domingo, 6 de novembro de 2016

Copa Olé 2016 - Final - 06/11/2016

E chega o dia da grande final da Copa Olé 2016! A chuva parou, o público lotou o Itaquá Dome e as equipes se prepararam para esta data majestosa!

Do lado do Estudiantes, a competição começou com a marca da desconfiança. Tida como uma das piores equipes do torneio e às voltas com problemas físicos, os jogadores foram mostrando jogo a jogo que estavam prontos para alçar voos mais altos. Após estrear como azarão contra o Racing e estar perdendo por 2x0, o time de La Plata arrancou um empate na raça, com um gol de falta de Verón no último lance, e se classificou nos pênaltis. Nas semifinais, no melhor jogo do torneio, bateram o San Lorenzo por 3x2, com autoridade. Chegavam a esta final com a moral elevada e a expectativa de conquistar seu primeiro título na FIFUBO. Para isso, Cristaldo mandava a campo o time com 21. Andujar, 2. Angeleri, 3. Desábato, 4. Federico Fernandez e 6. Marco Rojo; 5. Rodrigo Braña, 11. Juan Sebastian Verón (c), 7. Enzo Perez e 8. Leandro Benítez; 10. Gastón Fernandez e 9. Mauro Boselli. A equipe, que tinha Douradino como auxiliar, tinha ainda 12. Mathias Sanchez e 13. Hernan Rodrigo Lopez como opções no banco.

Do lado do Velez, a certeza de que a equipe mete medo nos adversários e é tida como uma das maiores da FIFUBO hoje. Ao estrear batendo o Boca por 3x1, mostrou que a fama é verdadeira, o que se confirmou quando empatou com o River no último minuto (2x2) e levou a classificação nos pênaltis. Chegavam à final dispostos a fazer história e se tornarem o primeiro time a conquistar a taça duas vezes. Assim, Tripa Seca mandou o time a campo com 1. Sosa, 2. Gino Peruzzi, 4. Juan Sabia, 6. Sebá Dominguez e 3. Emiliano Papa; 5. Fernando Gago, 8. Claudio Hussain (c), 7. Lucas Romero e 11. Federico Insua; 10. Dario Hussain e 9. Turco Assad. A equipe, que tinha Parraguez como auxiliar, ainda levava no banco 12. Lucas Pratto e 13. Fabian Cubero.

Equipes no campo, prontas para o início do jogo. A saída foi do Estudiantes.
A bola rolou e as duas equipes começaram a se movimentar, buscando as melhores oportunidades para abrir o marcador. Algumas chances foram criadas de lado a lado, mas faltava organização e isso complicava na maioria das vezes.

O primeiro gol aconteceu aos 4 minutos, na primeira vez que um time se organizou. Após tentativa de lançamento para Gastón Fernandez, Sebá Dominguez apareceu no meio do caminho e interceptou a bola. Colocando-a no chão, o camisa 6 viu Turco Assad se movimentando no ataque e fez o lançamento. O camisa 9 recebeu na entrada da área, de costas para o gol. Girando, se livrou da marcação de Desábato, invadiu a área e chutou na saída de Andujar, fazendo Velez 1x0 e indo comemorar com o treinador, que lhe deu um gesto de confiança.

O gol acendeu as duas equipes, mas o Estudiantes tinha dificuldades para se armar. Com Leandro Benítez mal na armação, Gastón Fernandez sumido e Angeleri e Marco Rojo tímidos no apoio, a equipe de La Plata não tinha como sair para o ataque e, com isso, foi cedendo espaços para o Velez, que adiantou a marcação e passou a criar melhores oportunidades. Foi assim aos 7 minutos, quando Gino Peruzzi ganhou de Leandro Benítez no pé de ferro na intermediária de defesa do Estudiantes. Após ganhar a disputa, o camisa 2 viu que o time de La Plata estava concentrado no lado direito e, com um lançamento primoroso, inverteu o jogo para a esquerda, onde encontrou Emiliano Papa. O camisa 3 recebeu na lateral da área e, com chute cruzado, venceu Andujar, fazendo Velez 2x0.

