5), Rovani Fukuoka (15,5) e Aurelien Giraud (14,5), com Pepe Bala Perdida (14) e Cecil Peñarrubia (11) eliminados. Na segunda bateria, os classificados foram Fabiana Delfino (16), Chris Joslin (14) e Nuno Santamaria (13). Raica Leal e Nyjah Dallas (ambos com 12) foram eliminados.

Na grande final, as voltas foram de pura categoria. Chris Joslin e Rovani Fukuoka foram os que destoaram, com 8,5. Fabiana Delfino fez 9, enquanto Nuno Santamaria e Aurelien Giraud fizeram 9,5. Mas o melhor ficou para Tony Walk. Último a entrar na pista, o norte-americano conseguiu o único 10 da competição, com uma volta perfeita.

No strawberry milkshake, o nível continuou altíssimo, com Nuno Santamaria e Fabiana Delfino acertando todos; Aurelien Giraud, Rovani Fukuoka e Tony Walk errando só 1; e Chris Joslin errando 2. Nos flips, como esperado, o nível caiu. Chris Joslin errou todas as tentativas; Nuno Santamaria, Rovani Fukuoka e Tony Walk só acertaram 1 e Fabiana Delfino, 2. Mas quem deu show foi Aurelien Giraud, que acertou 3 e, somado aos 4 strawberry milkshakes e ao 9,5 na volta, anotou 16,5 pontos e se sagrou campeão da Primavera Skatista, o seu primeiro título na JSL.

O francês sai como campeão, mas deve-se falar também do brilho de Fabiana Delfino. Campeã das duas últimas competições, a norte-americana ficou com o vice-campeonato, ao anotar 16 pontos. Nuno Santamaria (15,5) foi o terceiro. Tony Walk (15) foi o quarto, depois de tirar o único 10 da competição e 4 strawberry milkshakes. A diferença para tirá-lo do pódio ficou no único flip que acertou. Em quinto ficou Rovani Fukuoka (13,5), em sexto Chris Joslin (11,5). Pepe Bala Perdida foi o sétimo, Raica Leal ficou em oitavo, Nyjah Dallas foi o nono e Cecil Peñarrubia foi o décimo.

O vice-campeonato deu a Fabiana Delfino a liderança do ranking pro, com 39 pontos, contra 34 de Pepe Bala Perdida, que não pontuou nesta etapa.

Aurelien Giraud conquista o seu primeiro título (e da França) na JSL, com a Primavera Skatista.

SUBBUTEO

Na noite de sexta-feira, 05, foi realizado o Torneio Início da Liesa Subbuteo 2025. Nesse ano, a competição foi disputada na modalidade streebbuteo, o famoso 3 contra 3 de rua, com duas pedras marcando os gols, 5 minutos ou 3 gols para decidir quem avançava à fase seguinte. Os quatro últimos colocados da última Liesa Subbuteo fizeram uma fase preliminar para decidir os dois que avançariam às quartas de final e, dali, os jogos rolariam até termos o campeão.

Depois de uma competição intensa, Mangueira e Beija-Flor chegaram à final, em um duelo interessantíssimo. A Mangueira era a atual campeã do Torneio Início e, para chegar à final, derrotou Unidos da Tijuca (3x2) e Viradouro (3x1). A Beija-Flor, campeã olímpica de streetbbuteo em 2024, participou de todas as fases, sempre vencendo por 3x1. Caíram ante a finalista as equipes do Salgueiro, da Mocidade e da Portela.

A final foi eletrizante. A Mangueira fez 1x0 e 2x1 com André, mas a Beija-Flor buscou a igualdade nas duas ocasiões, com Guga Gaúcho. A emoção foi até o final, quando a Beija-Flor resolveu marcar a jogada de André pela ponta esquerda, mas a Mangueira mudou a estratégia e atacou pelo meio. Ma Luca recebeu de Pablo, tirou Marquinho da jogada e empurrou para o gol, dando à Mangueira o bicampeonato do Torneio Início (2024/2025) e a seu atacante, André, a artilharia da competição, com 5 gols.

Os jogadores da Mangueira são cumprimentados pelo senhor Zeca Drummond, presidente de Subbuteo da FIFUBO, após conquistarem o Torneio Início da Liesa Subbuteo 2025.

No sábado, 13, começou a Liesa Subbuteo. As 10 equipes se enfrentavam em turno único, com as 4 melhores avançando às semifinais e, após estas, uma rodada final com disputas de nono e décimo lugares, sétimo e oitavo, quinto e sexto, terceiro e quarto e a grande final.

Os resultados da primeira rodada foram os seguintes: Unidos da Tijuca 2x2 Imperatriz, Mocidade 1x1 Viradouro, Mangueira 2x4 Portela, Beija-Flor 3x2 Vila Isabel e Salgueiro 1x2 Estácio de Sá. Na rodada inaugural, os quatro gols de Vitor contra a Mangueira deram a ele o destaque e a artilharia da competição, mas muita água ainda iria rolar nas rodadas seguintes.

O lendário goleiro Carlos Germano dá o pontapé inicial da Liesa Subbuteo 2025.

Ao final do mês, 4 rodadas já haviam sido disputadas cheias de emoção. Duas equipes se destacaram até então, com a Beija-Flor sendo a principal, vencendo os 4 jogos que disputou e liderando a competição. Do outro lado, no entanto, a sempre favorita Viradouro foi a única a não vencer e terminou o mês em décimo e último lugar. A classificação da Liesa ao fim de setembro era a seguinte:

1º Beija-Flor - 12 pontos;
2º Mangueira e Portela - 9 pontos;
4º Unidos da Tijuca - 7 pontos;
5º Salgueiro - 6 pontos;
6º Imperatriz - 4 pontos, saldo de -1;
7º Mocidade - 4 pontos, saldo de -2;
8º Estácio de Sá - 3 pontos, saldo de -3;
9º Vila Isabel - 3 pontos, saldo de -4;
10º Viradouro - 1 ponto.

Vitor (Portela) era o artilheiro, com 7 gols, seguido de Léo (Estácio de Sá) e Bernardo (Salgueiro), com 6.

BASEBALL SOCIETY

No domingo, feriado de 7 de Setembro, os jogadores de Isótopos e Pescadores subiram a serra rumo a Teresópolis, para a Série Serrana, um total de 3 jogos naquela cidade, um misto de torneio e partidas de exibição. Não é só amistoso, porque são 3 jogos para definir quem é o vencedor da série, mas não é uma competição porque não conta como título ao final; apenas a definição de quem é o ganhador.

O primeiro jogo foi disputado no dia 7 e foi muito emocionante. Bem diferente do primeiro, que terminou com 1x0 para os Pescadores, aqui o jogo começou a mil, com 9 corridas sendo anotadas só no primeiro inning (Isótopos 5x4 Pescadores). No segundo inning, os Isótopos anotaram mais uma corrida e finalizaram em 6x4. Mas, no último inning, os Pescadores se superaram. Após terem dois eliminados, anotaram uma corrida e conseguiram lançar um corredor à segunda base. E aí o herói improvável voltou. Rebatedor improvisado que anotou o home run que deu aos Pescadores a primeira vitória, Matt Lawton foi para o home plate sabendo que poderia empatar, virar ou até perder o jogo. Mas, novamente, conseguiu o que parecia impossível, anotando novo home run e impulsionando duas corridas para virar o jogo.

Os Pescadores saem na frente na série ao fazerem 7x6 e Matt Lawton foi eleito o MVP da partida, com 2 home runs e 3 corridas impulsionadas. Também anotaram, pelos Pescadores, Marquis Grissom (com um home run que impulsionou 2 corridas) e Alfonso Soriano (que impulsionou 2 corridas, sendo uma com uma rebatida simples e outra, em home run).

Do lado dos Isótopos, o destaque foi o craque dominicano D'Angelo Jimenez, que anotou um home run que impulsionou 3 corridas e uma rebatida simples, nas 3 vezes em que foi rebater. Também anotaram para os Isótopos Sean Casey (em um home run que impulsionou uma corrida) e Eric Chavez (que impulsionou 2 corridas em uma rebatida dupla).

O primeiro jogo da Série Serrana, em um campo gramado.

Na sexta-feira, 12, os dois times voltaram a se enfrentar, no Clube Português, na segunda das três partidas da série. Desta vez, o jogo foi bem diferente. Os Pescadores começaram bem, com Carlos Sanchez acertando uma rebatida dupla que impulsionou duas corridas, mas quando os Isótopos foram para o bastão, o massacre começou. Foram nada menos que 6 corridas na primeira entrada. Com Michael Young arrebentando nos arremessos, nenhuma corrida foi permitida aos Pescadores na segunda entrada, enquanto os Isótopos anotaram mais duas. Os Pescadores foram para a última entrada pressionados a tirar uma desvantagem enorme, mas Michael Young continuou arrasador, com strike-out atrás de strike-out, até eliminar os três rebatedores rivais e encerrar a partida sem a necessidade dos Isótopos de irem para o bastão. A vitória por 8x2 foi impressionante, a primeira dos Isótopos no Baseball Society.