O primeiro tempo estava perfeito para o Velez e um pesadelo para o Estudiantes, que não conseguia organizar mais nada. Após mais uma roubada de bola, desta vez na esquerda com Papa, a bola foi a Gago no meio, que encontrou Insua mais à frente. O camisa 11 passou a Claudio Hussain, que abriu na direita para seu irmão, Dario. Invertendo com o meio campo, o camisa 10 tocou a Romero, que recebeu na entrada da área, de frente para o gol e pôde escolher o canto onde mandar a bola, longe do alcance de Andujar: Velez 3x0.

O primeiro tempo de pesadelo para o Estudiantes fez Cristaldo se desesperar. No intervalo, ele tentava juntar os cacos e escolher quem sair. Os eleitos foram Leandro Benítez e Gastón Fernandez, que deram lugar a Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez. O Estudiantes voltava à tática que funcionou contra o Racing, com 3 volantes, sendo Verón uma espécie de terceiro homem para armar. Já o Velez confiava bastante na conquista do título e Tripa Seca se deu ao luxo de fazer mudanças para garantir que todos participassem da final. Saíram Juan Sabia e Dario Hussain para as entradas de Cubero e Lucas Pratto. Assim, Cubero entraria na zaga e ajudaria na saída de bola.

O jogo voltou com o Estudiantes correndo desesperadamente e se abrindo para o Velez matar no contra ataque. Assim, a equipe de Buenos Aires colocou a bola no chão e foi tocando. Com apenas dois minutos, Cubero desarmou Boselli e iniciou um momento que lembrou o Barcelona, com toques curtos e pacientes. De Cubero, a bola chegou a Sebá, que tocou a Gago no meio. O camisa 5 abriu na direita para Peruzzi, que procurou Claudio Hussain. O camisa 8 tocou para Lucas Pratto, que devolveu a Insua. Com um toque primoroso, o camisa 11 encontrou Romero dentro da área, em lance muito parecido com o do terceiro gol. Mas Andujar saiu do gol e derrubou Romero antes que ele tentasse o drible e José Roberto Wright marcou pênalti. Gago cobrou no ângulo esquerdo de Romero, que se esticou, mas não achou: Velez 4x0.

A partir daí, o Estudiantes jogou a toalha e o Velez passou a tocar a bola, se limitando a tentar uma ou outra situação em que estivesse bem claro o chute. Com paciência e aos gritos de "olé", os jogadores do Velez foram tocando e esperando o tempo passar. Quando o Estudiantes recuperava, partia rápido para tentar marcar. Aos 8 minutos, conseguiu seu gol de honra, em cobrança de tiro de meta de Andujar, que encontrou Enzo Perez no meio. O camisa 7 abriu a Angeleri na direita, que foi ao fundo e cruzou para trás. Hernan Rodrigo Lopez chutou de primeira e venceu Sosa, fazendo Estudiantes 1x4, mas já era tarde.

VELEZ SARSFIELD CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2016

A equipe do Velez vence o Estudiantes por 4x1 e se sagra bicampeã legítima da Copa Olé 2016, já que conquistou também em 2014 (não houve competição em 2015), além de ser a primeira equipe a levantar o troféu duas vezes (Independiente, Boca e Racing têm um título cada). A conquista veio para coroar o grande trabalho de Tripa Seca, que em sua primeira competição (Apertura 2014) ficou em último e, dali, arrancou para conquistas de títulos e grandes vitórias, que fizeram a fama de sua equipe.

O presidente da Rádio Olé, Jorge Mario Trasmonte, e o presidente da FIFUBO, Gabriel Omar Batistuta, entregam a Copa Olé para o capitão do Velez, Claudio Hussain
Além disso, o Velez demonstra sua supremacia entre os times argentinos da FIFUBO, ao conquistar os dois torneios disputados no ano (Torneio Início do Apertura e Copa Olé), além de se classificar para a final da Supercopa FIFUBO contra o Imperatriz (campeão da Copa 3 Corações), que será disputada em dezembro. O Velez já foi campeão da Supercopa, em 2014, enquanto o Imperatriz tem 3 conquistas (2003, 2010 e 2015).

Quatro foram os artilheiros da Copa Olé: Gallardo (River Plate), Dario Hussain (Velez Sarsfield), Enzo Perez (Estudiantes) e Julio Buffarini (San Lorenzo), com 2 gols cada.

Foto oficial dos jogadores e comissão técnica do Velez, com a taça da Copa Olé 2016

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