O MVP da partida foi Michael Young, que se recuperou do trauma de ter cedido um home-run na partida anterior que terminou com o jogo. Do lado dos Isótopos, anotaram Jeromy Burnitz (2 corridas em uma rebatida tripla e um home run), Vernon Wells (com 2 corridas em uma rebatida dupla e outra tripla), Eric Chavez (com um home run que impulsionou 3 corridas) e D'Angelo Jimenez (que anotou uma corrida em uma rebatida tripla).

Do lado dos Pescadores, não há muito o que destacar. Tirando Carlos Sanchez (que anotou as duas corridas de sua equipe com uma rebatida dupla), o resto fracassou totalmente. Somente Alfonso Soriano, com uma rebatida dupla, e Marquis Grissom e Matt Lawton, com uma rebatida simples cada, conseguiram chegar em base.

A segunda partida foi disputada no Clube Português.

O terceiro e último jogo da série foi disputado na sexta-feira, 19. Com uma vitória para cada lado, o vencedor ali sairia também com o título da Série Serrana. A partida foi disputada no Campo da Independência.

O Campo da Independência foi o palco do terceiro e último jogo da Série Serrana.

Após Jeromy Burnitz e Vernon Wells serem eliminados por strike-out, foi a vez de Alex Sanchez ir para a rebatida. O cubano acertou um home-run que abriu os trabalhos para os Isótopos. Os Pescadores foram "3 up, 3 down", com os 3 rebatedores sendo eliminados rapidamente e, assim, a primeira entrada terminou 1x0 para os Isótopos.

A segunda entrada decidiu o jogo. O astro dominicano D'Angelo Jimenez acertou um home-run para ampliar o marcador e logo Jeromy Burnitz e Vernon Wells foram eliminados por strike-out de novo. Alex Sanchez voltou a rebater bem, com uma dupla, e Sean Casey fez uma simples. Aí chegou Eric Chavez, que acertou um home-run e anotou mais 3 corridas para os Isótopos. Desnorteados, os Pescadores conseguiram anotar duas corridas, com uma rebatida dupla de Carlos Sanchez (que impulsionou Matt Lawton) e outra de Marquis Grissom (que impulsionou Sanchez). A segunda entrada terminou 5x2 para os Isótopos.

Novo home-run de Jeromy Burnitz na terceira entrada ampliou a vantagem dos Isótopos e obrigou os Pescadores a anotar 4 corridas, mas novo "3 up, 3 down" acabaram com as chances. Os Isótopos venceram o jogo por 6x2 e conquistaram a série por 2x1.

O MVP da partida foi Eric Chavez, com seu home-run que anotou 3 corridas, mas Alex Sanchez (com uma rebatida simples, uma dupla e um home-run), D'Angelo Jimenez e Jeromy Burnitz (com 1 home-run cada) e Sean Casey (com uma rebatida simples e outra dupla) foram os destaques de uma equipe que também contou com excelentes arremessos de Michael Young e um Carlos Guillen soberano na defesa.

Do lado dos Pescadores não há muito o que se destacar, a não ser Marquis Grissom e Carlos Sanchez (cada um com uma rebatida dupla e uma corrida impulsionada). Também se pode destacar Matt Lawton (com uma rebatida dupla) e Todd Helton (com uma rebatida simples), mas esses foram ofuscados pelo péssimo jogo dos astros da equipe, Alfonso Soriano e David Ortiz, que passaram em branco. Ortiz foi uma decepção a série inteira, conseguindo apenas uma rebatida simples e outra dupla e não anotando uma corrida.

Os Isótopos vinham em uma berlinda, após perderem o primeiro jogo da história na FIFUBO (0x1) e o primeiro da série (5x6), mas se impuseram ao vencer a primeira partida em seus 17 anos de existência (8x2) e o jogo derradeiro (6x2) com autoridade, de lavada.

O rebatedor e jardineiro esquerdo dos Isótopos, Eric Chavez, foi eleito o MVP da série e, também, o artilheiro, com 8 corridas impulsionadas. Só para se ter uma ideia de como ele foi avassalador, o vice-artilheiro foi D'Angelo Jimenez (Isótopos), com 5. Do lado dos Pescadores, Marquis Grissom, Matt Lawton e Carlos Sanchez foram os maiores anotadores, com 3, cada.

Eric Chavez, dos Isótopos, foi o MVP e o artilheiro.

Eric Chavez também foi o maior slugger, ao lado de D'Angelo Jimenez. O slugger é o rebatedor que mais conquista bases com suas rebatidas, mas só contam as bases que ele alcança. Se já houver algum corredor em bases, esse não conta. Chavez e Jimenez conquistaram 13 bases, cada. Jeromy Burnitz e Vernon Wells, também dos Isótopos, vieram a seguir, com 12. Do lado dos Pescadores, o melhor slugger foi Matt Lawton, com 11.

D'Angelo Jimenez e Eric Chavez, os maiores sluggers da Série Serrana.


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